PCP Crescimento
da economia portuguesa "é insuficiente"
O
PCP considerou hoje que o crescimento registado no primeiro trimestre deste ano
em Portugal é "insuficiente" e inferior à previsão do Governo, não se
traduzindo em qualquer melhoria da qualidade de vida da generalidade dos
cidadãos.
Esta
posição foi transmitida pelo deputado comunista Paulo Sá no parlamento, após o
Instituto Nacional de Estatística (INE) ter divulgado a sua estimativa rápida
sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano
em Portugal, apontando para um crescimento homólogo de 1,4 por cento e 0,4 por
cento face ao último trimestre de 2014.
"Este
crescimento económico é insuficiente e não traduz uma melhoria das condições de
vida dos portugueses, mas apenas uma acumulação de riqueza nas grandes empresas
e nos grupos económicos", sustentou Paulo Sá.
Para
o deputado do PCP, os dados do INE permitem concluir que "a procura
interna abrandou - o que é um reflexo da insistência do Governo nas medidas de
austeridade -, e que se verifica um diminuto investimento público".
"O
crescimento económico é inferior à previsão do Governo e também muito pequeno
face às necessidades de desenvolvimento do país. Este crescimento não se traduz
na melhoria das condições de vida dos portugueses, porque, paralelamente, os
cidadãos estão a ser esmagados com medidas de austeridade - medidas que o
Governo pretende continuar a aplica-las no futuro", insistiu.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
PSD Crescimento
mostra que discurso do PS é uma "antítese da realidade"
O
líder parlamentar do PSD defendeu que os números do PIB divulgados hoje pelo
Instituto Nacional de Estatística mostram que o discurso do PS colide com a
realidade e atestam que o caminho do Governo "traz resultados".
Segundo
a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, hoje divulgada pelo
Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a economia portuguesa cresceu 1,4% no
primeiro trimestre deste ano em termos homólogos e 0,4% face ao trimestre
anterior.
"Com
estes dados, a conclusão é relativamente simples de tirar. Há um discurso
político coerente com a realidade, que é o discurso da maioria e do Governo, e
há um discurso político que tem hoje uma grande confrontação com a realidade,
que é um bocadinho a antítese da realidade, que é o discurso político da
oposição", disse Luís Montenegro.
Falando
aos jornalistas no parlamento, o presidente da bancada do PSD perguntou pela
coerência de "todos aqueles que vaticinaram que a economia portuguesa não
ia, com as políticas dos últimos anos - com as reformas estruturais e a
recuperação financeira -, produzir crescimento, que esse crescimento não se
iria refletir no mercado de trabalho".
"O
que dirá o PS que todos os dias tem apregoado, através do seu secretário-geral,
que é preciso inverter o caminho, inverter tudo aquilo que tem sido a política
do Governo, quando confrontado com uma realidade que vem desmentir aquilo que
era o seu prognóstico", afirmou.
Apesar
de dizer que não entra "em euforias", Montenegro disse que os
sociais-democratas estão "muito confiantes com o futuro", e que possa
ainda "verificar-se um crescimento da economia superior ao que está
plasmado no Orçamento do Estado e nas últimas estimativas do Governo".
O
líder parlamentar do PSD argumentou que estes são "números e factos que
são também a vida das pessoas", refletindo um "modelo económico que
passa pelo aumento das exportações e a diminuição das importações, também por
um aumento da procura interna, que é sustentado na recuperação da atividade das
empresas e no aumento do emprego".
"Este
crescimento da economia, quer em cadeia, quer em termos homólogos, está em
consonância com aquilo que está a acontecer em toda a Europa. É até, em termos
homólogos, superior ao registado na zona euro, na União Europeia a 28 é
equivalente", frisou.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
PS
considera crescimento abaixo das previsões
O
PS considerou hoje que o crescimento do PIB em Portugal ficou abaixo das
previsões e do orçamentado pelo Governo e que o primeiro-ministro foi "enganado"
pelas estimativas de dois economistas que trabalham para o PSD.
Posições
que foram assumidas pelo dirigente socialista João Galamba no parlamento, após
o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter divulgado a sua estimativa rápida
sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano
em Portugal, apontando para um crescimento homólogo de 1,4 por cento e 0,4 por
cento face ao último trimestre de 2014.
"Estamos
perante um valor que fica no limite inferior e mais conservador de todas as
estimativas conhecidas para o crescimento do PIB no primeiro trimestre deste
ano e abaixo do que está orçamentado. Fica muito abaixo de todas as estimativas
sobre a evolução do PIB apresentadas nos últimos tempos", declarou o
membro do Secretariado Nacional do PS.
Perante
os jornalistas, João Galamba referiu que o primeiro-ministro se mostrou
"ufano", alegando ter fortes indicações de que o PIB poderia ficar
acima das estimativas, "mas enganou-se, porque foi enganado".
"O
primeiro-ministro confiou em dois economistas que convidou para fazerem parte
do seu grupo destinado a responder ao quadro macroeconómico do PS - falo do
economista chefe do BCP, José Maria Brandão de Brito, e de Inês Domingos, do
Núcleo de Economistas da Católica [e colaboradora do jornal online
"Observador"]. Devem ter sido estes dois economistas que deram a
indicação ao primeiro-ministro de que a economia cresceria muito mais: Um por
cento em cadeia em vez de 0,4 por cento, e cerca de 2,2 por cento em vez de 1,4
por cento", advogou João Galamba.
Para
o dirigente socialista, "numa altura em que a maioria PSD/CDS tenta lançar
poeira para os olhos em torno do quadro macroeconómico do PS, uma coisa é
certa: Os dois economistas que o PSD escolheu para lhes calcular um quadro
macroeconómico falharam colossalmente na sua primeira estimativa".
"Este
crescimento depende uma vez mais da procura interna e, sobretudo, do consumo
privado, que em larga medida resultou da compra de automóveis",
acrescentou.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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