António
Roque (foto) é o racista, “sócio" de Manuel Vicente e Kopelipa, na empresa
Damer, que trata os angolanos de pretos… (Os comentários no Facebook)
“NESTA
TERRA DE PRETOS” OS PRETOS TAMBÉM RESISTEM
Folha
8 – 28 junho 2014
Com
a conivência do regime, os vampiros continuam a sugar o sangue dos angolanos.
Um exemplo clássico é o de Artur Queiroz, mercenário para todos os serviços,
que depois de ter chamado a José Eduardo dos Santos líder de um socialismo de
sanzala, beneficiou do perdão do “querido líder” e está a viver à grande. Mas
há mais. Agora foi a vez de António Roque, director técnico da empresa Damer
Gráficas, propriedade do Grupo Media Nova, inaugurada oficialmente a 13 de
Novembro de 2008 pelo então ministro da Indústria, Joaquim David.
António
Roque é bem claro quando, no seu facebook, diz: “COMIGO TUDO EM FORMA, EMBORA
NESTA TERRA DE PRETOS. MAS A MALTA RESISTE”.
A
Damer Gráficas nasceu em Novembro de 2008, dizendo os seus responsáveis que,
“EMBORA NESTA TERRA DE PRETOS”, resultou de “um elevado investimento e tem como
objectivo satisfazer as necessidades de impressão em Angola”.
“O
crescimento do mercado e a afirmação da Damer no mesmo, conduziram à
necessidade emergente de expandir um ambicioso plano de crescimento,
indispensável para assegurar resposta pronta e eficaz às necessidades de um
mercado em franco desenvolvimento”, diz a empresa, mesmo sabendo – citando o
seu director António Roque – que labora “NESTA TERRA DE PRETOS”.
Assim,
“NESTA TERRA DE PRETOS”, a empresa tem “actualmente uma área de produção de 6.500 m2 , está neste
momento um processo de expansão, que conduzirá a um parque industrial coberto
de 13.000 m2 ,
duplicando a sua actual área fabril. É considerada única em toda a África Austral
dada a sua tecnologia, diversidade, dimensão e capacidade”.
Sob
o lema de “Ao lado de Angola, também na Educação”, mesmo com António Roque a
dizer que “A MALTA RESISTE… NESTA TERRA DE PRETOS”, a Damer Gráficas vangloria-se
de imprimir – segundo diz – “desde 2009 livros escolares distribuídos em Angola
pelo Ministério da Educação – Instituto Nacional de Investigação e
Desenvolvimento da Educação” e que “terá num futuro muito próximo uma
capacidade praticamente inesgotável de impressão na obra de livro”.
“A
Damer Gráficas aposta na formação dos seus colaboradores e na sua integração
na cultura empresarial vigente – somos uma empresa de trabalho responsável,
criativa e pro-activa”, garante a empresa, devendo o caso de António Roque ser
uma paradigma dessa formação e “integração na cultura empresarial vigente”.
Salienta
igualmente que, “NESTA TERRA DE PRETOS” ONDE “A MALTA RESISTE” tem pela frente
“um futuro promissor, procurando alargar a sua carteira de clientes a todo o
território nacional mas também perspectivando a expansão para mercados
internacionais”.
A
Media Nova (detentora dos jornais O País, Semanário Económico, revistas Exame
e Chocolate, Tv Zimbo e Damer Gráficas) é um grupo empresarial, juridicamente
privado, mas ligado a elementos próximos do circulo do Presidente José Eduardo
dos Santos, sendo que entre accionistas figura o general Leopoldino Fragoso
do Nascimento “Dino”, um dos generais mais ricos de Angola, África e do mundo,
com assento na galeria dos bilionários-, em alegada e privilegiada companhia do
seu chefe, Manuel Hélder Dias Júnior “Kopelipa”, ministro de Estado e chefe da
Casa Militar e Manuel Vicente, vice-presidente da República.
Em
Abril deste ano, numa reunião que visava a alteração do Conselho de Administração,
o accionista do grupo decidiu manter o português, Filipe Correia de Sá como PCA
da Media Nova e Luís Fernando como administrador-executivo.
Luís
Fernando, certamente um “DOS PRETOS DESTA TERRA”, mostrou-se disponível para
gerir a Media Nova, isto porque os accionistas pretendem implementar algumas alterações
editoriais, como é o caso de passar o jornal O País a diário.
