Fuga
ao Fisco é notícia no JN, 2,6 milhões “voaram” para as Ilhas Caimão e afins. Reino
Unido que é da UE e tem “offshores” para onde o produto de roubos aos impostos
devidos também está na lista do destino deste roubo dos magnatas do calçado que
foram apanhados descalços e de cuecas a meio das pernas depois do ato de
fornicar o Fisco de Portugal, os portugueses. Foram apanhados. E depois? São
magnatas? Então pouco lhes vai acontecer. Muita parra e pouca uva. Como de
costume a polícia apanha-os e os tribunais, os juízes – escolhidos a dedo –
deixam tudo em águas mornas e turvas. Ah e tal, a coisa caducou. Ah e tal,
havia na lei um “alçapão” a que recorreram… Justiça forte com os fracos, fraca
com os fortes. É tudo uma questão de dinheiro. Do tal vil metal que agora já
nem tilinta mas que vale. No caso a caminho dos três milhões. E são (foram) só
estes tais do calçado a fugir e fazer voar impostos devidos para os offshores? Não.
Não acreditamos nisso. Acreditamos é que os senhores do dinheiro encontram
sempre moodo de tramar os povos e os países e as consequências punitivas são
quase zero. Nem só do calçado os milhões fogem ao Fisco mas há muitos agentes
na chamada justiça que foge a punir devidamente esses criminosos. E quem diz
das fugas ao pagamento de impostos também se pode lembrar e referir banqueiros
e políticos em conluio com esses mastodontes do crime económico. Acreditamos na
Justiça? Não. Pior é que os que causam este descrédito devem ser uma minoria…
mas estão lá, incógnitos ou quase, servem os criminosos em vez da Nação que
lhes paga atempadamente… para tramarem o coletivo a que chamam portugueses. Há
mais desses pelo mundo fora.
Redação
PG / FS
Magnatas
do calçado escondem 2,6 milhões ao Fisco
Alexandre
Panda
Três
empresários do calçado de Felgueiras foram acusados pelo Ministério Público de
uma gigantesca fraude fiscal, de cerca de 2,6 milhões de euros, e do crime de
branqueamento de capitais.
Teriam
uma contabilidade paralela, materializada em simples cadernos, ou folhas de
papel, destruídos com regularidade, que lhes permitia furtar-se ao pagamento
integral do IVA, IRC e IRS. A investigação da Polícia Judiciária de Braga e da
Autoridade Tributária estabeleceu que os arguidos abriram contas em
"offshores", nas Ilhas Caimão e no Reino Unido, além de terem
investido no imobiliário largos milhões.
Jornal
de Notícias
Leia
mais na edição e-paper ou na edição impressa
Sem comentários:
Enviar um comentário