Nos
regimes opressores, ditatoriais, ou mascarados de democracia, afirma quem sabe
que é mais fácil ser humorista, ser cartonista – e que até nas entrelinhas está
subjacente a crítica mordaz a esses regimes déspotas mascarados de democratas,
socialistas, que, alegada mas falsamente, se declaram defensores do povo.
Principalmente
a esses, as palavras de Francisco, o papa que se afirma socialista, podem ferir
as suas “convições” e desmascarar as suas políticas de esbulho aos povos em
prol de interesses próprios e de uma elite mafiosa que os rodeia por pura ganância
na participação desse esbulho.
A
paz. Como pode haver paz quando não existe liberdade de expressão, nem de
reunião, nem de manifestação, nem ideológica? Como pode haver paz quando os países
são dominados por regimes que quase olham indiferentes para a pobreza dos
governados. Como pode haver paz quando as populações se vêm desalojadas das
suas casas pelos regimes déspotas? Como pode haver paz em países onde a fome
saltita aqui e ali aos magotes? Como pode haver paz e democracia quando se assassinam e prendem cidadãos por pensarem diferente e expressarem as suas ideias reunindo-se, naturalmente, em grupo, com os que pensam como eles e anseiam uma sociedade livre, democrática e justa?
Diz
Francisco, o papa, que “o mundo vive uma terceira guerra mundial, e resume o
que entende por paz: 'nenhuma família sem teto, nenhum ser humano sem pão’”.
Mas
diz mais, muito mais. Veja em O
PAPA QUE DÁ À CRISE O SEU NOME e nos discursos apensos em Papa
nos EUA: “SE EU SOU SOCIALISTA, JESUS TAMBÉM ERA” - com discursos na íntegra
no Página Global.
Entretanto,
com o cartoon que ilustra esta prosa, sorria. Mesmo que seja um sorriso
amarelo, triste. A ironia é parceira do humor, mesmo que seja humor inspirado na opressão, na fome, na falta de liberdade e justiça a todos os níveis.
Redação
PG / MM - cartoon de autor desconhecido
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