quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Hong Kong: CHINA PÕE OS EUA EM SENTIDO. UE E ONU SERVIS AOS EUA




A China já avisou por mais de uma vez os EUA e os serviçais dos EUA, UE e ONU com autodenominados democratas ocidentais, para que não interfira nos seus assuntos internos. Como também a China não o faz em cada um desses países. Apesar disso, os países pseudodemocratas do ocidente não se têm conseguido conter. De estratégia em estratégia lá vão procurando infiltrar-se nas açoes de protesto em Hong Kong e na política interna chinesa. Hoje, uma vez mais, os EUA e os seus falcões disfarçados de pombas brancas vieram querer dar o sermão à China sobre o condenável ato de agressão policial em Hong Kong a um manifestante. Pedem uma investigação. A China já tinha tomado essa iniciativa e há seis polícias indiciados e presos pela sua ação de agressão tão reprovável. Afinal a China não se comporta neste caso e noutros como os EUA, onde a polícia norte-americana assassina cidadãos impunemente. Ainda mais impunemente se forem afroamericanos. Como tem acontecido ao longo de imensos anos e na atualidade. É caso para perguntar aos Estados Unidos da América (do norte): "por que non te callas?"

Entretanto a União Europeia tem tido por missão servir as políticas dos EUA, refinando a pseudodemocracia vigente no mundo ocidental e prepara-se para convidar o líder dos protestos em Hong Kong - ou já convidou - para participar em algo espécie de "Jornadas da Juventude" que brevemente vão acontecer naquela pseudounião, salvo erro em Estrasburgo. Aparentemente o convite nada tem de anormal. Só aparentemente. É evidente que se aquele jovem líder de Hong Kong não se cuidar será manipulado segundo os interesses dos peseudodemocratas ocidentais (EUA-UE) e os ideais e luta por uma democracia real em Hong Kong cairão por terra. Tanto quanto o défice democrático que se acentua na UE e nos EUA. A população chinesa de Hong Kong e de Macau deve estar muita atenta às manipulações que visam desestabilizar a China. Pequim, já sabemos, está. Ainda agora pôs os EUA em sentido. 

Nada deve invalidar a justa pretensão dos habitantes de Hong Kong na sua luta pela democracia. Mas uma democracia real, de facto, e não a palhaçada de democracia existente no mundo ocidental - com os EUA e a UE como praticantes e mentores. (MM / PG)

China insiste para EUA não interferir após pedido de investigação

Pequim, 16 out (Lusa) -- O Governo chinês afirmou hoje que "nenhum país estrangeiro tem direito a interferir" nos assuntos internos da China, em resposta aos Estados Unidos que pediram uma investigação à agressão policial a um manifestante durante os protestos em Hong Kong.

"Como Região Administrativa Especial chinesa, os assuntos de Hong Kong são internos e nenhum indivíduo ou país estrangeiro tem direito a interferir", disse hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei, em conferência de imprensa.

O mesmo responsável frisou também que Hong Kong está a investigar um vídeo que mostra vários polícias a agredirem um manifestante durante os intensos confrontos que tiveram lugar na madrugada de quarta-feira, que terminaram com 45 detidos.

Na mesma linha de há três semanas, quando se iniciaram os protestos, Hong Lei enfatizou que o movimento 'Occupy' "bloqueou as principais estradas e desafiou a polícia, perturbando gravemente a ordem social".

"Estas atividades ilegais seriam condenadas por qualquer país", acrescentou.

O porta-voz ministerial asseverou ainda que, desde que Hong Kong retornou à China (1997), os direitos e liberdades dos seus cidadãos foram completamente assegurados".

Os Estados Unidos exigiram na quarta-feira às autoridades de Hong Kong uma "investigação rápida, transparente e completa" sobre a alegada agressão policial.

"Estamos profundamente preocupados pelas informações de que a polícia agrediu um manifestante em Hong Kong e apelamos às autoridades de Hong Kong para que façam uma investigação rápida, transparente e completa sobre o incidente", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, numa conferência de imprensa.

Um manifestante membro do Partido Cívico Ken Tsang foi agredido por polícias durante uma operação para desimpedir zonas de protesto que paralisa parcialmente o centro da antiga colónia britânica.

Pouco depois das imagens terem sido divulgadas pela estação TVB, a força policial decidiu iniciar uma investigação independente, como foi anunciado pelo Secretário para a Segurança, Lai Tung-kwok.

DM (JCS) // JMR

Chefe do Executivo disponível para iniciar diálogo na próxima semana

Hong Kong, China, 16 out (Lusa) -- O chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, mostrou-se hoje disponível para iniciar conversações com a Federação de Estudantes, uma das três organizações que lideram os protestos, na próxima semana.

