Mário
Motta, Lisboa
Macron
venceu Marine Le Pen por uma diferença de quase 30%. Podemos dizer que um híbrido
venceu a extrema-direita. Melhor ainda: podemos dizer que um banqueiro (a que
agora chamam ex-banqueiro) venceu as fascista Le Pen. Já antes o dissemos aqui
no PG, entre um e outro venha o diabo e escolha.
No
Expresso podemos ler que “O ex-banqueiro e ex-ministro, que será o novo
Presidente francês, chegou ao átrio do Museu do Louvre ao som do “Hino da
Alegria”, composto por Ludwig Van Beethoven e adotado pela União Europeia. No
seu discurso, declarou: a Europa e o mundo esperam que “tragamos uma nova
esperança de um mundo mais seguro, de liberdades defendidas, de mais justiça,
de mais ecologia”.
No
AbrilAbril já a prosa é outra, curta e grossa: “Ganhou o candidato da
alta-finança”. E é a verdade.
Banqueiro
uma vez, banqueiro para toda a vida”, diz o povo em adágio popular. Tanto de
banqueiros como de ladrões ou de vigaristas. Diz isso mesmo de quase tudo que
desagrade e fira os interesses das populações.
Se olharmos de frente para o que se passa nas eleições francesas ou noutras do chamado mundo-livre, mundo-democrático, países do ocidente, devemos reparar nas semelhanças e sintonias que se percebem em pelo menos dois dos candidatos. Regra geral naqueles que têm mais hipóteses de vencer. Todos eles são pela defesa dos interesses da alta-finança. Tivemos em França, agora, o exemplo. Le Pen, da extrema-direita e pelo capital desbragado e selvagem e Macron, um dos do grupo da alta-finança, do capital selvagem, salafrário, ladrão, explorador concomitante que beneficia da sistemática impunidade dos que governam, legislam e se dizem da Justiça. Assim, vote-se num ou noutro acontece praticamente tudo de igual modo, salvo em alguns pormenores. Porém, os da alta-finança têm sempre ali, naqueles, um grande aliado, um servil complot de bastardos que zela por interesses contrários aos que produzem, aos que trabalham simplesmente para sobreviver e pouco mais. Pelo menos dois dos candidatos a eleger são quase iguais. A mídia faz o seu trabalho apontando diferenças, espalhando o medo, etc. Certo é que um deles é escolhido pelos eleitores e é o vencedor.
Se olharmos de frente para o que se passa nas eleições francesas ou noutras do chamado mundo-livre, mundo-democrático, países do ocidente, devemos reparar nas semelhanças e sintonias que se percebem em pelo menos dois dos candidatos. Regra geral naqueles que têm mais hipóteses de vencer. Todos eles são pela defesa dos interesses da alta-finança. Tivemos em França, agora, o exemplo. Le Pen, da extrema-direita e pelo capital desbragado e selvagem e Macron, um dos do grupo da alta-finança, do capital selvagem, salafrário, ladrão, explorador concomitante que beneficia da sistemática impunidade dos que governam, legislam e se dizem da Justiça. Assim, vote-se num ou noutro acontece praticamente tudo de igual modo, salvo em alguns pormenores. Porém, os da alta-finança têm sempre ali, naqueles, um grande aliado, um servil complot de bastardos que zela por interesses contrários aos que produzem, aos que trabalham simplesmente para sobreviver e pouco mais. Pelo menos dois dos candidatos a eleger são quase iguais. A mídia faz o seu trabalho apontando diferenças, espalhando o medo, etc. Certo é que um deles é escolhido pelos eleitores e é o vencedor.
O
processo faz recordar a mãe (e hoje até é dia da mãe) que tem sempre duas panelas de sopa prontas para dar aos filhos. Filhos
que dizem sempre que não querem sopa quando ela lhes pergunta se querem sopa. Assim
ela desenvolveu a prática “democrática” de lhes impingir a sopa (já não lhes pergunta se querem sopa). Somente lhes pergunta se querem de espinafres ou de cenoura. Dá-lhes a escolher. Mas, é sopa. É a sopa
que eles não querem comer. Vai daí, por ter sido dada a escolha sobre o que não
querem (a sopa) os miúdos atarantam-se e nem se dão conta que afinal vão escolher o
que não querem, respondendo que querem sopa de espinafres, ou de cenoura. Mas
sopa é sopa. Eles não querem nenhuma delas, mas não dão essa resposta, nem
tomam a atitude de a rejeitar pura e simplesmente. Escolhem "democráticamente". E comem.
É
como nos candidatos a eleições, os desta segunda volta francesa e de outros. Não querem nenhum
deles mas acabam por escolher apesar de não existirem grandes diferenças entre
eles. E até existirem enormes semelhanças, pelo menos na defesa da alta-finança
e prejuízo da maioria dos que neles votaram.
Por
este método quase que podemos dizer que os candidatos são como a sopa dos que não
a querem mas que acabam por a escolher e comer.
Em Portugal também é o que acontece eleitoralmente. E até existe uma sopa chamada "arco da governação"...
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