terça-feira, 4 de abril de 2017

PEDALAR DE PORTUGAL A TIMOR-LESTE POR TERRAS DO ORIENTE


De Portugal a Timor-Leste… em bicicleta. A estimativa da distância a percorrer é de 14,339 km, em 540 dias, que completam 12,960 horas. Entre Portugal e Timor-Leste o percurso divide-se entre 20 países. A partida de Portugal está prevista para Junho. Os preparativos são demorados e por enquanto não há uma data exata quanto ao início do “passeio”. Um português, Abel Branco, propõe-se à “odisseia” solitária que o fará pedalar por meio-mundo, até Timor Lorosae.

Abel Branco, português, fotógrafo, com pernas e músculos quanto baste, tem por objectivo entre as pedaladas dar aulas e fazer actividades gratuitas relacionadas com a ecologia, a reciclagem e o meio ambiente. Em todos os países em que passar tentará educar os que o quiserem escutar para um futuro comum melhor para todos. Desde Portugal até Timor-Leste somará 20 países a pedalar, incluindo Espanha, França, Itália, Eslovénia, Croácia, Sérvia, Roménia, Bulgária, Turquia, Irão, Paquistão, Índia, Birmânia, Laos, Cambodja, Tailândia, Malásia, Indonésia e Timor-Leste.

Durante todas esta longa viagem o número de emissões de C02 será igual a “zero”, conforme podemos ver inscrito no site “Free CO2 for our future” e também no Facebook em página com mesmo título.

A tarefa a que Abel Branco se propõe não é fácil mas é absolutamente possível, apesar de nunca antes ter acontecido. Há 500 anos os portugueses chegaram a Timor-Leste nas caravelas, eram algumas dezenas em cada nau. Na atualidade há um português que se propõe ali chegar de bicicleta, pedalando através de 20 países. Meio-mundo a pedalar, energia limpa e fraternidade, por um mundo melhor.

Projeto que se pode classificar de dantesco, ainda mais por ser solitário, visto que Abel Branco vai sozinho por esse meio-mundo fora. O Timor Agora teve curiosidade de saber mais e também de mostrar e acompanhar Abel Branco, o protagonista, para partilhar com os que nos lêem. Para “aperitivo” decidimos solicitar-lhe uma pequena entrevista e desse modo “mostrar” Abel Branco e a “odisseia” a que se propõe. Futuramente acompanharemos a viagem sem emissões de CO2 para a partilhar com os que nos lêem e se interessam por esta peculiar e corajosa “aventura”.

EM ANGOLA EXISTE PAZ MAS EM CABINDA NÃO


Os independentistas da Frente de Libertação do Estado de Cabinda, que este ano já reivindicaram a morte naquele território de vários militares angolanos, avisaram hoje, em comunicado, que Cabinda “continuará em guerra”.

Aposição foi divulgada hoje, precisamente no dia em que se assinala a passagem dos 15 anos sobre a assinatura, no Luena, dos acordos de paz entre as chefias militares do Governo do MPLA e da UNITA, terminando com quase 30 anos de guerra civil.

“O MPLA e a UNITA vão comemorar o seu acordo de Luena. Isso é um assunto entre angolanos, que em nada nos diz respeito. Pela nossa parte, a FLEC-FAC continuará a guerra que nos é imposta pela potência ocupante e estrangeira que é Angola”, lê-se no comunicado da organização independentista, assinado pelo seu porta-voz, Jean Claude Nzita.

Na mesma nota, a direcção político-militar da FLEC-FAC volta a apelar “a todos os cabindas, do interior e da diáspora, das cidades, das povoações e das matas, para se juntarem à resistência para intensificar a luta armada em todo o território de Cabinda contra a ocupação ilegítima por parte de Angola”.

No dia em que Angola assinala o feriado nacional, dia da paz, a FLEC-FAC afirma que a resistência em Cabinda “é um direito legítimo e um dever moral”, em face do “direito de querer proteger a nossa existência como povo e nossa identidade nacional e cultural”.

QUO VADIS JACOB ZUMA?



