Abel Veiga – Téla Nón
Se dentro de 15
dias, o Primeiro-ministro Patrice Trovoada, não der instruções ao Ministério
das Finanças para proceder ao pagamento das indemnizações devidas e prometidas
aos ex-trabalhadores da Função Pública, os mesmos prometem tomar outras medidas.
Num documento
distribuído a imprensa e aos órgãos de soberania, a Associação dos
Trabalhadores Licenciados (antigos trabalhadores de empresas públicas que foram
liquidadas no âmbito do programa de ajustamento estrutural), lançam ultimato ao
Primeiro-ministro e Chefe do Governo. «Solicitar a indulgência de Vossa
Excelência para que no prazo de 15 dias, a contar desta data, sejam dadas
instruções ao sector competente para proceder ao pagamento da nossa justa
indemnização», diz a Associação dos Licenciados.
Caso isso não
aconteça, os trabalhadores licenciados, garantem que serão «forçados a tomar
outras medidas de modo a que sejam pagas as nossas indemnizações».
A Associação dos
ex-trabalhadores das empresas públicas, justificam o ultimato lançado ao
Primeiro-ministro, como sendo resultado de diversas promessas de pagamento da
indemnização que foram feitas nos últimos 18 meses. «Não foram satisfeitas as
tais promessas, quando estamos a poucos dias para final do ano e aproximando-se
como tal, a quadra festiva de natal e ano novo, ocasião ímpar do ano, para
todos os cristãos que somos, conviver com as suas famílias em mínimas condições»,
acrescenta a Associação.
A carta da
Associação dos Licenciados, descredibiliza o líder do sindicato da função
pública Aurélio Silva, vulgo Caúique, que segundo a Associação, «em diversas
ocasiões e durante o ano 2011 e primeiro semestre de 2012, quer nas reuniões
com os trabalhadores licenciados, quer através da comunicação social, disse que
já está tudo acertado e acordado com o actual governo o pagamento da
indemnização dos trabalhadores licenciados no mês X e Y, mas até então nada foi
feito», reclama a Associação dos Trabalhadores Licenciados.
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