quarta-feira, 13 de maio de 2015

CRESCIMENTO DA ECONOMIA EM PORTUGAL SEM REFLEXO NA VIDA DOS PORTUGUESES




PCP Crescimento da economia portuguesa "é insuficiente"

O PCP considerou hoje que o crescimento registado no primeiro trimestre deste ano em Portugal é "insuficiente" e inferior à previsão do Governo, não se traduzindo em qualquer melhoria da qualidade de vida da generalidade dos cidadãos.

Esta posição foi transmitida pelo deputado comunista Paulo Sá no parlamento, após o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter divulgado a sua estimativa rápida sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano em Portugal, apontando para um crescimento homólogo de 1,4 por cento e 0,4 por cento face ao último trimestre de 2014.

"Este crescimento económico é insuficiente e não traduz uma melhoria das condições de vida dos portugueses, mas apenas uma acumulação de riqueza nas grandes empresas e nos grupos económicos", sustentou Paulo Sá.

Para o deputado do PCP, os dados do INE permitem concluir que "a procura interna abrandou - o que é um reflexo da insistência do Governo nas medidas de austeridade -, e que se verifica um diminuto investimento público".

"O crescimento económico é inferior à previsão do Governo e também muito pequeno face às necessidades de desenvolvimento do país. Este crescimento não se traduz na melhoria das condições de vida dos portugueses, porque, paralelamente, os cidadãos estão a ser esmagados com medidas de austeridade - medidas que o Governo pretende continuar a aplica-las no futuro", insistiu.

Lusa, em Notícias ao Minuto

PSD Crescimento mostra que discurso do PS é uma "antítese da realidade"

O líder parlamentar do PSD defendeu que os números do PIB divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística mostram que o discurso do PS colide com a realidade e atestam que o caminho do Governo "traz resultados".

Segundo a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a economia portuguesa cresceu 1,4% no primeiro trimestre deste ano em termos homólogos e 0,4% face ao trimestre anterior.

"Com estes dados, a conclusão é relativamente simples de tirar. Há um discurso político coerente com a realidade, que é o discurso da maioria e do Governo, e há um discurso político que tem hoje uma grande confrontação com a realidade, que é um bocadinho a antítese da realidade, que é o discurso político da oposição", disse Luís Montenegro.

Falando aos jornalistas no parlamento, o presidente da bancada do PSD perguntou pela coerência de "todos aqueles que vaticinaram que a economia portuguesa não ia, com as políticas dos últimos anos - com as reformas estruturais e a recuperação financeira -, produzir crescimento, que esse crescimento não se iria refletir no mercado de trabalho".

"O que dirá o PS que todos os dias tem apregoado, através do seu secretário-geral, que é preciso inverter o caminho, inverter tudo aquilo que tem sido a política do Governo, quando confrontado com uma realidade que vem desmentir aquilo que era o seu prognóstico", afirmou.

Apesar de dizer que não entra "em euforias", Montenegro disse que os sociais-democratas estão "muito confiantes com o futuro", e que possa ainda "verificar-se um crescimento da economia superior ao que está plasmado no Orçamento do Estado e nas últimas estimativas do Governo".

O líder parlamentar do PSD argumentou que estes são "números e factos que são também a vida das pessoas", refletindo um "modelo económico que passa pelo aumento das exportações e a diminuição das importações, também por um aumento da procura interna, que é sustentado na recuperação da atividade das empresas e no aumento do emprego".

"Este crescimento da economia, quer em cadeia, quer em termos homólogos, está em consonância com aquilo que está a acontecer em toda a Europa. É até, em termos homólogos, superior ao registado na zona euro, na União Europeia a 28 é equivalente", frisou.

Lusa, em Notícias ao Minuto

PS considera crescimento abaixo das previsões

O PS considerou hoje que o crescimento do PIB em Portugal ficou abaixo das previsões e do orçamentado pelo Governo e que o primeiro-ministro foi "enganado" pelas estimativas de dois economistas que trabalham para o PSD.

Posições que foram assumidas pelo dirigente socialista João Galamba no parlamento, após o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter divulgado a sua estimativa rápida sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano em Portugal, apontando para um crescimento homólogo de 1,4 por cento e 0,4 por cento face ao último trimestre de 2014.

"Estamos perante um valor que fica no limite inferior e mais conservador de todas as estimativas conhecidas para o crescimento do PIB no primeiro trimestre deste ano e abaixo do que está orçamentado. Fica muito abaixo de todas as estimativas sobre a evolução do PIB apresentadas nos últimos tempos", declarou o membro do Secretariado Nacional do PS.

Perante os jornalistas, João Galamba referiu que o primeiro-ministro se mostrou "ufano", alegando ter fortes indicações de que o PIB poderia ficar acima das estimativas, "mas enganou-se, porque foi enganado".

"O primeiro-ministro confiou em dois economistas que convidou para fazerem parte do seu grupo destinado a responder ao quadro macroeconómico do PS - falo do economista chefe do BCP, José Maria Brandão de Brito, e de Inês Domingos, do Núcleo de Economistas da Católica [e colaboradora do jornal online "Observador"]. Devem ter sido estes dois economistas que deram a indicação ao primeiro-ministro de que a economia cresceria muito mais: Um por cento em cadeia em vez de 0,4 por cento, e cerca de 2,2 por cento em vez de 1,4 por cento", advogou João Galamba.

Para o dirigente socialista, "numa altura em que a maioria PSD/CDS tenta lançar poeira para os olhos em torno do quadro macroeconómico do PS, uma coisa é certa: Os dois economistas que o PSD escolheu para lhes calcular um quadro macroeconómico falharam colossalmente na sua primeira estimativa".

"Este crescimento depende uma vez mais da procura interna e, sobretudo, do consumo privado, que em larga medida resultou da compra de automóveis", acrescentou.

Lusa, em Notícias ao Minuto

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