Luís
Fernando tem os poderes limitados (será, citando António Roque, por “SER
PRETO”?) e como administrador-executivo controla apenas a área de marketing,
publicidade e distribuição dos jornais e revistas, sendo-lhe vedada a tomada
de decisões na área editorial, recursos humanos e fundos.
Provavelmente
Luís Fernando caiu em desgraça devido ao seu passado como gestor do Jornal de
Angola, onde o grupo do actual director-geral, um branco como António Roque,
José Ribeiro, o acusa de práticas lesivas.
O
nome Damer vem de longe. O Conselho de Ministros aprovou, a 24 de Julho de
2009, o projecto Unidade Agro-Industrial de Cacuso – Malanje para o cultivo e
produção de cana de açúcar. Orçado em 272.3 milhões de dólares, o projecto
visa a produção de açúcar, álcool e energia eléctrica.
Para
o efeito, a 25 de Outubro de 2007,
a multinacional brasileira Odebrecht, a empresa privada
angolana Damer Indústria S.A e a Sonangol Holdings constituíram a Companhia de
Bionergia de Angola (Biocom). As duas primeiras detêm 40% do capital social
da empresa proprietária da Unidade Agro-Industrial de Cacuso, ao passo que a
petrolífera nacional fica com 20% das acções.
Como
é corrente nos investimentos de vulto aprovados pelo Conselho de Ministros e
nas parcerias entre multinacionais estrangeiras e empresas privadas angolanas,
parte considerável do capital social é reservada a dirigentes. A Damer
Indústria S.A, criada a 26 de Julho de 2007, pertence, de forma equitativa aos
generais Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” e Leopoldino Fragoso do
Nascimento em associação a Manuel Vicente, então presidente e director-geral
do Conselho de Administração da Sonangol.
No
documento de aprovação do projecto oficializado como Resolução nº 63/09 de 18
de Agosto, o Conselho de Ministros reiterou que o mesmo cumpre com o
desiderato, entre outros, de fomento do empresariado angolano. A Damer foi
criada três meses antes de se estabelecer a Biocom e os seus proprietários não
são empresários, mas agentes públicos. A Lei da Probidade Pública considera
agente público “a pessoa que exerce mandato, cargo, emprego ou função em
entidade pública, em virtude de eleição, de nomeação, de contratação (…). De
forma específica a lei enquadra os membros da administração central (artº 2,
d), os gestores de património público afectos às Forças Armadas Angolanas
(artº 2, h) e os gestores de empresas públicas (ibid., i) como agentes
públicos”.
Assim,
o projecto padece de vários vícios de corrupção. Primeiro, a multinacional
Odebrecht incorre no acto de tráfico de influência e corrupção de dirigentes
angolanos. A definição e criminalização de actos de suborno e corrupção de
agentes públicos consta dos artigos 318º a 323º do Código Penal, para os
quais a Lei dos Crimes contra a Economia (Lei nº 13/03) remete juízo.
Recorde-se
que o triunvirato Kopelipa, Dino e Manuel Vicente, como proprietários da Damer
Indústrias SA, surgiram depois com um investimento público de cerca de 30
milhões de dólares para a construção de um moderno parque gráfico no país, que
baptizaram de Damer Gráficas.
Por
sua vez o grupo Media Nova, cujo investimento inicial ultrapassou os 70 milhões
de dólares, tem a mesma estrutura accionista das suas subsidiárias. Os
generais Kopelipa e Dino, assim como Manuel Vicente são os donos com quotas
iguais. Os quatro subordinados do general Kopelipa os coronéis José Manuel
Domingos, João Manuel Inglês e Belchior Inocêncio Chilembo, bem como o seu
assistente privado Manuel Domingos Inglês exercem o papel de testas de ferro,
com variações de 0,01% das acções cada a 0,02%, como no caso da Media Nova
Marketing, criada para o controlo do mercado da publicidade.
Entretanto,
com todo este cenário, aparecem uns brancos espertos, tipo António Roque, a
tratar a malta como matumbos, a sacar à grande e, como corolário, a mostrar “QUE
NESTA TERRA DE PRETOS” há sempre forma de sacar muitos dólares.
2 comentários:
pretos são os p3ntelhos da mãe de António roque
Mais uma vez eu digo que Portugal nunca e jamais será um pais irmão para angola ate os nossos dirigente apoiam sim senhora o racismo e o mesmo ainda trabalha cá em angola e continua na mesma posição não mudou em nada.
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