Sobre
o salário mínimo, Elias, o Sem Abrigo, de R. Reimão e Aníbal F., cartoon no
Jornal de Notícias. Que os da Concertação Social deviam ir ao oftalmologista.
Também. Ainda mais importante seria os patrões dos patrões, da CIP, da CAP, e
restantes representantes e empresários que fazem parte daquela dita Concertação
frequentarem uns cursos de humanismo depois de saírem da clínica da cura da ganância e avareza.
Ao
oftalmologista. Pois. Há muitos milhares de portugueses que não conseguem ir. Ou, se vão, depois não podem comprar os óculos receitados. Não ganham para esse "luxo". Andam a ver mal. Esses sim. E
assim morrem muitas das vezes.
É
evidente que os patrões dos patrões dizem sempre que não podem pagar salário mínimo
nacional “incomportável”. O que podem é ter tudo do bom e do melhor e mais
dispendioso, terem várias casas e piscinas, jóias, assim como automóveis de topo de
gama, etc. Tudo à conta dos que produzem e os enriquecem de modo soberbo e digno de negreiros da modernidade. Que é o que são.
Não
se fale aqui dos pequenos e médios empresários. Esses, os que também trabalham
e se esforçam a par dos que com eles trabalham, que são humanos e dignos, não
podem constar do rol dos outros, dos desumanos. Mas são os desumanos que mandam
e são também eles que põem os governantes em sentido ou como robôs às suas
ordens. São os desumanos que, nunca satisfeitos nas suas ganâncias, são capazes de explorarem os pequenos e médios empresários. Se bem que também existam alguns pequenos e médios empresários que gostariam de ser como os que os exploram, explorando os que para eles trabalham. E a fiscalização das condições de trabalho anda aonde? Ops! Isso é uma miragem!
Salário
mínimo para 600 euros é demais? “Incomportável”, como dizem os patrões dos patrões?
Aaaaah! Mas os popós dos filhotes parasitas não são incomportáveis. Nem das amantes. Nem das
esposas dispendiosas, fúteis, gastadoras compulsivas e dos chá-canasta ou de
outros vícios. Para tudo isso, para esses e essas já não vislumbram “incomportabilidades”.
Pois
é. Venha a nós, venha a nós, venha a nós, venha a nós, esclavagistas unidos.
Redação
PG / MM
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