sábado, 9 de maio de 2015

Portugal. “O GOVERNO É UMA VERDADEIRA ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA” – Paulo Morais




O candidato a Belém defende que a corrupção, "o maior problema da política portguesa", só pode ser combatida no Parlamento.

Paulo Morais, candidato à Presidência República, tem no combate à corrupção uma das suas principais bandeiras. Diz que não é antissistema, mas “anti este sistema” e condena fortemente as privatizações.

“O Governo, uma verdadeira associação criminosa, entregou o património do Estado a uma oligarquia próxima do atual poder. E o poder judicial? Faz o pouco que pode porque tem meios ridículos”, sustenta.

Em entrevista ao semanário Sol, publicada esta sexta-feira, Paulo Morais condena ainda o que diz ser uma “promiscuidade absoluta entre a política e os negócios […] que só se encontra na Mongólia”.

E provas? O candidato diz que a corrupção é “tão generalizada, tão impune”, que basta “fazer um Google”.

Social-democrata assumido na ideologia, Paulo Morais garante que teria demitido Passos no primeiro ano de governação, ao perceber que quebrara promessas, e não espera apoio de nenhuma força política. “Só aceito donativos de pessoas particulares e até 100 euros”, disse ao jornal.

Lusa, em Notícias ao Minuto

Belém. "Comigo, Governo que não cumpra promessas será despedido"

O candidato à Presidência da República Paulo Morais afirmou hoje que, caso seja eleito, demitirá "por triste e má figura", um primeiro-ministro que não cumpra com o que se comprometeu durante a campanha eleitoral.

"Um primeiro-ministro que desenvolva uma política contrária ao que prometeu em campanha eleitoral, se violar esse contrato, só pode ter um caminho comigo a Presidente da República, que é o despedimento por triste e má figura", assegurou à agência Lusa Paulo Morais, à margem da visita que efetuou à Feira do livro, em Portimão.

Para o antigo vice-presidente da Câmara do Porto, durante o mandato de Rui Rio (PSD) entre 2002 e 2005, "de acordo com o artigo 195.º da Constituição, o presidente não só tem o direito, como tem a obrigação de em nome do povo que o elegeu, de demitir o primeiro-ministro e o parlamento".

Paulo Morais acrescentou que "o combate à mentira política" é uma das linhas de força da sua candidatura, sublinhando que "é necessário que deixem de fazer da política um jogo da sedução, porque quando são eleitos não fazem o que pensaram nem o que disseram".

"Não podemos continuar a assistir como aconteceu com Durão Barroso (PSD), José Sócrates (PS) e Pedro Passos Coelho (PSD), a prometerem durante a campanha eleitoral que vão baixar os impostos ou pelo menos não os aumentar, mas a primeira coisa que fazem quando chegam ao poder, é precisamente o contrário", destacou.

Paulo Morais garantiu que vai levar "até ao fim" a sua candidatura à Presidência da República, com a definição de quatro linhas de força: o combate à corrupção, que considera a "fonte de todos os males da sociedade portuguesa", a defesa da Constituição, o aumento da transparência da vida pública e o combate à mentira política.

Lusa, em Notícias ao Minuto

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