sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Alastramento de SIDA prenuncia o fim para homens e mulheres em S. Tomé e Príncipe



Notícia veiculada pela imprensa internacional dá conta que cerca de 35 mil são-tomenses estão infectados com o vírus HIV. Uma notícia arrepiante para um país de cerca de 180 mil habitantes.

Em 2009, o programa nacional de luta contra o SIDA, anunciou uma estagnação da doença no país, com um prognóstico que apontava para uma prevalência a rondar os 1,5%. Na altura o programa nacional de luta contra o vírus causador do SIDA, o HIV, estimava que cerca de 4 mil são-tomenses poderiam estar a viver com o vírus.

Uma doença que dentre outras formas de contágio, escolheu exactamente as relações sexuais para se propagar com maior facilidade.

Num país de tradição poligâmica, tanto para homens como para mulheres, o SIDA, cresceu aceleradamente. Até 2001 a prevalência do vírus HIV no país era de 0,1%. Neste período São Tomé e Príncipe era habitado por cerca de 150 mil pessoas.

Agora em 2015, com pouco mais de 180 mil habitantes, cifra extraída do mais recente recenseamento da população, a doença vive em 35 mil cidadãos das ilhas.

A imprensa internacional avançou tais dados com base nas declarações do responsável pelo programa de luta contra o SIDA, Bonifácio Sousa. Tais dados referem que na ilha do Príncipe com cerca de 7 mil habitantes, a prevalência do SIDA é maior, atinge 1,2% e na ilha de São Tomé por sinal a mais populosa, ronda os 0,6%.

Abel Veiga – Téla Nón com artigo na imprensa internacional -

Sem comentários:

Mais lidas da semana