quarta-feira, 29 de abril de 2015

Moçambique. HOMENS ARMADOS ASSUSTAM POPULACÃO EM NHAMATANDA




MAPUTO, 28 ABR. (AIM) Homens armados supostamente pertencentes às forças residuais da Renamo circulam nas povoações do distrito de Nhamatanda, na província central de Sofala, ameaçando a vida da população, sobretudo a livre circulação de pessoas e bens e as actividades agrícolas na zona.

A movimentacao de tais homens foi anunciada pela governadora provincial, Helena Taipo, após encontros restritos que manteve com antigos combatentes, líderes comunitários e funcionários públicos da região durante a visita de trabalho que efectuou aquela zona na semana passada.

Encontrámos aqui no distrito de Nhamatanda situações muito preocupantes, sobretudo de homens armados que andam a ameaçar de morte as populações aqui residentes, disse Helena Taipo, citada pelo jornal Noticias.

Segundo Taipo, os líderes comunitários, professores e antigos combatentes lamentaram profundamente a presença de homens armados na zona, como também manifestam a sua impaciência perante esta situação.

É um desafio que nós, como Governo, temos de enfrentar e encerrar no distrito de Nhamatanda, porque, de facto, as pessoas vivem amedrontadas. Ninguém pode viver todo o momento agitado e inseguro, referiu.

Num comício que dirigiu na localidade de Metuchira, a governadora de Sofala pediu à população para se manter vigilante, denunciando aos líderes comunitários qualquer movimentação estranha nos seus locais de residência de homens armados para garantir a segurança e tranquilidade públicas.

A governante orientou para que todas as atenções estejam viradas para a sensibilização e assistência a camada juvenil no sentido de participar no desenvolvimento do país, num ambiente de paz sem conflitos.

Taipo disse que um país unido e em paz produz mais do que aquele que anda metido em confusões.

Vamos
falar com essas pessoas que nos ameaçam de morte para deixarem essa atitude. Apelo aos líderes comunitários e todos aqui presentes para lhes mobilizar para deixarem essa atitude, porque só assim e que vamos progredir
, defendeu Taipo.

Segundo a governadora, a defesa da unidade nacional significa convivência na diversidade cultural e étnica, havendo, para isso, necessidade de os moçambicanos caminharem juntos para se alcançar o almejado desenvolvimento da província de Sofala e do país, valorizando, acima de tudo, a vida. 

(AIM) MAD/SN

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