Pouco
passava do meio-dia quando o Presidente da República deu posse a Pedro Passos
Coelho para o segundo mandato como primeiro-ministro de Portugal. Paulo Portas
foi reconduzido no cargo de vice-primeiro-ministro.
Pedro
Passos Coelho foi empossado primeiro-ministro do XX Governo Constitucional,
pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, durante uma cerimónia no
Palácio da Ajuda, em Lisboa.
Pedro
Passos Coelho assumiu o compromisso de honra de desempenhar "com
lealdade" as funções de primeiro-ministro, quatro minutos após as 12:00,
na cerimónia que decorre na sala dos embaixadores do Palácio da Ajuda.
Passos
Coelho entrou pelas 12:03 na sala dos embaixadores, ao mesmo tempo que o
presidente da Assembleia da República.
O
auto de posse, lido pelo secretário da Presidência da República, foi assinado
por Cavaco Silva.
O
chefe de Governo é o primeiro membro do executivo a tomar posse, seguindo-se os
16 ministros e os 36 secretários de Estado, uma cerimónia conjunta de um
executivo que tem queda pré-anunciada através da apresentação de moções de
rejeição ao programa de Governo por parte de PS, BE e PCP.
Da
maioria de esquerda no parlamento, saída das eleições de 4 de outubro, apenas o
PS está representado na cerimónia, através do vice-presidente da bancada e
membro do Secretariado Nacional João Galamba.
Assistem
à cerimónia os membros do Governo cessante, tal como os representantes dos
restantes órgãos de soberania e outras individualidades.
Desde
que assume as funções de chefe de Estado (09 de março de 2006), esta foi a
terceira cerimónia de posse de um Governo presidida por Cavaco Silva, tendo a
primeira vez ocorrido em outubro de 2009 com o segundo executivo liderado por
José Sócrates, e a segunda em junho de 2011 na primeira vez que empossou Passos
Coelho.
TSF
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