Armando
Guebuza diz que diálogo é único caminho para a resolução das diferenças
internas
A
comunidade moçambicana em Portugal considera que a paz e a segurança são dois pilares
sem os quais “não é possível alavancar o desenvolvimento, o progresso social e
o bem-estar do povo”.
Em
mensagens de saudação ao Presidente da República, Armando Guebuza, que ontem
terminou a sua visita de Estado a Portugal, a comunidade moçambicana manifestou
preocupação com a tensão político-militar prevalecente no país, que provoca
mortes e limita a livre circulação de pessoas e bens entre o norte e o sul do
país.
“Estamos
convictos de que o diálogo e a negociação deve ser a via privilegiada para a
resolução pacífica do diferendo que opõe o Governo e a Renamo”, refere a
mensagem da comunidade moçambicana, apresentada terça-feira, em Lisboa.
A
associação dos estudantes moçambicanos naquele país também manifestou a mesma
preocupação e recordou que a situação prevalecente “constitui um retrocesso ao
crescimento económico” que o país vem registando nos últimos anos.
“Esta
situação poderá retrair os investimentos tanto internos, como estrangeiros,
atraídos pelo ambiente de estabilidade política e de negócios que de forma
exemplar Moçambique representou nos últimos 20 anos. Apelamos, por isso, a que
não poupem esforços na manutenção da Paz e da Unidade Nacional, tendo em vista
a consolidação do progresso e crescimento da nossa bela nação”, refere a mensagem
da comunidade estudantil.
Reagindo
àquelas mensagens, Armando Guebuza realçou o compromisso com o diálogo como o
caminho para a resolução das diferenças internas, em particular a actual tensão
político-militar, que desde o ano passado se vive no país, tendo a província de
Sofala o ponto central.
O
País (mz)
Sem comentários:
Enviar um comentário