O
líder parlamentar do PCP concede este sábado uma entrevista ao jornal Diário de
Notícias. Na conversa mantida, João Oliveira defende que Portugal deve
preparar-se para sair do euro, quer seja porque pode ser ‘posto fora’ ou porque
pode querer sair. Além deste facto, num momento em que se debate o peso das
dívidas públicas europeias, o comunista defende que “a dívida é um fardo insustentável”.
João
Oliveira, em entrevista ao Diário de Notícias, refere-se este sábado ao
problema da dívida pública, mas dedica parte da conversa mantida a aspetos ligados
à moeda única.
Dizendo
que há uma espécie de fantasma do medo com que os responsáveis políticos acenam
à opinião pública, o comunista defende que “temos [Portugal] de nos preparar
para sair do Euro”, até por é necessário “precavermos a possibilidade de serem
outros a tomar a decisão por nós”, ficando aí o país com pouca margem para
escolher calendário e condições da saída.
Sobre
a moeda única, defende Oliveira que, “o euro limita e condiciona o nosso
futuro, tal como está na origem de muitos problemas que já hoje temos” e fala
depois num “espartilho, um condicionamento ao nosso futuro e ao nosso
desenvolvimento”, mas isso não quer dizer que o seu partido defenda propor “aos
portugueses: ‘Amanhã vamos sair do euro’”, explica.
Noutro
ponto, a dívida pública, defende o líder parlamentar do PCP que esta é “um
fardo insustentável”, mas exclui a possibilidade de o país não vir a honrar os
seus compromissos. “Portugal tem de dizer que paga, mas na medida em que isso
não sacrifique a nossa economia e o nosso futuro”, conclui.
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