Em
Espanha os líderes políticos falam em diálogo mas nenhum abre mão de
exigências. No País Basco, uma jovem que ambiciona ser profissional de golfe
antecipa novas eleições.
Ainda
não são 08:00 e já Patrícia Márquez faz exercícios físicos no parque central de
Vitória. É golfista. "Sim, sou golfista e esta é uma maneira de treinar
antes de ir jogar. Aqui não temos ginásio e por isso vim treinar para a
rua", conta.
Patrícia
tem 25 anos. É natural de Málaga. Começou a jogar golfe com onze anos. Está na
cidade basca com uma amiga, para competir. Ainda é semiprofissional mas quer
seguir o sonho de infância. "O meu sonho é conseguir ser profissional de
golfe e competir no circuito europeu. Sei que é sonhar muito porque é preciso
patrocinadores e, principalmente no golfe, é difícil e ainda mais no golfe
feminino porque o desporto feminino, no geral, não é valorizado. É ainda mais
difícil mas é o meu sonho e pronto. Vou lutar por ele", afiança.
Uma
luta que já deu frutos. Há cerca de 30 dias foi recompensada. "Ganhei um
torneio em Sevilha, como amadora. Era um torneio profissional e eu fui a
primeira classificada, o que é muito bom".
E
o que pensa, esta quase profissional do golfe, da campanha para as eleições
espanholas? "Estão a bombardear-nos todos os dias pela televisão e, por
acaso, ontem fui passear por Vitória e logo encontrei um comício, ou seja,
estão por todo o lado".
Patrícia
acredita que o resultado vai ser muito semelhante ao do dia 20 de dezembro.
"Acho que os resultados vão ser aproximadamente os mesmos mas sem maioria
absoluta e vão ter que voltar a falar e tentar chegar a um acordo, mas não vão
conseguir", prevê a jovem.
E
assim sendo, a promissora golfista acrescenta que é muito provável que venha aí
uma terceira volta. "Eu acho que sim. Da maneira como estamos, e vendo o
diálogo que têm, acho que sim que vai haver outras eleições", conclui.
Afonso
de Sousa - TSF
Eleições
Espanholas. A TSF na estrada com o apoio da SEAT
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