quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Portugal. CAVACO SILVA. UMA VEZ PIDE, SEMPRE PIDE… SEM ARREPENDIMENTOS



Cavaco está em Itália, a pretexto do X Encontro COTEC Europa. Numa aberta do encontro falou aos jornalistas.

Afirmou que não se arrepende do que disse no seu discurso de todo-poderoso, antidemocrático e de exclusão de eleitores, anunciando que já havia indigitado o seu delfim correlegionário, Passos Coelho, para formar governo, tendo assim agido no “superior interesse nacional”. 

Que não se arrepende do que disse e como o disse. Pudera. Que se lixe a democracia, assim como deve ser e a querem. A democracia terá de ser como ele a entende e não aquela que respeita os votos dos eleitores. Exatamente por isso defecou e defeca sobre a votação de mais de um milhão de portugueses eleitores, excluindo-os. Fora o resto.

Que não se arrepende. Pudera. Se os da PIDE nunca se arrependeram de vilipendiar os portugueses e alegaram sempre que desempenharam os seus cargos no “superior interesse nacional” como poderá alguém pretender que Cavaco não seguisse essa mesma linha de raciocínio e assim declarasse? Ele tem essa escola toda. Uma vez PIDE, sempre PIDE.

Redação PG

Cavaco não se arrepende

Em causa a comunicação ao país em que anunciou a indigitação de Pedro Passos Coelho para Primeiro-Ministro. Em Itália, o Presidente da República garantiu que agiu em nome do interesse nacional.

O Presidente da República não está arrependido "nem de uma única linha" do que disse sobre a nomeação do Governo. À margem de uma visita a Itália, Cavaco Silva garantiu que não agiu em nome de qualquer interesse pessoal.

Em declarações aos jornalistas, o chefe de estado salientou que "aquilo que havia a dizer sobre esse assunto já disse na intervenção que eu produzi que foi muito clara e não estou arrependido nem de uma única linha de tudo aquilo que eu disse". Cavaco Silva garantiu ainda que até ao último dia do mandato vai guiar-se sempre pelo "superior interesse nacional".

Na declaração ao país, no dia 22 de outubro, onde anunciou que tinha indigitado Pedro Passos Coelho, para o cargo de primeiro-ministro, o Presidente da República disse que "a alternativa claramente inconsistente sugerida por outras forças políticas" teria consequências "muito mais graves". Um discurso muito contestado pela oposição.

O Presidente da República está em Roma para participar no X Encontro COTEC Europa esta quarta-feira.

TSF com Lusa

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