Banguecoque,
02 nov (Lusa) -- O Centro Cambojano de Direitos Humanos denunciou hoje, no Dia
Mundial Contra a Impunidade dos Crimes dos Jornalistas, a situação precária no
Camboja onde seis pessoas morreram e uma está desaparecida há 13 meses.
"Os
casinos de impunidade no Camboja variam desde a morte de ativistas e
jornalistas que nunca são investigados, a funcionários com contactos que iludem
a justiça, passando por situações em que as forças de segurança utilizam
excessiva força contra manifestantes sem que sejam castigados", refere em
comunicado a organização.
Desde
setembro de 2013, "pelo menos seis pessoas foram mortas às mãos das forças
de segurança durante manifestações, dezenas ficaram feridas e uma desapareceu
sem que nenhum dos casos tenha sido investigado adequadamente", acrescenta
o organismo.
O
Centro cambojano dos Direitos Humanos lançou uma campanha para acabar com a
situação e vai recolher este mês fotografias de pessoas contra a impunidade e
com elas criará um cartaz gigante que apresentará ao Ministério da Justiça a 02
de dezembro.
"A
impunidade vulnera os Direitos Humanos fundamentais e enfraquece o Estado de
Direito e as premissas básicas da democracia", disse o diretor executivo
do centro, Chak Sopheap.
JCS
// JCS - Lusa
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