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Vítor Bento escreve
que a "dissonância" entre a imagem externa do País e a tensão interna
"dificilmente se poderá manter por muito tempo".
O economista Vítor
Bento defende num artigo de opinião publicado na edição de hoje do Diário
Económico que "a economia portuguesa confronta-se hoje com uma curiosa
dissonância na percepção que sobre ele prevalece, no exterior e no interior do
País".
Uma dissonância que "dificilmente se poderá manter por muito tempo, não sendo claro qual das duas frentes acabará por absorver a outra. Mas talvez fosse útil que o Governo desse mais atenção à frente interna, porque senão arrisca-se a ganhar no exterior, perdendo o País".
O conselheiro de Estado refere que "ao nível externo, sobretudo entre os investidores financeiros, a imagem que se tem vindo a afirmar é a de um razoável sucesso, a que se associa um crescente interesse por investimento em activos portugueses". No entanto, "pelo contrário, a nível interno - e a avaliar sobretudo pelo que a comunicação social transmite e amplifica - a imagem que se tem vindo a afirmar é, não só a de um insucesso, como a da inviabilidade do caminho seguido".
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