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Lisboa, 14 nov
(Lusa) – Os elementos da PSP estão a ser alvo de arremesso de várias pedras
arrancadas da calçada junto à escadaria da Assembleia da República por dezenas
de manifestantes de cara tapada.
Algumas das pedras
já partiram quatro escudos do cordão policial formado após o derrube das
barreiras metálicas de proteção.
A PSP já reforçou o
cordão policial com mais elementos do corpo de intervenção.
Num dos momentos de
tensão que se tem vivido junto ao parlamento, um dos manifestantes conseguiu
tirar um escudos ao elemento do corpo de intervenção devolvendo-o de seguida
pintado com a palavra “povo”.
O polícia começou a
subir a escadaria com o escudo de proteção e nesse momento os manifestantes
gritaram “o povo unido jamais será vencido”.
Os distúrbios junto
ao parlamento começaram cerca das 17 horas quando foram derrubadas as barreiras
metálicas de proteção, pouco tempo depois do fim do discurso do
Secretário-Geral da CGTP, Arménio Carlos.
Depois de
derrubadas as barreiras os manifestantes conseguriam subir sete ou oito degraus
da escadaria, mas a PSP reforçou de imediato o policiamento com elementos do
corpo de Intervenção e do grupo cinotécnico (agente e cão), formando duas
barreiras de proteção. (Lusa)
CINCO MANIFESTANTES
FERIDOS VÍTIMAS DE PEDRAS, UM FICOU HOSPITALIZADO
Segundo a
reportagem da TVI, fonte da polícia informou que cinco manifestantes foram
feridos por pedras. As pedras têm sido lançadas por não mais que uma dúzia de
jovens que ninguém os consegue demover de mudarem de atitude e de protestarem
pacificamente, apesar de centenas de manifestantes ainda continuarem a
participar no protesto. Passeio (fonte das pedras) e outro equipamento do
mobiliário urbano (placas de informação, sinais de trânsito) está a ser
destruido.
Alguns jovens
recorrem injustificadamente à violência, provocam a polícia, como vimos hoje - e em protestos e manifestações anteriores - enquanto que os agentes têm sido bastante
pacientes e tolerantes – esquecendo-se ou indiferentes ao facto de que a violência
não é o objetivo mas sim aquilo que reinvindicam: a “demissão” do governo, a
melhoria da situação dos portugueses e de Portugal.
A polícia avisou,
através de um megafone, que ia proceder a uma carga policial, como manda a lei.
Carga policial que se concretizou e levou à sua frente todos os manifestantes junto
à escadaria – jovens que estavam, ou não, a lançar pedras. Talvez tenha um ou
outro manifestante justo pago pelo pecador. Pelo menos um reporter fotográfico
foi para o hospital a sangrar da cabeça, somando, ao que se sabe, para seis
feridos a serem transportados pelas ambulâncias do INEM. A polícia fez detenções
de jovens que estiveram a arremessar objetos durante a tarde. (Redação PG)
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