ACONTECEU
EM 1959 – massacre do colonialismo português
Bissau
– A Guiné-Bissau comemorou este fim-de-semana, 2 e 3 de Agosto, o 55º
aniversário do massacre de Pindjiguiti. Uma data que assinala a revolta dos
funcionários portuários que foi violentamente reprimida pelas forças coloniais.
A
cerimónia foi conjuntamente organizada pelas duas centrais sindicais do país
que desfilaram na Avenida Amílcar Cabral até à Praça dos Mártires de
Pindjiguiti onde interveio o Primeiro-ministro guineense, Domingos Simões
Pereira, assim como alguns membros do seu Governo e representantes de formações
políticas na oposição.
Simões Pereira frisou que se os guineenses querem ser os herdeiros legítimos dos Mártires de Pindjiguiti é necessário que todos se questionem se os actuais dirigentes do país estão a corresponder às suas expectativas. “Quero desfiar a todos os guineenses para criarmos um museu da resistência em honra e em memória de todos os resistentes e todas as pessoas que puseram as suas vidas em causa pela liberdade e pela dignidade”, disse chefe do Governo. Simões Pereira destacou também esta data como uma das mais importantes da história da Guiné-Bissau.
Na mesma ocasião o chefe do Governo, depois de fazer um pequeno balanço da acção do seu executivo, disse: “Chegou o momento de parar de atirar pedras contra os colegas, é altura de construirmos um compromisso sobre aquilo que reivindicamos” e acrescentou que “o 3 Agosto de 1959 é o passado, 2014 é o presente, é preciso projectarmos o nosso futuro e mostrarmos aos mais novos que estamos a ver o futuro com confiança através dos nossos heróis do 3 de Agosto”.
Por fim o chefe do Governo quis sublinhar que o seu executivo nunca irá governar com prepotência e privilegiará sempre o diálogo.
Para Filomeno Cabral, Secretário-geral da Confederação-geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau, a actual conjuntura económica e social do país necessita da participação activa de todos os segmentos da sociedade no sentido de criar clima de estabilidade, reconciliação e convergência nacional sobre principais pontos de reforma do aparelho do Estado.
Estêvão Gomes Co, Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, disse também que os sonhos dos mártires de Pindjiguiti ainda não foram realizados, devido aos atrasos nos pagamentos de salários.
Simões Pereira frisou que se os guineenses querem ser os herdeiros legítimos dos Mártires de Pindjiguiti é necessário que todos se questionem se os actuais dirigentes do país estão a corresponder às suas expectativas. “Quero desfiar a todos os guineenses para criarmos um museu da resistência em honra e em memória de todos os resistentes e todas as pessoas que puseram as suas vidas em causa pela liberdade e pela dignidade”, disse chefe do Governo. Simões Pereira destacou também esta data como uma das mais importantes da história da Guiné-Bissau.
Na mesma ocasião o chefe do Governo, depois de fazer um pequeno balanço da acção do seu executivo, disse: “Chegou o momento de parar de atirar pedras contra os colegas, é altura de construirmos um compromisso sobre aquilo que reivindicamos” e acrescentou que “o 3 Agosto de 1959 é o passado, 2014 é o presente, é preciso projectarmos o nosso futuro e mostrarmos aos mais novos que estamos a ver o futuro com confiança através dos nossos heróis do 3 de Agosto”.
Por fim o chefe do Governo quis sublinhar que o seu executivo nunca irá governar com prepotência e privilegiará sempre o diálogo.
Para Filomeno Cabral, Secretário-geral da Confederação-geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau, a actual conjuntura económica e social do país necessita da participação activa de todos os segmentos da sociedade no sentido de criar clima de estabilidade, reconciliação e convergência nacional sobre principais pontos de reforma do aparelho do Estado.
Estêvão Gomes Co, Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, disse também que os sonhos dos mártires de Pindjiguiti ainda não foram realizados, devido aos atrasos nos pagamentos de salários.
PNN
Portuguese News Network – Bissau Digital
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