Depoimentos
de executivos da Odebrecht complicam a chapa Dilma-Temer. A pressão só aumenta
e logo cai o sigilo das delações...
Aberta
pelo PSDB em dezembro de 2014 após a reeleição de Dilma Rousseff (PT), a ação
no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a cassação da chapa formada por ela e Michel Temer (PMDB)
ficou em segundo plano no debate político após o impeachment.
O
processo transcorre na Justiça Eleitoral e chegou um ponto nevrálgico neste
março: executivos da Odebrecht começaram a prestar depoimentos e fizeram
acusações que, se comprovadas, podem de fato levar à cassação da chapa, e à
consequente remoção de Temer do Planalto – o que abriria as portas para uma
eleição indireta para a Presidência.
As
denúncias arranham a imagem de Dilma, mas quem tem mais a perder é Temer. A
pressão só aumenta.
Depoimentos decisivos no TSE estão programados para a
próxima segunda-feira 6. Novas acusações podem compor um quadro irreversível
para o governo.