sábado, 5 de julho de 2014

Diáspora moçambicana em Portugal preocupada com a tensão político-militar




Armando Guebuza diz que diálogo é único caminho para a resolução das diferenças internas

A comunidade moçambicana em Portugal considera que a paz e a segurança são dois pilares sem os quais “não é possível alavancar o desenvolvimento, o progresso social e o bem-estar do povo”.

Em mensagens de saudação ao Presidente da República, Armando Guebuza, que ontem terminou a sua visita de Estado a Portugal, a comunidade moçambicana manifestou preocupação com a tensão político-militar prevalecente no país, que provoca mortes e limita a livre circulação de pessoas e bens entre o norte e o sul do país.

“Estamos convictos de que o diálogo e a negociação deve ser a via privilegiada para a resolução pacífica do diferendo que opõe o Governo e a Renamo”, refere a mensagem da comunidade moçambicana, apresentada terça-feira, em Lisboa.

A associação dos estudantes moçambicanos naquele país também manifestou a mesma preocupação e recordou que a situação prevalecente “constitui um retrocesso ao crescimento económico” que o país vem registando nos últimos anos.

“Esta situação poderá retrair os investimentos tanto internos, como estrangeiros, atraídos pelo ambiente de estabilidade política e de negócios que de forma exemplar Moçambique representou nos últimos 20 anos. Apelamos, por isso, a que não poupem esforços na manutenção da Paz e da Unidade Nacional, tendo em vista a consolidação do progresso e crescimento da nossa bela nação”, refere a mensagem da comunidade estudantil.

Reagindo àquelas mensagens, Armando Guebuza realçou o compromisso com o diálogo como o caminho para a resolução das diferenças internas, em particular a actual tensão político-militar, que desde o ano passado se vive no país, tendo a província de Sofala o ponto central.

O País (mz)

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