Notícia
veiculada pela imprensa internacional dá conta que cerca de 35 mil são-tomenses
estão infectados com o vírus HIV. Uma notícia arrepiante para um país de cerca
de 180 mil habitantes.
Em
2009, o programa nacional de luta contra o SIDA, anunciou uma estagnação da
doença no país, com um prognóstico que apontava para uma prevalência a rondar
os 1,5%. Na altura o programa nacional de luta contra o vírus causador do SIDA,
o HIV, estimava que cerca de 4 mil são-tomenses poderiam estar a viver com o
vírus.
Uma
doença que dentre outras formas de contágio, escolheu exactamente as relações
sexuais para se propagar com maior facilidade.
Num
país de tradição poligâmica, tanto para homens como para mulheres, o SIDA,
cresceu aceleradamente. Até 2001 a prevalência do vírus HIV no país era de
0,1%. Neste período São Tomé e Príncipe era habitado por cerca de 150 mil
pessoas.
Agora
em 2015, com pouco mais de 180 mil habitantes, cifra extraída do mais recente
recenseamento da população, a doença vive em 35 mil cidadãos das ilhas.
A
imprensa internacional avançou tais dados com base nas declarações do
responsável pelo programa de luta contra o SIDA, Bonifácio Sousa. Tais dados
referem que na ilha do Príncipe com cerca de 7 mil habitantes, a prevalência do
SIDA é maior, atinge 1,2% e na ilha de São Tomé por sinal a mais populosa,
ronda os 0,6%.
Abel
Veiga – Téla Nón com artigo
na imprensa internacional -
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