Há
55 anos, numa heróica madrugada, o quebrar das grilhetas transformou-se num
hino que ecoou de Cabinda ao Cunene e do Mar ao Leste. A 4 de Fevereiro de 1961
dá-se, em Luanda, o assalto á cadeia de São Paulo, á Casa de Reclusão e á
esquadra dos aracuaras (policia colonial). Os heróis que quebraram as algemas,
os Homens e Mulheres que iniciaram a luta armada de libertação nacional e
combateram, sem tréguas, o colonial-fascismo, constituem raízes da nossa
identidade.
Hoje
temos a responsabilidade histórica de fazer prevalecer a épica caminhada
iniciada pelos heróis do 4 de Fevereiro de 1961. Somos – nós, povo angolano -
os heróis que marcam o 4 de Fevereiro de 2016, combatendo com o nosso trabalho,
levando a cabo as tarefas do presente com o mesmo espirito patriótico que
irradiava dos heróis que hoje comemoramos e que iniciaram a construção da Nação
Angola. A todos nós cabe a continuação do esforço dos angolanos e angolanas que
há 55 anos trilharam Angola nos valores da Paz, do Trabalho e da Liberdade. E
Angola, hoje, é a prova de que esse esforço não foi em vão.
Edificaremos
o Amanhã, sem colonialismo, sem neocolonialismo, livres das trapaças do
imperialismo, da rapina e da guerra. Um futuro sem opressão, em Paz, com
Trabalho e em Liberdade, graças ao caminho épico preconizado pelos heróis do 4
de Fevereiro de 1961 e ao esforço e abnegação patrióticos da heróica cidadania
de 4 Fevereiro de 2016. E comemoraremos, sempre em Paz, Democracia, Liberdade e
Justiça Social, numa Angola-Futuro, fruto do trabalho e da luta de todos nós –
Povo Angolano – o 4 de Fevereiro, raiz primordial da nossa identidade. E
fá-lo-emos (fruto da nossa contribuição para África – continente Mãe e
Terra-Berço - e para toda a Humanidade) num Mundo melhor, Livre e Justo.
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