Miguel
Marujo - Diário de Notícias, entrevista
Bernardino Soares. Presidente da Câmara Municipal de Loures
Como
se governa em austeridade?
Governa-se
cortando naquilo que não é necessário, melhorando a gestão dos recursos
públicos e não penalizando as pessoas. Não aumentámos taxas, até baixámos um
pouco o IMI. Não aumentámos as tarifas da água. Prevemos poupar, em 2015, dois
milhões e meio de euros em contratos correntes, como os de comunicações,
energia e combustíveis. E não fizemos isso com prejuízo do serviço, mas com
melhor definição das prioridades e concursos mais bem organizados. Poupámos em
avenças e prestações de serviços. Quando chegámos concluímos que existiam
prestações de serviços de empresas que não eram úteis - algumas não faziam
trabalho e outras não faziam trabalho indispensável. Com isso poupámos meio
milhão de euros. Conseguimos, em 2014, diminuir a dívida em 12,2 milhões de
euros, com menos cinco milhões de euros em receitas e sem aumentar tarifas e
sem penalizar mais as populações. Isto coincidiu com um aumento da atividade da
câmara - estamos a esticar ao máximo os recursos que temos e isto é muito
diferente do que o governo está a fazer. A primeira opção do governo foi
penalizar as pessoas e isso aqui nós não fizemos.
Sem
descurar respostas sociais?
Não.
Essas foram mantidas ou ampliadas.
É
injusto dizer que faz em Loures o que o governo faz no país?
Completamente.
Leia
a entrevista na íntegra na edição impressa ou no e-paper do DN
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