SIC, com foto - Lusa
O presidente do
Sindicato Nacional dos Maquinistas (SMAQ), António Medeiros, afirmou à Lusa que
as expectativas para a greve de sexta-feira, 5 de outubro, são que seja o
culminar da semana de greve na CP, com paralisação total.
"O impacto
será necessariamente maior. A não ser os serviços mínimos que serão respeitados
nos termos da decisão do Tribunal Arbitral, a circulação será suprimida",
afirmou António Medeiros, no dia em que a supressão de comboios se situava
entre 60 e 65%, com uma adesão "total".
Em declarações à
agência Lusa hoje de manhã, a porta-voz da empresa, Ana Portela, disse que os
serviços urbanos de Lisboa e Porto continuam a ser os mais afetados pela greve
dos maquinistas da CP, com mais de 70% de supressões em Lisboa.
António Medeiros
referiu que o SMAQ vai cumprir "escrupulosamente" os serviços mínimos
e continua à procura de um "entendimento com a tutela", algo que não
tem acontecido até aqui.
O pré-aviso de
greve prolonga-se até dia 31 de outubro e poderá ser prolongado caso não haja
acordo com a administração da CP, salientou o presidente do SMAQ.
A CP informou hoje
que prevê que possam ocorrer, por motivos de greve, entre dias 7 e 31 de
outubro "algumas perturbações e supressões nos serviços Urbanos de Lisboa,
Urbanos do Porto, Urbanos de Coimbra, Regional e InterRegional".
A empresa
ferroviária realçou, em comunicado assinado pelo Conselho de Administração, que
"em 2012 ainda não existiu um único dia de calendário que, de uma maneira
ou outra, não tenha sido perturbado por greves".
A CP lembrou a
ligação entre os protestos e as alterações ao Código do Trabalho, não tendo,
assim, "qualquer meio de dar satisfação a essas reivindicações para evitar
ou conter o conflito, uma vez que tem o estrito dever de cumprir com as leis da
República e as determinações do Governo".
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