A
Galp Energia anunciou hoje que vai, juntamente com a Kosmos Energy, começar a
explorar petróleo no mar de São Tomé e Príncipe após o governo daquele país lhe
ter atribuído uma concessão.
A
Galp Energia anunciou hoje que vai, juntamente com a Kosmos Energy, começar a
explorar petróleo no mar de São Tomé e Príncipe após o governo daquele país lhe
ter atribuído uma concessão.
Em
comunicado, a petrolífera portuguesa informa que chegou a acordo com o Governo
de São Tomé e Príncipe e a Kosmos Energy “para a atribuição do Bloco 6, no
‘offshore’ de São Tomé e Príncipe”. Neste acordo, a Galp Energia “terá a
operação do bloco e uma participação de 45%, a Kosmos Energy 45% e a Agência
Nacional do Petróleo (ANP), em representação do governo, uma participação de
10%”.
O
Bloco 6 encontra-se na Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe em
profundidades de água de até 2.500 metros e cobre uma área de 5.024 km2.
Nesta
primeira fase, a empresa portuguesa e os seus parceiros comprometeram-se a
realizar atividades de exploração, incluindo aquisição sísmica, durante os
quatro anos da primeira fase do período exploratório. Segundo a Galp
Energia, esta aquisição “permite à empresa o acesso como operadora a uma área
de fronteira, numa nova geografia, enquanto mantém uma posição financeira
sólida”.
A
Kosmos Energy, empresa parceira da Galp Energia, dedica-se à exploração e
produção de petróleo e gás natural focada em áreas emergentes e de fronteira ao
longo da Margem Atlântica. Os seus ativos incluem projetos em fase de
produção e outros em desenvolvimento no ‘offshore’ do Gana bem como licenças de
exploração com potencial significativo de hidrocarbonetos no mar da Mauritânia,
Marrocos, Portugal, Senegal, Suriname e Saara Ocidental.
A
Kosmos Energy é uma sociedade cotada no New York Stock Exchange (NYSE) sob o
símbolo KOS.
A
Galp Energia refere no comunicado que “continua focada em executar os seus
projetos de desenvolvimento de classe mundial, especialmente no Brasil e em
Moçambique, mantendo um portefólio diversificado de exploração e de avaliação
que assegure um nível de produção sustentável na década de 2020”.
Lusa,
em Observador – ontem
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