Público - Lusa
A eurodeputada Ana Sousa referiu nesta terça-feira que Portugal deve “sujar as mãos” e intervir na resolução do impasse político na Guiné-Bissau.
Para a eurodeputada socialista, Portugal deve assumir a responsabilidade de comandar o processo, uma vez que “ninguém mais o vai fazer”. Portugal deverá intervir de foma a solucionar a crise política que se instalou no país, após um autodenominado comando militar ter usurpado o poder, a 21 de Abril, depondo as autoridades eleitas.
Segundo a socialista, “Portugal por todas as razões tem obrigações especiais, não tem de ter complexos coloniais, tem de fazer o que for preciso para ajudar o povo a restabelecer o Governo e as entidades constitucionais. Sabemos até pelo processo de Timor-Leste que muitas vezes é preciso um advogado para além do próprio país. Neste caso o advogado tem de ser Portugal”.
O caso começa a ter cada vez mais eco nas instâncias europeias, com a União Europeia a aplicar sanções aos responsáveis pelo golpe de Estado e instabilidade que o país está a viver. Os 21 elementos do comando militar foram proibidos de viajar para o território europeu e os bens registados em solo comunitário foram congelados. Para Ana Gomes “é o momento da UE reiterar que não tolera golpes de Estado como aqueles que impuseram uma solução inconstitucional e contrária ao direito internacional”.
As declarações da eurodeputada surgiram um dia após o Presidente Cavaco Silva reafirmar a oposição a qualquer situação que legitime golpes de Estado. “O que sabemos é que a instabilidade militar que há algum tempo se verifica na Guiné-Bissau é responsável pelo empobrecimento e pelo sofrimento do povo guineense e, neste momento, estamos seriamente preocupados com a degradação da situação económica, social e humanitária e pela falta de respeito pelos direitos humanos no território da Guiné-Bissau”, afirmou Cavaco Silva no encontro com o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, na segunda-feira.
O Parlamento Europeu vai adoptar esta quarta-feira uma resolução sobre a instabilidade na Guiné-Bissau, que transita do plenário de dia 23 de Maio, onde já foi discutida, ao mesmo tempo que irá votar resoluções sobre o conflito entre o Sudão e o Sudão do Sul e a instabilidade na República Democrática do Congo.
Segundo a socialista, “Portugal por todas as razões tem obrigações especiais, não tem de ter complexos coloniais, tem de fazer o que for preciso para ajudar o povo a restabelecer o Governo e as entidades constitucionais. Sabemos até pelo processo de Timor-Leste que muitas vezes é preciso um advogado para além do próprio país. Neste caso o advogado tem de ser Portugal”.
O caso começa a ter cada vez mais eco nas instâncias europeias, com a União Europeia a aplicar sanções aos responsáveis pelo golpe de Estado e instabilidade que o país está a viver. Os 21 elementos do comando militar foram proibidos de viajar para o território europeu e os bens registados em solo comunitário foram congelados. Para Ana Gomes “é o momento da UE reiterar que não tolera golpes de Estado como aqueles que impuseram uma solução inconstitucional e contrária ao direito internacional”.
As declarações da eurodeputada surgiram um dia após o Presidente Cavaco Silva reafirmar a oposição a qualquer situação que legitime golpes de Estado. “O que sabemos é que a instabilidade militar que há algum tempo se verifica na Guiné-Bissau é responsável pelo empobrecimento e pelo sofrimento do povo guineense e, neste momento, estamos seriamente preocupados com a degradação da situação económica, social e humanitária e pela falta de respeito pelos direitos humanos no território da Guiné-Bissau”, afirmou Cavaco Silva no encontro com o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, na segunda-feira.
O Parlamento Europeu vai adoptar esta quarta-feira uma resolução sobre a instabilidade na Guiné-Bissau, que transita do plenário de dia 23 de Maio, onde já foi discutida, ao mesmo tempo que irá votar resoluções sobre o conflito entre o Sudão e o Sudão do Sul e a instabilidade na República Democrática do Congo.
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