sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Portugal. ESCLAVAGISTAS UNIDOS CONSIDERAM SALÁRIO MÍNIMO DE 600€ “INCOMPORTÁVEL”




Sobre o salário mínimo, Elias, o Sem Abrigo, de R. Reimão e Aníbal F., cartoon no Jornal de Notícias. Que os da Concertação Social deviam ir ao oftalmologista. Também. Ainda mais importante seria os patrões dos patrões, da CIP, da CAP, e restantes representantes e empresários que fazem parte daquela dita Concertação frequentarem uns cursos de humanismo depois de saírem da clínica da cura da ganância e avareza.

Ao oftalmologista. Pois. Há muitos milhares de portugueses que não conseguem ir. Ou, se vão, depois não podem comprar os óculos receitados. Não ganham para esse "luxo". Andam a ver mal. Esses sim. E assim morrem muitas das vezes.

É evidente que os patrões dos patrões dizem sempre que não podem pagar salário mínimo nacional “incomportável”. O que podem é ter tudo do bom e do melhor e mais dispendioso, terem várias casas e piscinas, jóias, assim como automóveis de topo de gama, etc. Tudo à conta dos que produzem e os enriquecem de modo soberbo e digno de negreiros da modernidade. Que é o que são.

Não se fale aqui dos pequenos e médios empresários. Esses, os que também trabalham e se esforçam a par dos que com eles trabalham, que são humanos e dignos, não podem constar do rol dos outros, dos desumanos. Mas são os desumanos que mandam e são também eles que põem os governantes em sentido ou como robôs às suas ordens. São os desumanos que, nunca satisfeitos nas suas ganâncias, são capazes de explorarem os pequenos e médios empresários. Se bem que também existam alguns pequenos e médios empresários que gostariam de ser como os que os exploram, explorando os que para eles trabalham. E a fiscalização das condições de trabalho anda aonde? Ops! Isso é uma miragem!

Salário mínimo para 600 euros é demais? “Incomportável”, como dizem os patrões dos patrões? Aaaaah! Mas os popós dos filhotes parasitas não são incomportáveis. Nem das amantes. Nem das esposas dispendiosas, fúteis, gastadoras compulsivas e dos chá-canasta ou de outros vícios. Para tudo isso, para esses e essas já não vislumbram “incomportabilidades”.

Pois é. Venha a nós, venha a nós, venha a nós, venha a nós, esclavagistas unidos.

Redação PG / MM

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