Também
há liberais entre os economistas escolhidos por Costa
O
semanário Sol dá conta dos 11 economistas escolhidos por António Costa para
trabalhar no programa do PS, realçando que neste grupo há também quem tenha
ideias mais liberais.
Conta
o semanário Sol na sua edição online que há onze economistas escolhidos por
António Costa com a missão de participar no que será o programa eleitoral a
apresentar na primavera, a caminho das eleições legislativas.
Entre
estas opções destaca-se o coordenador do grupo, Mário Centeno, um independente
com as funções de diretor-adjunto do gabinete de estudos do Banco de Portugal e
que até tem algumas perspetivas liberais, como a do contrato único, uma
possível medida que alguns defendem que poderia favorecer trabalhadores
precários, mas que retira direitos aos funcionários que já fazem parte dos
quadros.
O
mesmo jornal realça ainda que Centeno fez parte de um estudo que desaconselhava
o aumento do salário mínimo, devido aos receios de que tal aumento pudesse ter
efeitos negativos na procura de emprego por trabalhadores menos qualificados.
Paulo
Trigo Pereira, professor no ISEG, é outro dos nomes referidos, ele que em 2010,
estava ainda o PS no poder, defendeu uma “consolidação das finanças
públicas sobretudo pela despesa”, embora a sugestão fosse feita realçando que
essa consolidação – leia-se, cortes – teria de ser “equilibrada e justa”.
Realce-se que este economista mostrou-se mais tarde contra o corte nos
subsídios tendo até feito parte do manifesto pela reestruturação da dívida.
Entre
os economistas de Costa destaca-se ainda Francisca Guedes de Oliveira,
professora da Universidade Católica que foi mandatária para a juventude de
Jorge Sampaio e que admitia em 2013 que, “no limite”, se poderia mesmo ponderar
a “saída do euro”, além de ex-governantes como Elisa Ferreira, João Nuno
Mendes, Vieira da Silva e Rocha Andrade, destaca ainda o Sol.
Manuel
Caldeira Cabral, ex-assessor Teixeira dos Santos, e João Leão, do ISCTE, que já
integrou o gabinete de estudos de Vieira da Silva no Ministério da Economia,
completam este ‘núcleo duro’ de economistas que vão trabalhar no programa de
António Costa.
Notícias ao Minuto
António
Costa: Ideia de que crise só sacrificou banqueiros é "fantasia"
O
secretário-geral do PS, António Costa, afirmou hoje em Castelo de Paiva,
distrito de Aveiro, que a ideia apresentada pelo primeiro-ministro de que a
crise só sacrificou banqueiros "é uma história de fantasia".
O
Governo "refugia-se na fantasia", criticou António Costa, referindo
que a intervenção de Pedro Passos Coelho na Assembleia da República, na
sexta-feira, apresenta "uma história bonita", mas que "não tem
correspondência com a realidade do dia-a-dia dos portugueses e das
portuguesas".
O
primeiro-ministro apresentou uma "ideia de que a crise só tem sacrificado
os grandes banqueiros", disse o líder socialista, contrapondo que, ao
longo dos últimos três anos, o país perdeu 350 mil portugueses, "há mais
90 mil a sofrer de desemprego a longo prazo" e que o Rendimento Social de
Inserção deixou de proteger 116 mil pessoas.
António
Costa falava durante o jantar de Natal da Concelhia do PS de Castelo de Paiva,
no salão dos Bombeiros Voluntários.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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