Londres,
27 nov (Lusa) - As restrições existentes às liberdades sociais das mulheres
coloca Timor-Leste no grupo de países com elevado nível de discriminação no
Índice de Género e Instituições Sociais da OCDE divulgado hoje.
O
documento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) apresenta a
prevalência de discriminação em instituições socials e destaca a importância de
normas sociais convencionais na defesa da igualdade de género.
O
estudo mostra que Timor-Leste tem taxas elevadas de restrições existentes ao
acesso, participação e intervenção das mulheres nas esferas públicas e sociais,
incluindo na política, em que a quota feminina é baixa.
O
índice revela também uma elevada discriminação das mulheres timorenses no
acesso e na decisão sobre recursos naturais e económicos, como a propriedade e
práticas desiguais nos serviços financeiros, e sobre o controlo do seu próprio
corpo, nomeadamente em termos de violência física.
A
desigualdade de género é menor, mas ainda assim classificado de
"média" em termos de tratamento dos filhos, nomeadamente no seu
tratamento a nível social, económico e educacional, e no poder de decisão
dentro do agregado familiar.
A
edição deste ano identifica e avalia discriminação baseada no género em leis,
atitudes e práticas em 160 países, mas só produz uma tabela de 108 países
devido à falta de informação comparativa sobre o tema em alguns países, como
Portugal, Cabo Verde ou São Tomé e Príncipe.
BM
// PJA
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