O
candidato a Belém defende que a corrupção, "o maior problema da política
portguesa", só pode ser combatida no Parlamento.
Paulo
Morais, candidato à Presidência República, tem no combate à corrupção uma
das suas principais bandeiras. Diz que não é antissistema, mas “anti este
sistema” e condena fortemente as privatizações.
“O
Governo, uma verdadeira associação criminosa, entregou o património do Estado a
uma oligarquia próxima do atual poder. E o poder judicial? Faz o pouco que pode
porque tem meios ridículos”, sustenta.
Em
entrevista ao semanário Sol, publicada esta sexta-feira, Paulo Morais condena
ainda o que diz ser uma “promiscuidade absoluta entre a política e os negócios
[…] que só se encontra na Mongólia”.
E
provas? O candidato diz que a corrupção é “tão generalizada, tão impune”, que
basta “fazer um Google”.
Social-democrata
assumido na ideologia, Paulo Morais garante que teria demitido Passos no
primeiro ano de governação, ao perceber que quebrara promessas, e não espera
apoio de nenhuma força política. “Só aceito donativos de pessoas particulares e
até 100 euros”, disse ao jornal.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
Belém. "Comigo,
Governo que não cumpra promessas será despedido"
O
candidato à Presidência da República Paulo Morais afirmou hoje que, caso seja
eleito, demitirá "por triste e má figura", um primeiro-ministro que
não cumpra com o que se comprometeu durante a campanha eleitoral.
"Um
primeiro-ministro que desenvolva uma política contrária ao que prometeu em
campanha eleitoral, se violar esse contrato, só pode ter um caminho comigo a
Presidente da República, que é o despedimento por triste e má figura",
assegurou à agência Lusa Paulo Morais, à margem da visita que efetuou à Feira
do livro, em Portimão.
Para
o antigo vice-presidente da Câmara do Porto, durante o mandato de Rui Rio (PSD)
entre 2002 e 2005, "de acordo com o artigo 195.º da Constituição, o
presidente não só tem o direito, como tem a obrigação de em nome do povo que o
elegeu, de demitir o primeiro-ministro e o parlamento".
Paulo
Morais acrescentou que "o combate à mentira política" é uma das
linhas de força da sua candidatura, sublinhando que "é necessário que
deixem de fazer da política um jogo da sedução, porque quando são eleitos não
fazem o que pensaram nem o que disseram".
"Não
podemos continuar a assistir como aconteceu com Durão Barroso (PSD), José
Sócrates (PS) e Pedro Passos Coelho (PSD), a prometerem durante a campanha
eleitoral que vão baixar os impostos ou pelo menos não os aumentar, mas a
primeira coisa que fazem quando chegam ao poder, é precisamente o
contrário", destacou.
Paulo
Morais garantiu que vai levar "até ao fim" a sua candidatura à
Presidência da República, com a definição de quatro linhas de força: o combate
à corrupção, que considera a "fonte de todos os males da sociedade
portuguesa", a defesa da Constituição, o aumento da transparência da vida
pública e o combate à mentira política.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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