sábado, 19 de março de 2016

Portugal. NEM SÓ DO CALÇADO OS MILHÕES FOGEM AO FISCO



Fuga ao Fisco é notícia no JN, 2,6 milhões “voaram” para as Ilhas Caimão e afins. Reino Unido que é da UE e tem “offshores” para onde o produto de roubos aos impostos devidos também está na lista do destino deste roubo dos magnatas do calçado que foram apanhados descalços e de cuecas a meio das pernas depois do ato de fornicar o Fisco de Portugal, os portugueses. Foram apanhados. E depois? São magnatas? Então pouco lhes vai acontecer. Muita parra e pouca uva. Como de costume a polícia apanha-os e os tribunais, os juízes – escolhidos a dedo – deixam tudo em águas mornas e turvas. Ah e tal, a coisa caducou. Ah e tal, havia na lei um “alçapão” a que recorreram… Justiça forte com os fracos, fraca com os fortes. É tudo uma questão de dinheiro. Do tal vil metal que agora já nem tilinta mas que vale. No caso a caminho dos três milhões. E são (foram) só estes tais do calçado a fugir e fazer voar impostos devidos para os offshores? Não. Não acreditamos nisso. Acreditamos é que os senhores do dinheiro encontram sempre moodo de tramar os povos e os países e as consequências punitivas são quase zero. Nem só do calçado os milhões fogem ao Fisco mas há muitos agentes na chamada justiça que foge a punir devidamente esses criminosos. E quem diz das fugas ao pagamento de impostos também se pode lembrar e referir banqueiros e políticos em conluio com esses mastodontes do crime económico. Acreditamos na Justiça? Não. Pior é que os que causam este descrédito devem ser uma minoria… mas estão lá, incógnitos ou quase, servem os criminosos em vez da Nação que lhes paga atempadamente… para tramarem o coletivo a que chamam portugueses. Há mais desses pelo mundo fora.

Redação PG / FS

Magnatas do calçado escondem 2,6 milhões ao Fisco

Alexandre Panda

Três empresários do calçado de Felgueiras foram acusados pelo Ministério Público de uma gigantesca fraude fiscal, de cerca de 2,6 milhões de euros, e do crime de branqueamento de capitais.

Teriam uma contabilidade paralela, materializada em simples cadernos, ou folhas de papel, destruídos com regularidade, que lhes permitia furtar-se ao pagamento integral do IVA, IRC e IRS. A investigação da Polícia Judiciária de Braga e da Autoridade Tributária estabeleceu que os arguidos abriram contas em "offshores", nas Ilhas Caimão e no Reino Unido, além de terem investido no imobiliário largos milhões.

Jornal de Notícias

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