quinta-feira, 3 de julho de 2014

São Tomé e Príncipe: ADI reuniu-se com a União de Juízes de Língua Portuguesa




Num comunicado de imprensa que fez chegar a redacção do Téla Nón, o partido Acção Democrática Independente, liderado por Patrice Trovoada, dá conta que  foi recebido na terça – feira pela União Internacional de Juízes de Língua Portuguesa, na sequência da denúncia que apresentou sobre a alegada utilização política do sistema judicial de São Tomé e Príncipe.

Segundo a nota de imprensa da ADI assinada por Patrice Trovoada, a União de Juízes da CPLP, prometeu levar o caso ao Conselho Executivo. Um órgão que agrupa representantes de todos os países de língua portuguesa. Mais ainda, a nota da ADI, refere que a sua  “queixa”, será também apresentada à Associação Internacional de Juízes.

Segundo a ADI, a União Internacional de Juízes de Língua Portuguesa, registou com preocupação o conteúdo da sus queixa. «Designadamente no que respeita à alegada violação dos direitos humanos e de outras questões suscitadas que possam contender com a independência dos tribunais e dos juízes em São Tomé e Príncipe, dando disso conta ao Conselho Executivo desta associação internacional e às demais associações de juízes que são membros da UIJLP”, nas palavras do juiz Nuno Coelho», refere a nota de imprensa da ADI, subscrita por Patrice Trovoada.

Na última sessão plenária da Assembleia Nacional, antes do desacato protagonizado pelo secretário-geral da ADI, Levy Nazaré, ainda na fase de interrupções consecutivos da intervenção do Primeiro-ministro Gabriel Costa, por parte da bancada da ADI, este trocou palavras com alguns deputados da referida bancada parlamentar. Tais palavras também foram entregues à União Internacional de Juízes de Língua Portuguesa para fazer justiça. «Os senhores [deputados do ADI] querem que se marque imediatamente a data das eleições para que os processos pendentes em tribunal possam suspender-se”. Gabriel Costa estaria a referir-se a eventuais processos judiciais contra elementos do ADI e jornalistas, desconhecendo-se como é que o primeiro-ministro poderia ter sabido da existência de processos que estão em segredo de justiça», diz o Comunicado da ADI.

O leitor deve consultar na íntegra o comunicado de imprensa da ADI, assinado por Patrice Trovoada, para ter mais detalhes.


Téla Nón - Abel Veiga

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