sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Angola: MAU TEMPO FERE E DESALOJA, GENERAL ELETRIC INVESTE, PROTOCOLO FAO




Mau tempo causa sete feridos e desaloja 1.386 famílias em província de Angola

31 de Janeiro de 2013, 16:41

Mbanza Kongo, 31 jan (Lusa) -- As fortes chuvas que afetam a província do Zaire, em Angola, já causaram sete feridos e desalojaram 1.386 famílias na cidade de Mbanza Kongo, informaram hoje as autoridades locais, citadas pela agência Angop.

Segundo a agência oficial angolana, que cita um comunicado de imprensa do Serviço Provincial de Proteção Civil e Bombeiros, afeto ao Ministério do Interior angolano, sete cidadãos ficaram feridos e tiveram de receber assistência médica no hospital provincial do Zaire, na sequência das chuvas fortes que se fizeram sentir sobretudo na noite de terça-feira.

De acordo com a mesma fonte, o mau tempo destruiu 231 residências, 122 das quais localizadas no bairro 11 de Novembro e 109 no bairro Sagrada Esperança, ambos na periferia de Mbanza Kongo.

Segundo a Angop, o governo provincial garantiu ter capacidade para acudir as famílias desalojadas pela chuva e apelou à população para evitar construir em zonas consideradas de risco.

SBR //JMR.

General Electric quer investir em transportes, infraestruturas e saúde em Angola

01 de Fevereiro de 2013, 14:13

Luanda, 01 fev (Lusa) -- A General Electric quer investir nas áreas de transportes, infraestruturas e saúde em Angola, disse hoje o presidente da multinacional norte-americana, de visita a Luanda.

Segundo a agência oficial angolana Angop, o presidente da General Electric, Jeff Immelt, disse ao Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, com quem se reuniu hoje em audiência, que a sua empresa vê Angola como um país "com futuro" e perspetivas de crescimento.

Por isso, adiantou, em breve serão anunciados novos projetos da General Electric para Angola, onde, de acordo com Jeff Immelt, os investimentos em infraestruturas, transportes, energia, petróleo e gás rondam já os dois mil milhões de dólares (1,48 mil milhões de euros).

Na semana passada, a General Electric anunciou a construção de uma fábrica de equipamentos subaquáticos, para exploração de petróleo e gás, na localidade de Soyo, na província do Zaire.

Segundo noticiou a Angop, a unidade -- projetada como a quinta maior do mundo e a primeira em África - deverá estar concluída dentro de dois anos e representa um investimento inicial de 17,5 mil milhões de kwanzas (134 milhões de euros).

SBR // VM.

Ministério do Ambiente angolano assina protocolo de cooperação com a FAO

01 de Fevereiro de 2013, 14:25

Luanda, 01 fev (Lusa) -- O ministério do Ambiente de Angola e o Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) assinaram hoje um acordo de cooperação para o período entre 2013 e 2017, divulgou a agência angolana de notícias Angop.

O protocolo foi assinado pela ministra do Ambiente, Fátima Jardim, e pelo diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, em Luanda.

O responsável da FAO disse aos jornalistas que o acordo refere-se a três áreas: o aumento da produtividade e a produção de alimentos por parte de pequenos produtores, o manejo sustentável dos recursos naturais e a criação de meios de resistência da população rural no impacto das calamidades naturais.

Segundo o diretor-geral da organização da ONU, dois dos três pontos são de responsabilidade do ministério do Ambiente, assim o órgão estatal, juntamente com a FAO, vai organizar um seminário internacional com o objetivo de promover a economia verde em Angola.

A ministra angolana sublinhou que a cooperação vai permitir buscar experiência dos técnicos e especialistas da FAO, por ser uma instituição que trabalha na autossuficiência alimentar.

Fátima Jardim fez saber que o ministério do Ambiente vai coordenar este programa, que ainda engloba o ministério da Agricultura.

"Neste projeto vamos trabalhar com os pequenos agricultores, que lutam pela sua subsistência (...), declarou ainda a ministra angolana, acrescentando que é preciso que estejam preparados a resistir aos impactos das alterações climáticas nas populações.

CSR // PJA

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