quarta-feira, 28 de outubro de 2015

GALP VAI EXPLORAR PETRÓLEO NO MAR DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE



A Galp Energia anunciou hoje que vai, juntamente com a Kosmos Energy, começar a explorar petróleo no mar de São Tomé e Príncipe após o governo daquele país lhe ter atribuído uma concessão.

A Galp Energia anunciou hoje que vai, juntamente com a Kosmos Energy, começar a explorar petróleo no mar de São Tomé e Príncipe após o governo daquele país lhe ter atribuído uma concessão.

Em comunicado, a petrolífera portuguesa informa que chegou a acordo com o Governo de São Tomé e Príncipe e a Kosmos Energy “para a atribuição do Bloco 6, no ‘offshore’ de São Tomé e Príncipe”. Neste acordo, a Galp Energia “terá a operação do bloco e uma participação de 45%, a Kosmos Energy 45% e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), em representação do governo, uma participação de 10%”.

O Bloco 6 encontra-se na Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe em profundidades de água de até 2.500 metros e cobre uma área de 5.024 km2.

Nesta primeira fase, a empresa portuguesa e os seus parceiros comprometeram-se a realizar atividades de exploração, incluindo aquisição sísmica, durante os quatro anos da primeira fase do período exploratório. Segundo a Galp Energia, esta aquisição “permite à empresa o acesso como operadora a uma área de fronteira, numa nova geografia, enquanto mantém uma posição financeira sólida”.

A Kosmos Energy, empresa parceira da Galp Energia, dedica-se à exploração e produção de petróleo e gás natural focada em áreas emergentes e de fronteira ao longo da Margem Atlântica. Os seus ativos incluem projetos em fase de produção e outros em desenvolvimento no ‘offshore’ do Gana bem como licenças de exploração com potencial significativo de hidrocarbonetos no mar da Mauritânia, Marrocos, Portugal, Senegal, Suriname e Saara Ocidental.

A Kosmos Energy é uma sociedade cotada no New York Stock Exchange (NYSE) sob o símbolo KOS.

A Galp Energia refere no comunicado que “continua focada em executar os seus projetos de desenvolvimento de classe mundial, especialmente no Brasil e em Moçambique, mantendo um portefólio diversificado de exploração e de avaliação que assegure um nível de produção sustentável na década de 2020”.

Lusa, em Observador – ontem

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