"Ao longo dos últimos dias, incluindo esta manhã por via de terceiros, manifestamos aos estudantes o nosso desejo de iniciar um diálogo para discutir o sufrágio universal o mais rápido possível, esperando [que tal possa suceder] na próxima semana", disse o chefe do Executivo aos jornalistas.

A oferta de diálogo surge depois de um pico de dois dias de violência entre a polícia e os manifestantes durante o qual foi divulgado um vídeo com imagens da agressão de um grupo de polícias a um manifestante nas ruas da antiga colónia britânica.

As imagens, gravadas pela estação TVB, que mostram um membro do Partido Cívico Ken Tsang a ser agredido, geraram uma onda generalizada de revolta sobretudo entre os manifestantes que tinha acusado anteriormente a polícia de excessivo uso de violência e de falhar em protegê-los dos repetidos ataques de grupos pró-Pequim.

"Não devemos politizar este incidente", disse CY Leung, recusando tecer mais comentários sobre o caso.

Os manifestantes exigem a demissão do chefe do Executivo e que Pequim recue na sua decisão, tomada em agosto, que prescreve que o chefe do Executivo de Hong Kong será eleito por sufrágio universal, mas só depois daquilo a que a ala democrata designa de "tiragem".

Isto porque, ao abrigo da proposta de Pequim, os aspirantes ao cargo precisam de granjear o apoio prévio de mais de metade dos membros de um comité eleitoral, para poderem concorrer à próxima eleição, em que apenas dois ou três candidatos vão ser selecionados.

"A política é a arte do possível e nós temos que traçar uma linha entre as possibilidades e as impossibilidades", sustentou.

DM // NS

Parlamento vai analisar forma como polícia lidou com os protestos

Hong Kong, China, 16 out (Lusa) -- O presidente da comissão de Segurança do Conselho Legislativo de Hong Kong (LegCo, parlamento) disse hoje que o painel vai analisar a forma como a polícia lidou com o movimento de ocupação em curso no território, numa reunião especial a ter lugar no próximo dia 27.

De acordo com a RTHK (Rádio e Televisão Pública de Hong Kong), Ip Kwok-him, deputado do DAB (Aliança Democrática para a Melhoria e Progresso de Hong Kong, pró-Pequim), salientou, porém, que os deputados não vão discutir casos específicos, como o da agressão de que foi alvo, na madrugada de quarta-feira, o membro do Partido Cívico Ken Tsang.

O encontro vai focar-se antes na execução geral das táticas da polícia e na conduta seguida, em termos globais, na gestão dos protestos.

Ip Kwok-him disse ainda que representantes da polícia vão ser convidados a participar, mas que caberá ao Comissário da Polícia, Andy Tsang, decidir se irá marcar presença.

A atuação da polícia da antiga colónia britânica tem estado sob fogo, por várias razões, como por ter carregado sobre manifestantes pacíficos, recorrendo ao uso de gás lacrimogéneo e gás pimenta. A divulgação, na madrugada de quarta-feira, de um vídeo da estação TVB que mostra um manifestante, membro do Partido Cívico, a ser agredido por agentes, num caso que levou as autoridades a abrirem uma investigação, foi o mais recente golpe.

Hong Kong é palco há três semanas de protestos contra a decisão de Pequim, anunciada a 31 de agosto, que prescreve que o chefe do Executivo de Hong Kong será eleito por sufrágio universal em 2017, mas só depois daquilo a que a ala democrata designa de "triagem".

Isto porque, ao abrigo da proposta de Pequim, os aspirantes ao cargo precisam de granjear o apoio prévio de mais de metade dos membros de um comité eleitoral para poderem concorrer à próxima eleição, em que apenas dois ou três candidatos vão ser selecionados.

DM // PJA

Líder do Partido Democrático em Genebra para a semana para atualizar ONU

Hong Kong, China, 16 out (Lusa) -- A presidente do Partido Democrático de Hong Kong vai estar, na próxima semana, em Genebra, para atualizar as Nações Unidas sobre os mais recentes desenvolvimentos políticos na antiga colónia britânica.

Emily Lau, que também vai prestar o seu testemunho diante do Comité da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, para destacar os problemas com que se depararam as mulheres durante a participação na campanha do movimento 'Occupy', far-se-á acompanhar por mais dois membros do partido, de acordo com a RTHK (Rádio e Televisão Pública de Hong Kong).

A aplicação da Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher por parte da China, incluindo Hong Kong e Macau, é discutida entre o próximo dia 20 e 07 de novembro.

DM // PJA

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