terça-feira, 20 de março de 2012

Moçambique: Frelimo desmente plano para matar líder da oposição. Afonso Dhlakama


Dhlakama, o terrorista esquizofrénico
Destak – Lusa

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, rejeitou hoje que pretenda utilizar os serviços secretos moçambicanos para matar o presidente da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo) e líder da oposição, Afonso Dhlakama.

A Renamo acusou no último sábado a Frelimo de planear o assassínio de Afonso Dhlakama, infiltrando agentes dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), a secreta moçambicana, em manifestações para exigir a saída do presidente da Renamo da cidade de Nampula, norte de Moçambique.

A cidade de Nampula tem vivido nos últimos tempos momentos de tensão, desde que a Força de Intervenção Rápida (FIR) invadiu a delegação da Renamo, para dispersar centenas de ex-guerrilheiros que estavam ali concentrados desde janeiro.

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É a tal coisa. As notícias são o que são mas por vezes não são o que aconteceu. Acima está tudo muito bem até ao pormenor de não mencionar que a FIR agiu após vários atropelos à legalidade por parte dos homens da Renamo. Várias - de onde podemos destacar o sequestro de dois jornalistas e ainda as insistentes queixas de moradores da zona do aquartelamento quanto a atitudes de falta de civismo e desassossego dos da Renamo.

Acresce que a Frelimo pode não ser flor que se cheire mas é público e notório que a Renamo tem na sua liderança um individuo com acentuados sintomas de esquizofrenia que conduzem a ameaças várias de reavivar a guerra em Moçambique porque não vence os pleitos eleitorais nas urnas. Dhlakama, líder da Renamo, encarna muitas vezes em declarações o tipo de terrorista que quer ver tudo a ferro e fogo sem contemplação nem respeito pela vida humana. Sendo verdade as “carradas” de erros, corrupção e crimes da Frelimo no passado e um pouco no presente, com a Renamo o país e o nobre povo moçambicano não tem por que esperar melhorias, antes pelo contrário. Moçambique o que precisa é de uma alternativa política credível para em ação democrática e pacífica legitimamente apear a Frelimo dos poderes. Moçambique não precisa das guerras da Renamo, nem dos seus golpes de teatro a fazerem-se de vítimas. Que os moçambicanos tenham tudo isto presente e que saibam lutar pela paz e pela democracia. (Redação PG – Helena Ricoli)

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