De modo a que o povo possa entender o que é dito pelos líderes do país, os membros do parlamento nacional querem que os discursos oficiais sejam feitos em tétum, informa o jornal Diário Nacional.
"O Tétum seria a escolha mais acertada para os discursos durante as cerimónias do Estado, para que haja uma total compreensão por parte da população, e não através da Língua Portuguesa. Apesar da Constituição da RDTL estipular que as línguas oficias sejam o Português e o Tétum, há que ter em conta as limitações do povo”, afirmou o deputado do Partido Democrático Virgilio Hornai ao JN Diário, na sequência do discurso do Presidente do PN aquando da visita do Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-moon.
Virgílio Hornai, Presidente da Comissão F (Educação, Saúde, Cultura, Género e Veteranos) acrescenta que o povo precisa de estar informado e não focar os discursos numa só língua.
"Nas cerimónias solenes têm de falar e discursar em Tétum para que todas as pessoas possam perceber," continua.
O deputado da Fretilin, Inácio Moreira, partilha da mesma opinião.
"Nós falamos as duas línguas, no entanto temos escolher a língua que o povo se sente mais à vontade, já que também têm o direito serem informados", disse.
Relativamente a esta questão, o Presidente do Parlamento Nacional, Vicente Guterres, referiu que há cursos de língua portuguesa para deputados e funcionários do parlamento.
"Quem é que disse que o povo não sabe falar português?” questiona.
Vicente Guterres discorda com algumas opiniões contraditórias e considera que os críticos não têm espírito de patriotismo.
“Por vezes digo que há falta de patriotismo. Quando dizemos que o português tem de esperar pelo tétum ou vice-versa, é do conhecimento geral que o tétum está em fase de desenvolvimento e precisa de tempo. Logo, é impensável dizer que o português tem de esperar até que o tétum se desenvolva e desta forma caminharem juntos. Isto com certeza que não é uma boa ideia, se o português já está desenvolvido, temos que avançar com o tétum o mais rápido possivel. Faltam termos na área jurídica, filosófica ou técnica e é nossa obrigação enriquecer o tétum,” esclarece.
SAPO TL com JN Diário - com Vicente Guterres na foto
"O Tétum seria a escolha mais acertada para os discursos durante as cerimónias do Estado, para que haja uma total compreensão por parte da população, e não através da Língua Portuguesa. Apesar da Constituição da RDTL estipular que as línguas oficias sejam o Português e o Tétum, há que ter em conta as limitações do povo”, afirmou o deputado do Partido Democrático Virgilio Hornai ao JN Diário, na sequência do discurso do Presidente do PN aquando da visita do Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-moon.
Virgílio Hornai, Presidente da Comissão F (Educação, Saúde, Cultura, Género e Veteranos) acrescenta que o povo precisa de estar informado e não focar os discursos numa só língua.
"Nas cerimónias solenes têm de falar e discursar em Tétum para que todas as pessoas possam perceber," continua.
O deputado da Fretilin, Inácio Moreira, partilha da mesma opinião.
"Nós falamos as duas línguas, no entanto temos escolher a língua que o povo se sente mais à vontade, já que também têm o direito serem informados", disse.
Relativamente a esta questão, o Presidente do Parlamento Nacional, Vicente Guterres, referiu que há cursos de língua portuguesa para deputados e funcionários do parlamento.
"Quem é que disse que o povo não sabe falar português?” questiona.
Vicente Guterres discorda com algumas opiniões contraditórias e considera que os críticos não têm espírito de patriotismo.
“Por vezes digo que há falta de patriotismo. Quando dizemos que o português tem de esperar pelo tétum ou vice-versa, é do conhecimento geral que o tétum está em fase de desenvolvimento e precisa de tempo. Logo, é impensável dizer que o português tem de esperar até que o tétum se desenvolva e desta forma caminharem juntos. Isto com certeza que não é uma boa ideia, se o português já está desenvolvido, temos que avançar com o tétum o mais rápido possivel. Faltam termos na área jurídica, filosófica ou técnica e é nossa obrigação enriquecer o tétum,” esclarece.
SAPO TL com JN Diário - com Vicente Guterres na foto
2 comentários:
Também não se sabe porque é que estes deputados se preocupam que Vicente Guterres discursa em português. O Guterres é um fugitivo da UDT para PCD e daí para o CNRT, que passou toda a vida dele a defender autonomia com Portugal. Para além disto, o português é uma das línguas oficiais do país. O que o presidente do parlamento disse ou não disse, muito dos timorenses estão marimbando com isso, porque nada lhe melhora a vida.
Um discurso com tradução (tetun/português) seria de grande valia
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