Para
um percurso com menos de dois quilómetros, estão mobilizados mais de dois mil
polícias. As autoridades avisam que qualquer problema, resultará em
"detenção imediata".
O
objetivo é evitar a repetição dos incidentes da última manifestação contra a
nova lei laboral, no dia 14 de junho.
De
acordo com o chefe da polícia de Paris, entre os 2.100 agentes mobilizados para
garantir a segurança do protesto, estão elementos da polícia especial e outros
serviços, como a brigada fluvial.
Michel
Cadot explicou, em conferência de imprensa, que haverá um mecanismo de
"filtragem" por forma a garantir que não entra, na Praça da Bastilha,
qualquer tipo de objeto que possa ser arremessado e não será permitido o uso de
máscaras.
Por
isso, os manifestantes não poderão levar mochilas ou qualquer outro tipo de
saco às costas.
Há
também várias medidas de prevenção relacionadas com os transportes públicos e a
circulação automóvel.
Todos
os veículos estacionados nas imediações da zona onde vai decorrer a
manifestação, terão de ser retirados. Não haverá barcos a navegar no Sena,
naquela área. E a estação de metro da Bastilha vai estar encerrada.
A
polícia promete informação contínua, através do Twitter, sobre o estado o
impacto da manifestação no trânsito e nos transportes da cidade.
A
manifestação contra a reforma das leis do trabalho vai mesmo realizar-se, num
percurso inferior a dois quilómetros, em redor da Praça da Bastilha.
O
protesto chegou a estar proibido, mas o governo e os sindicatos acabaram por
entender-se, levando à autorização do ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.
Espera-se
que o número de participantes na manifestação desta quinta-feira supere os 75 a
80 mil que estiveram na do dia 14 de junho. Nessa altura, a polícia considerou
que "o nível de violência atingiu patamares que, há anos, não se
viam".
Entre
os vários feridos, estavam 28 polícias.
TSF
com agências
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