Procuradoria
não se pronunciou sobre libertação provisória ou não do activista
Voz
da América
A
situação de saúde do activista José Marcos Mavungo detido em Cabinda
desde o passado dia 14 de Março é “dramática”, denunciou o seu advogado
Francisco Luemba.
O
defensor de Mavungo disse não saber ainda quando é que as autoridades vão
tomar uma decisão sobre a possível libertação ou não daquele activista,
preso no dia em que estava planeada uma manifestação contra a má governação e a
violação dos direitos humanos em Cabinda.
José
Marcos Mavungo foi preso juntamente com o advogado Arão Tempo, que foi
entretanto colocado em liberdade provisória há duas semanas.
Na
altura, o procurador ordenou que continuassem as investigações no caso de
Mavungo.
Após
a conclusão dessas “diligências”, o processo deveria ser reenviado ao
procurador para que pudesse tomar uma decisão, disse Luemba.
“Essas
diligências já foram concluídas e o processo deve estar em poder do procurador
ou em vias de ser posto à disposição do procurador”, conta o advogado para quem
o procurador pode depois de analisar o processo colocar ou não Mavungo em
liberdade provisoria.
Luemba
disse, entretanto não saber quando é que o procurador poderá tomar uma decisão.
Um
grupo de activistas esteve em Cabinda com um abaixo-assinado a exigir a
libertação de José Marcos Mavungo.
O
porta-voz do grupo Filomeno Vieira Lopes disse que o grupo tencionava
entregar à governadora, ao delegado do Ministério do Interior e à
procuradoria o abaixo-assinado que será também entregue ao governo central.
Sem comentários:
Enviar um comentário