Nesta segunda (11), as assembleias de base estão referendando a decisão tomada em plenária nacional, na semana passada. Os funcionários técnicos-administrativos reivindicam, principalmente, reajuste do piso salarial da categoria, considerado o menor do serviço público. Eles também pleiteiam ajustes no plano de carreira. Na quarta (13), outras categorias de servidores públicos federais reforçam o movimento.
Najla Passos – Carta Maior
Brasília - Os funcionários técnico-administrativos das universidades federais aderiram, nesta segunda (11), à greve da educação, iniciada pelos docentes em 21/5 e que já atinge 51 instituições federais de ensino superior. Em plenária realizada nos dias 4 e 5/6, a categoria aprovou a paralisação quase por unanimidade. Hoje, assembleias de base realizadas pelo país estão respaldando a decisão.
“Ainda não é possível avaliar quantas instituições já estão paradas, mas nossa expectativa é de construção de uma greve forte, que obrigue o governo federal a negociar as reivindicações da categoria”, afirma o coordenador de Organização Sindical da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra), José Ronaldo Ribeiro Esmeraldo.
Segundo ele, de 2007 até agora, a Fasubra já realizou 52 reuniões com o governo, sem conseguir sensibilizá-lo para atender a pauta de reivindicações da categoria. “Nesse período, nossas perdas só foram se acumulando. Temos, hoje, o pior piso salarial do serviço público federal: R$ 1.034”, justifica. O coordenador relata que, em 2005, o piso salarial da categoria equivalia a três salários mínimos, enquanto hoje chega a apenas 1,6. “Em 2007, quando mudamos nosso plano de carreira, o piso ficou estipulado em 2,6 salários mínimos. Mas, de lá para cá, o valor foi sendo achatado”, explica.
Além do aumento no piso, os servidores pleiteiam outros ajustes no plano de carreira implantado desde 2007. Entre eles, o reposicionamento dos aposentados, que foram enquadrados em posição inferior a de expectativa para final da carreira, e a racionalização de cargos que não apresentam remuneração compatível com a função.
“Os próprios reitores reclamam que a expansão universitária tem trazido inúmeros problemas de contratações. Como os salários não são atrativos, é difícil preencher as vagas e, quando são preenchidas, os candidatos logo optam por outras carreiras”, acrescenta.
Também está na pauta da categoria a defesa da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e a defesa do caráter público dos hospitais universitários, entre outras. Não há previsão de quando ocorrerá nova rodada de negociação com o governo. “Estamos aguardando a apresentação de uma contraproposta à nossa pauta”, acrescenta o sindicalista.
Novas adesões
“Ainda não é possível avaliar quantas instituições já estão paradas, mas nossa expectativa é de construção de uma greve forte, que obrigue o governo federal a negociar as reivindicações da categoria”, afirma o coordenador de Organização Sindical da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra), José Ronaldo Ribeiro Esmeraldo.
Segundo ele, de 2007 até agora, a Fasubra já realizou 52 reuniões com o governo, sem conseguir sensibilizá-lo para atender a pauta de reivindicações da categoria. “Nesse período, nossas perdas só foram se acumulando. Temos, hoje, o pior piso salarial do serviço público federal: R$ 1.034”, justifica. O coordenador relata que, em 2005, o piso salarial da categoria equivalia a três salários mínimos, enquanto hoje chega a apenas 1,6. “Em 2007, quando mudamos nosso plano de carreira, o piso ficou estipulado em 2,6 salários mínimos. Mas, de lá para cá, o valor foi sendo achatado”, explica.
Além do aumento no piso, os servidores pleiteiam outros ajustes no plano de carreira implantado desde 2007. Entre eles, o reposicionamento dos aposentados, que foram enquadrados em posição inferior a de expectativa para final da carreira, e a racionalização de cargos que não apresentam remuneração compatível com a função.
“Os próprios reitores reclamam que a expansão universitária tem trazido inúmeros problemas de contratações. Como os salários não são atrativos, é difícil preencher as vagas e, quando são preenchidas, os candidatos logo optam por outras carreiras”, acrescenta.
Também está na pauta da categoria a defesa da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e a defesa do caráter público dos hospitais universitários, entre outras. Não há previsão de quando ocorrerá nova rodada de negociação com o governo. “Estamos aguardando a apresentação de uma contraproposta à nossa pauta”, acrescenta o sindicalista.
Novas adesões
As 31 entidades representativas dos servidores públicos federais que participam da campanha 2012 unificada aprovaram, em 5/6, adesão total à greve. Na quarta (13), paralisam suas atividades os professores das escolas técnicas e de aplicação, os servidores da Justiça Federal, do Ministério Público e do IBGE. No dia 18, aderem as categorias que integram a Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais (Condsef).
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