Público, com agências
Uma médica legista australiana concluiu, passados mais de 30 anos, que foi afinal um dingo [um cão selvagem comum na Austrália] que levou a recém-nascida Azaria Chamberlain de uma tenda, em 1980, ilibando assim os pais da criança, que alegaram a sua inocência.
A história foi muito falada durante a década de 1980 e até deu origem a um filme protagonizado por Meryl Streep - “Um Grito de Coragem”/“A Cry in The Dark”. O corpo do bebé nunca foi encontrado.
O desaparecimento da recém-nascida - com nove semanas - foi imputado aos seus pais e ambos foram condenados pela morte da filha. A mãe da criança chegou mesmo a cumprir três anos de cadeia antes de ser libertada e indemnizada pelo Estado australiano por prisão injusta após a descoberta de novas provas.
Durante todos estes anos, porém, os pais fizeram questão de provar a sua inocência, o que aconteceu agora, mais de 30 anos depois. A médica legista Elizabeth Morris determinou que terá sido um dingo que levou a recém-nascida de uma das tendas onde a família estava alojada, numa zona remota da Austrália, acabando por lhe causar a morte.
“Obviamente que estamos aliviados por termos chegado ao fim desta saga”, disse a mãe, Lindy Chamberlain-Creighton à porta do tribunal. “A Austrália vai deixar de poder dizer que os dingos não são animais perigosos”, acrescentou.
Por seu lado, o pai da criança, Michael Chamberlain - que entretanto se separou de Lindy - referiu que, finalmente, “a verdade veio ao de cima”. “Agora temos alguma paz e a possibilidade de colocarmos o espírito da nossa filha em descanso”, indicou.
Com este veredicto da médica legista pôde finalmente ser emitida a certidão de óbito da pequena Azaria.
Durante todos estes anos os Chamberlain nunca desistiram de provar a sua inocência e deram início a uma campanha que pretende provar que os dingos são responsáveis por vários ataques contra humanos.
Este caso agitou a opinião pública na década de 1980. Muitos nunca acreditaram que o bebé teria sido levado por um cão selvagem.
O desaparecimento da recém-nascida - com nove semanas - foi imputado aos seus pais e ambos foram condenados pela morte da filha. A mãe da criança chegou mesmo a cumprir três anos de cadeia antes de ser libertada e indemnizada pelo Estado australiano por prisão injusta após a descoberta de novas provas.
Durante todos estes anos, porém, os pais fizeram questão de provar a sua inocência, o que aconteceu agora, mais de 30 anos depois. A médica legista Elizabeth Morris determinou que terá sido um dingo que levou a recém-nascida de uma das tendas onde a família estava alojada, numa zona remota da Austrália, acabando por lhe causar a morte.
“Obviamente que estamos aliviados por termos chegado ao fim desta saga”, disse a mãe, Lindy Chamberlain-Creighton à porta do tribunal. “A Austrália vai deixar de poder dizer que os dingos não são animais perigosos”, acrescentou.
Por seu lado, o pai da criança, Michael Chamberlain - que entretanto se separou de Lindy - referiu que, finalmente, “a verdade veio ao de cima”. “Agora temos alguma paz e a possibilidade de colocarmos o espírito da nossa filha em descanso”, indicou.
Com este veredicto da médica legista pôde finalmente ser emitida a certidão de óbito da pequena Azaria.
Durante todos estes anos os Chamberlain nunca desistiram de provar a sua inocência e deram início a uma campanha que pretende provar que os dingos são responsáveis por vários ataques contra humanos.
Este caso agitou a opinião pública na década de 1980. Muitos nunca acreditaram que o bebé teria sido levado por um cão selvagem.
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