PAICV pede
a partidos e parceiros sociais esforços no combate à crise
14 de Novembro de
2012, 13:56
Cidade da Praia, 14
nov (Lusa) - O PAICV, no poder em
Cabo Verde desde 2001, apelou hoje às restantes forças
partidárias e aos parceiros sociais para que unam esforços no combate à crise
económica internacional, que está a afetar já o arquipélago.
O apelo foi feito
pelo secretário-geral do Partido Africano da Independência de Cabo Verde
(PAICV), Armindo Maurício, no final de um encontro de cerca de hora e meia com
o presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, para analisar a situação do
país, na véspera de o Parlamento debater e votar o Orçamento do Estado (OE)
para 2013.
"Estamos todos
a viver um momento difícil, de crise. Os nossos parceiros estão já a braços com
elevados índices de desemprego e Cabo Verde não está imune. Os financiamentos
estão limitados a todos os níveis e todas as propostas contidas no OE 2013
refletem essas dificuldades", disse Armindo Maurício.
"Temos de
encontrar soluções conjuntas entre os poderes, parceiros sociais e partidos
políticos para dar sustentabilidade à economia cabo-verdiana e manter esse
equilíbrio que temos conseguido até agora", acrescentou.
Sobre a audiência
com Jorge Carlos Fonseca, o secretário-geral do PAICV disse terem sido passados
em revista "quase todos os aspetos da atualidade" do país,
nomeadamente o OE 2013 e os desafios de futuro, mas não avançou pormenores.
"Foi um
diálogo positivo. Passamos em revista quase todos os aspetos da atualidade,
como o OE 2013 e os desafios do futuro. Mas o mais importante é saber que todos
os poderes, parceiros e sociedade civil estão sedentos na procura de melhores
entendimentos", referiu, louvando a iniciativa do chefe de Estado.
Jorge Carlos
Fonseca começou hoje a receber os representantes dos partidos políticos para
analisar a situação económica de Cabo Verde e o OE 2013, que será discutido e
votado no Parlamento cabo-verdiano no fim deste mês.
Hoje, o presidente
cabo-verdiano recebe o líder do Movimento para a Democracia (MpD), continuando
na quinta-feira as audiências com outros partidos políticos, centrais
sindicais, associações empresariais e patronato.
JSD // VM.
Oposição de Cabo
Verde denuncia "aumento brutal" dos impostos no Orçamento do Estado
para 2013
14 de Novembro de
2012, 14:05
Cidade da Praia, 14
nov (Lusa) - O Movimento para a Democracia (MpD, oposição) considerou hoje que
a proposta de Orçamento do Estado para 2013 apresentada pelo Governo de Cabo
Verde, caso se mantenha inalterada, significará um "aumento brutal"
dos impostos.
Em declarações aos
jornalistas no final de uma audiência com o Presidente de Cabo Verde, Jorge
Carlos Fonseca, o líder do MpD, Carlos Veiga, lembrou que o aumento vai recair
"sobre as já sobrecarregadas famílias e as empresas", na sequência da
inevitável subida dos preços da água, eletricidade, transportes e comunicações.
"Há um aumento
brutal dos impostos que vai recair nas famílias e empresas, que ficarão sem
folga, de forma a permitir o crescimento económico. Se não for alterado, também
não reduzirá as despesas do Estado", sustentou Carlos Veiga.
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