Díli,
03 jul (Lusa) - O governo de Timor-Leste mostrou-se hoje satisfeito com as
indicações positivas da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o setor no
país, mas sublinha que "muitos desafios subsistem".
"Registamos
com agrado as indicações positivas da Organização Mundial de Saúde. Ao mesmo
tempo, reconhecemos os muitos desafios que subsistem", refere um
comunicado de imprensa do porta-voz do governo e ministro de Estado e da
Presidência do Conselho de Ministros, Ágio Pereira.
O
ministro timorense referia-se a três relatórios da OMS sobre a poliomielite,
malária e das Estatísticas Mundiais da Saúde, divulgados em março, abril e
maio, respetivamente.
No
relatório sobre a poliomielite, a OMS declarou toda a região do sudeste
asiático, incluindo Timor-Leste, livre da doença.
Em
relação à malária, a OMS anunciou que Timor-Leste "está no bom caminho
para uma diminuição superior a 75 por cento da incidência de casos entre 2000 e
2015".
Nas
Estatísticas Mundiais da Saúde, o relatório da OMS revela que a esperança média
de vida em Timor-Leste aumentou entre 1990 e 2012 de 50 para 66 anos e que
reduziu as taxas de mortalidade infantil, neonatal e mortalidade até aos cinco
anos, bem como a mortalidade materna.
"O
nosso Plano Estratégico de Desenvolvimento destaca que a maximização da saúde,
educação e qualidade vida gerais do povo timorense é essencial para se
construir uma nação justa e desenvolvida", refere, no comunicado, o
ministro.
No
documento, o ministro recorda também que o governo timorense aumentou o
orçamento do Ministério da Saúde este ano de 64,3 milhões de dólares para 67,2
milhões de dólares.
"Este
orçamento está a ser usado para permitir a total implementação da política de
prestação de serviços da saúde e para a construção de 39 clínicas, no âmbito do
plano de saúde integrado dos sucos. Outras contribuições financeiras em 2014
com impacto no setor incluem 26,9 milhões de dólares alocados para o Programa
da Merenda Escolar, cujo objetivo é manter as crianças na escola e
oferecer-lhes um melhor equilíbrio nutricional", referiu.
MSE
// PJA - Lusa
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