A China já avisou por mais de uma vez os EUA e os serviçais dos EUA, UE e ONU com autodenominados democratas ocidentais, para que não interfira nos seus assuntos internos. Como também a China não o faz em cada um desses países. Apesar disso, os países pseudodemocratas do ocidente não se têm conseguido conter. De estratégia em estratégia lá vão procurando infiltrar-se nas açoes de protesto em Hong Kong e na política interna chinesa. Hoje, uma vez mais, os EUA e os seus falcões disfarçados de pombas brancas vieram querer dar o sermão à China sobre o condenável ato de agressão policial em Hong Kong a um manifestante. Pedem uma investigação. A China já tinha tomado essa iniciativa e há seis polícias indiciados e presos pela sua ação de agressão tão reprovável. Afinal a China não se comporta neste caso e noutros como os EUA, onde a polícia norte-americana assassina cidadãos impunemente. Ainda mais impunemente se forem afroamericanos. Como tem acontecido ao longo de imensos anos e na atualidade. É caso para perguntar aos Estados Unidos da América (do norte): "por que non te callas?"
Entretanto a União Europeia tem tido por missão servir as políticas dos EUA, refinando a pseudodemocracia vigente no mundo ocidental e prepara-se para convidar o líder dos protestos em Hong Kong - ou já convidou - para participar em algo espécie de "Jornadas da Juventude" que brevemente vão acontecer naquela pseudounião, salvo erro em Estrasburgo. Aparentemente o convite nada tem de anormal. Só aparentemente. É evidente que se aquele jovem líder de Hong Kong não se cuidar será manipulado segundo os interesses dos peseudodemocratas ocidentais (EUA-UE) e os ideais e luta por uma democracia real em Hong Kong cairão por terra. Tanto quanto o défice democrático que se acentua na UE e nos EUA. A população chinesa de Hong Kong e de Macau deve estar muita atenta às manipulações que visam desestabilizar a China. Pequim, já sabemos, está. Ainda agora pôs os EUA em sentido.
Nada deve invalidar a justa pretensão dos habitantes de Hong Kong na sua luta pela democracia. Mas uma democracia real, de facto, e não a palhaçada de democracia existente no mundo ocidental - com os EUA e a UE como praticantes e mentores. (MM / PG)
China
insiste para EUA não interferir após pedido de investigação
Pequim,
16 out (Lusa) -- O Governo chinês afirmou hoje que "nenhum país
estrangeiro tem direito a interferir" nos assuntos internos da China, em
resposta aos Estados Unidos que pediram uma investigação à agressão policial a
um manifestante durante os protestos em Hong Kong.
"Como
Região Administrativa Especial chinesa, os assuntos de Hong Kong são internos e
nenhum indivíduo ou país estrangeiro tem direito a interferir", disse hoje
o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei, em
conferência de imprensa.
O
mesmo responsável frisou também que Hong Kong está a investigar um vídeo que
mostra vários polícias a agredirem um manifestante durante os intensos
confrontos que tiveram lugar na madrugada de quarta-feira, que terminaram com
45 detidos.
Na
mesma linha de há três semanas, quando se iniciaram os protestos, Hong Lei
enfatizou que o movimento 'Occupy' "bloqueou as principais estradas e
desafiou a polícia, perturbando gravemente a ordem social".
"Estas
atividades ilegais seriam condenadas por qualquer país", acrescentou.
O
porta-voz ministerial asseverou ainda que, desde que Hong Kong retornou à China
(1997), os direitos e liberdades dos seus cidadãos foram completamente
assegurados".
Os
Estados Unidos exigiram na quarta-feira às autoridades de Hong Kong uma
"investigação rápida, transparente e completa" sobre a alegada
agressão policial.
"Estamos
profundamente preocupados pelas informações de que a polícia agrediu um
manifestante em Hong Kong
e apelamos às autoridades de Hong Kong para que façam uma investigação rápida,
transparente e completa sobre o incidente", disse a porta-voz do
Departamento de Estado, Jen Psaki, numa conferência de imprensa.
Um
manifestante membro do Partido Cívico Ken Tsang foi agredido por polícias
durante uma operação para desimpedir zonas de protesto que paralisa
parcialmente o centro da antiga colónia britânica.
Pouco
depois das imagens terem sido divulgadas pela estação TVB, a força policial
decidiu iniciar uma investigação independente, como foi anunciado pelo
Secretário para a Segurança, Lai Tung-kwok.
DM
(JCS) // JMR
Chefe
do Executivo disponível para iniciar diálogo na próxima semana
Hong
Kong, China, 16 out (Lusa) -- O chefe do Executivo de Hong Kong, Leung
Chun-ying, mostrou-se hoje disponível para iniciar conversações com a Federação
de Estudantes, uma das três organizações que lideram os protestos, na próxima
semana.
