Tordo pede boicote
à compra do seu livro 'Hotel Memória'
Nuno Galopim – Diário de Notícias
O escritor João
Tordo lançou um aviso aos seus leitores através da sua página (que é de
consulta pública) no Facebook. Diz o escritor que "nas livrarias anda uma
promoção de um livro meu, Hotel Memória, a um preço irrisório que vos peço que
não comprem".
Contactado pelo DN,
o escritor afirmou não ter neste momento qualquer contacto com a Quidnovi e
confirmou que os direitos de autor deixaram de lhe ser pagos a partir de
2009/10. E que, apesar das várias tentativas de comunicação com a editora, não
obteve resposta.
João Tordo revelou
ainda ao DN que, tal como ele, autores como Miguel Real, Valter Hugo Mãe ou
Patrícia Reis, que publicaram na mesma editora, ficaram também com direitos de
autor por receber.
O DN consultou
livrarias e verificou que Hotel Memória está neste momento disponível a 2,99
euros tanto na Fnac como na Bertrand.
Até à hora de fecho
da edição em papel, o DN tentou contactar a Quidnovi, sem êxito.
Fotografia © Paulo
Spranger/ Global Imagens
Mais vítimas
“Sobre a QUIDNOVI
EDITORA, avisam-se todos os tradutores/revisores/paginadores incautos: não
caiam no erro de negociar com esta gente. Não pagam.” - In: http://www.linkedin.com/groups/Sobre-QUIDNOVI-EDITORA-avisamse-todos-1868338.S.233066580
“No dia 22 de
Setembro de 2011, após ter enviado uma candidatura espontânea para a vossa
editora em que me propunha para trabalhos de revisão e de tradução, fui
contactada para fazer uma revisão literária. O que me foi dito foi o seguinte:
“Tenho 350 euros de orçamento para esta revisão e será paga 30 dias após a
entrega da mesma.” No dia 29 de Setembro, enviei a revisão feita, acreditando,
ingenuamente, que o pagamento me seria feito até ao dia 29 de Outubro do mesmo
ano. Até agora, nada. Depois de eu ter passado recibo, nada.” - In: http://aventar.eu/2012/10/20/carta-a-editora-quidnovi/
“A Literatura24 foi
à procura de casos de pessoas portuguesas que tenham trabalhado para editoras
sem que tenham sido pagas. A Quidnovi, fundada em 1995, é uma dessas editoras
e, dizendo honrar os compromissos, não só não paga como ignora tentativas de contacto
por parte das pessoas a quem deve dinheiro.” - In: http://www.advogados24.com/GettingStarted/tabid/438/novusact/viewarticle/articleid/869/language/de-DE/Default.aspx
“A QuidNovi –
Edições e Conteúdos, SA, uma empresa portuguesa sediada na Rua 10 de
Junho nº 54, Aveleda – Vila do Conde, editou em 2011 uma obra, em 16 volumes,
intitulada: “Guerra Colonial - A História na Primeira Pessoa”. Esses livros
foram distribuídos por três jornais portugueses (“Jornal de Notícias” e “Diário
de Notícias” em 2011) e, em 2013, pelo jornal “i”.Os dois autores destes 16
volumes (Paulo F. Silva e Orlando Castro), apesar de a obra ter sido
distribuída em 2011, continuam, ao contrário do acordado com os administradores
da QuidNovi (Ricardo Afonso e Francisco Melo), sem receber milhares de euros em
dívida há dois anos. - In: http://paginaglobal.blogspot.pt/2013/08/calote-da-editora-quidnovi-guerra.html
*Título PG
9 comentários:
Alerta complementar aos incautos que, certamente, estão na linha de fogo. A Quidnovi faliu (?) mas no seu lugar, na mesma morada, com as mesmas pessoas, surgiu a Versos da História.
QuidNovi volta a atacar
Três anos depois também eu caí no conto do vigário da Verso da História, muda o disco mas a música é a mesma. Desde novembro que se encontram em incumprimento para comigo. Gostaria de me associar a vocês, alguém já conseguiu reaver o seu dinheiro?
Obrigada, Elisabete Ramos.
Voltando à Verso da História, no último episódio, o seu administrador, Francisco Melo, depositou-me 100€ em troca do meu «delete» da anterior mensagem... Quem adivinha quantos episódios ainda terá mais esta novela mexicana em que o ator principal revela agora que, para além de caloteiro crónico, é também um cobarde e chantageador de primeira apanha? Continua...
Esse Francisco Melo é um palhaço, anda a comer a Responsável de Armazém aos anos.
Esse gajo fica a dever a toda a gente , mas compra carrinhos novos...
Fui mais uma vítima do Sr. Francisco Melo na Editora Verso da História. Editou 2 livros meus em 2015 e nunca pagou Direitos de Autor. Entretanto a Editora Verso da História já não existe e ele prepara-se para abrir nova Editora. O truque é viver a custa dos escritores, trabalhadores e prestadores de serviços, depois abre falência e recomeça de novo com outra editora para onde transfere os livros das anteriores que continua a vender. Constitui advogado e avancei para tribunal. Neste momento o processo chegou à fase da penhora. Gostaria de saber se estariam dispostos a denunciá-lo publicamente nos jornais? Não tenciono ficar quieta e deixar que ele continue a vigarizar mais pessoas com a nova editora.
Primeiro Francisco de Melo vigarizou os escritores que editou na Quidnovi, depois vigarizou os escritores que editou na Verso da História. E agora já criou uma terceira editora, a BKC - BOOK
COVER EDITORA, LDA, na Rua Fernandes Costa, 198, Porto. Esta editora está em nome dos filhos, FRANCISCO MARIA CADETE RAMOS CORREIA DE MELO e MARIA INES CADETE RAMOS CORREIA DE MELO, sendo a Gerente a mulher, CARLA MARIA CADETE VIEIRA RAMOS. É evidente que a cumplicidade da família tem como objetivo continuarem a viver do crime. E digo crime porque Francisco de Melo alienou todo o património e contas bancárias da Verso da História para fugir à Penhora. O cúmulo da desfaçatez aconteceu quando o agente da Penhora foi a esta nova editora e encontrou o Francisco de Melo, a única pessoa presente na morada, e lhe disse que "estava ali por acaso" e que não tinha nada a ver com a nova editora. A minha pergunta é: até quando o sistema vai permitir que estes caloteiros vigarizem as vítimas? Entretanto os meus livros editados pela Verso da História estão à venda na WOOK a preço de saldo. o romance a 5€ e o ensaio a 7,5€ ou nas bancas do Metro a 3€.
E porque não se juntam todos, e começam a insolver-lhe as empresas? Porque não entram com execuções e lhe penhoram os créditos que eles vão buscar a processos de outros insolventes? Isto é informação do domínio público - Publicidade da Insolvência... basta meterem o nif dele ou das empresas dele e pesquisarem as insolvências em "todos os tribunais"... têm acesso a toda essa informação pública... basta procurar no site da publicidade da insolvência. É público. E avancem com ações, execuções e insolvências e encerrem-lhe as empresas! O cerco tanto aperta que há-de rebentar por algum lado. Juntem-se todos e avancem. Há que acabar com este tipo de fuga.
Eu tb fui vítima desse caloteiro e vigarista. Agora na Book Cover, continua a vender o meu livro (Editado pela Verso da História), há dois anos que me conta histórias da carochinha e tem um desplante que só visto. É preciso uma dose extra de sangue frio para não lhe partir a cara. Se todos se juntarem numa ação conjunta, eu alinho.
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