quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Moçambique: PRM APELA À CALMA E SERENIDADE




As autoridades policiais em Sofala lançaram ontem um vigoroso apelo aos actores políticos e às comunidades em geral no sentido de manterem a calma quando forem publicados hoje os resultados eleitorais.

De acordo com o comandante da Polícia da República de Moçambique (PRM) naquela província, António Pelembe, o espírito de urbanidade assistido nos processos anteriores deve manter-se hoje, amanhã e sempre.

A Polícia em Sofala receia que se exacerbem os ânimos quando hoje forem anunciados oficialmente os resultados eleitorais, o que pode desembocar em actos de violência.

Para o comandante provincial da PRM em Sofala, António Pelembe, a publicação oficial dos resultados não deve ser motivo de controvérsia, daí que “apelamos a toda a população e a todos os actores políticos para que acolham os resultados com calma e serenidade, ajudando a Polícia a agir para garantir a tranquilidade e a segurança públicas”.

António Pelembe, que falava ontem a jornalistas na Beira, aproveitou a ocasião para recordar o ambiente pacífico que se viveu durante a campanha eleitoral, tendo congratulado a todos os actores políticos e a sociedade em geral pelo desempenho positivo de um papel persuasivo durante o processo.

Entretanto a Polícia em Nacala-Porto reuniu à mesma mesa os representantes dos partidos políticos concorrentes às últimas eleições gerais e das assembleias provinciais do passado dia 15 de Outubro, organizações religiosas e da sociedade civil com o objectivo de sensibilizá-los a acolher, com serenidade, os resultados que serão divulgados hoje pela CNE.

O comandante distrital da PRM em Nacala-Porto, Paulike Anafe Ucacha, pessoa que orientou o encontrou, apelou aos presentes para que, sendo autores legítimos do processo eleitoral que culminou com a votação no dia 15 de Outubro, não adiram às manifestações com propósitos violentos em face dos resultados a serem anunciados.

Aconselhou para que as populações acompanhem a divulgação destes resultados nas respectivas sedes dos partidos políticos ou residências, e assumirem o desfecho do processo com maior naturalidade e serenidade possível, respeitando a vontade expressa pelo povo nas urnas.

Acrescentou que a sua corporação testemunhou que o processo eleitoral, a partir da campanha eleitoral até ao dia da votação, foi pacífico, não tendo sido reportados casos agravantes que pudessem manchar o decurso do mesmo, facto que considerou de positivo, porquanto demonstrou a boa convivência entre os partidos políticos concorrentes e da sociedade civil em geral.

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