"Ao
longo dos últimos dias, incluindo esta manhã por via de terceiros, manifestamos
aos estudantes o nosso desejo de iniciar um diálogo para discutir o sufrágio
universal o mais rápido possível, esperando [que tal possa suceder] na próxima
semana", disse o chefe do Executivo aos jornalistas.
A
oferta de diálogo surge depois de um pico de dois dias de violência entre a
polícia e os manifestantes durante o qual foi divulgado um vídeo com imagens da
agressão de um grupo de polícias a um manifestante nas ruas da antiga colónia
britânica.
As
imagens, gravadas pela estação TVB, que mostram um membro do Partido Cívico Ken
Tsang a ser agredido, geraram uma onda generalizada de revolta sobretudo entre
os manifestantes que tinha acusado anteriormente a polícia de excessivo uso de
violência e de falhar em protegê-los dos repetidos ataques de grupos
pró-Pequim.
"Não
devemos politizar este incidente", disse CY Leung, recusando tecer mais
comentários sobre o caso.
Os
manifestantes exigem a demissão do chefe do Executivo e que Pequim recue na sua
decisão, tomada em agosto, que prescreve que o chefe do Executivo de Hong Kong
será eleito por sufrágio universal, mas só depois daquilo a que a ala democrata
designa de "tiragem".
Isto
porque, ao abrigo da proposta de Pequim, os aspirantes ao cargo precisam de
granjear o apoio prévio de mais de metade dos membros de um comité eleitoral,
para poderem concorrer à próxima eleição, em que apenas dois ou três candidatos
vão ser selecionados.
"A
política é a arte do possível e nós temos que traçar uma linha entre as
possibilidades e as impossibilidades", sustentou.
DM
// NS
Parlamento
vai analisar forma como polícia lidou com os protestos
Hong
Kong, China, 16 out (Lusa) -- O presidente da comissão de Segurança do Conselho
Legislativo de Hong Kong (LegCo, parlamento) disse hoje que o painel vai
analisar a forma como a polícia lidou com o movimento de ocupação em curso no
território, numa reunião especial a ter lugar no próximo dia 27.
De
acordo com a RTHK (Rádio e Televisão Pública de Hong Kong), Ip Kwok-him,
deputado do DAB (Aliança Democrática para a Melhoria e Progresso de Hong Kong,
pró-Pequim), salientou, porém, que os deputados não vão discutir casos
específicos, como o da agressão de que foi alvo, na madrugada de quarta-feira,
o membro do Partido Cívico Ken Tsang.
O
encontro vai focar-se antes na execução geral das táticas da polícia e na
conduta seguida, em termos globais, na gestão dos protestos.
Ip
Kwok-him disse ainda que representantes da polícia vão ser convidados a
participar, mas que caberá ao Comissário da Polícia, Andy Tsang, decidir se irá
marcar presença.
A
atuação da polícia da antiga colónia britânica tem estado sob fogo, por várias
razões, como por ter carregado sobre manifestantes pacíficos, recorrendo ao uso
de gás lacrimogéneo e gás pimenta. A divulgação, na madrugada de quarta-feira,
de um vídeo da estação TVB que mostra um manifestante, membro do Partido
Cívico, a ser agredido por agentes, num caso que levou as autoridades a abrirem
uma investigação, foi o mais recente golpe.
Hong
Kong é palco há três semanas de protestos contra a decisão de Pequim, anunciada
a 31 de agosto, que prescreve que o chefe do Executivo de Hong Kong será eleito
por sufrágio universal em 2017, mas só depois daquilo a que a ala democrata
designa de "triagem".
Isto
porque, ao abrigo da proposta de Pequim, os aspirantes ao cargo precisam de
granjear o apoio prévio de mais de metade dos membros de um comité eleitoral
para poderem concorrer à próxima eleição, em que apenas dois ou três candidatos
vão ser selecionados.
DM
// PJA
Líder
do Partido Democrático em Genebra para a semana para atualizar ONU
Hong
Kong, China, 16 out (Lusa) -- A presidente do Partido Democrático de Hong Kong
vai estar, na próxima semana, em Genebra, para atualizar as Nações Unidas sobre
os mais recentes desenvolvimentos políticos na antiga colónia britânica.
Emily
Lau, que também vai prestar o seu testemunho diante do Comité da ONU para a
Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, para destacar
os problemas com que se depararam as mulheres durante a participação na
campanha do movimento 'Occupy', far-se-á acompanhar por mais dois membros do
partido, de acordo com a RTHK (Rádio e Televisão Pública de Hong Kong).
A
aplicação da Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação
contra a Mulher por parte da China, incluindo Hong Kong e Macau, é discutida
entre o próximo dia 20 e 07 de novembro.
DM
// PJA
*Título PG
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PROTESTOS EM HONG KONG TÊM A MÃO DA CIA PARA DESESTABILIZAR A CHINA
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