Jacob Zuma começa a entrar numa encruzilhada de onde dificilmente terá hipóteses de sair sem ser chamuscado. Enquanto Presidente e líder do Governo, Zuma pode proceder às remodelações que considerar mais vantajosas para a governação nacional, para a preservação da sua popularidade e do seu partido, o ANC.

O problema, começa quando essas remodelações visam mais afastar os seus próprios críticos internos do que a salvaguarda governativa. E a recente alteração do seu gabinete foi um destes casos, De entre elas, a demissão do Ministro das Finanças, Pravin Gordhan. Gordhan, considerado como o paladino da combate à corrupção e defensor de um corte nas despesas públicas, algo que Zuma não acolhe com satisfação.

Sabe-se que há muito que Zuma vem sendo fortemente criticado quer no seio da Justiça, quer no seio da comunidade económica sul-africana, quer, principalmente, dentro do ANC ainda que este acabe sempre por o salvar nos maiores apertos). Algum despotismo, uso indevido – e já judicialmente condenado – de fundos públicos em proveito próprio, saneamento de críticos são alguns dos problemas que Zuma tem acumulado.

E esta remodelação não parece ter caído bem quer entre a população, quer entre os seus colegas de partido e, até, de gabinete. O vice-presidente sul-africano e previsível candidato à sucessão de Zuma na liderança do ANC, Cyril Ramaphosa,considerou a medida "inaceitável”. Só da ala juvenil do ANC, Zuma obteve total e incondicional apoio.

MPLA, FLORESTA OU ORQUESTRA QUE NÃO PODE TER CHEIRO DIFERENTE


MPLA É COMO ÁRVORE RUIM. SECA UMA FLORESTA COMO INSTRUMENTO FALSO NUMA ORQUESTRA

Fernando Vumby, opinião

Mesmo se Angola fosse como uma floresta que precisa de todo tipo de árvores ou como uma boa orquestra que precisa de todo tipo de instrumentos, pois se eles fossem árvores que falta fariam a uma floresta tão ruins como são, ou se fossem instrumento que falta fariam a uma orquestra, por exemplo, tão impossíveis de serem afinados como são?

JÁ NÃO É PERGUNTA QUE SE COLOQUE: PARTIDO OU GANG DE DELINQUENTES?

Basta somarmos bem e todos juntos as consequências desastrosas causadas ao país e aos angolanos pelos seus roubos , manipulações , assassinatos , uso e abuso do poder para se obter a resposta certa e se concluir de que não passam de um gang de delinquentes, e assim estarmos todos de acordo , de que a única coisa de que Angola não precisa é deste MPLA e nem mesmo na oposição.

E se é que em sistemas políticos democráticos a oposição se faz com partidos políticos que se comportam como tal , neste gang não vejo nada que me aconselhe a considera-los como um partido político e isto para ser sincero.

Todos os factos conhecidos , relatos e comentários feitos á luz do dia ,á Céu aberto por todo o pais e fora dele apontam todas as caracteristicas mais de um gang de delinquentes do que propriamente de um partido ou organização política !

Nunca vi na minha vida , nunca li em revistas e nem muito menos em filmes de ficção cientifica ou de cowboy , uma grande quantidade de delinquentes de quase todas as modalidades com tantas facilidades para ser deputado , ministro , diretores e ter cargos importantíssimos mesmo depois de serem rotulados justa e comprovadamente como criminosos .

E como ja se sabe que não há quem seja capaz de deflagrar uma limpeza ética dentro do gang , por serem quase todos parecidos e iguais uns aos outros nas praticas e comportamento , é aqui que eu aconselho , quem governar Angola qualquer dia indicado em eleições transparentes , que tenha muita atenção e cuidado para não deixar escapar nenhum delinquente deste gang para prestar contas aos angolanos com julgamento e condenação.

Angola. 15 ANOS DE PAZ E ESTABILIDADE


A cidade da Caála, no Huambo, acolhe hoje o acto central das comemorações do 15º aniversário do Dia da Paz e Reconciliação Nacional, a ser presidido pelo ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, em representação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

Sob o lema “Paz, estabilidade e desenvolvimento”, as comemorações do 15º aniversário do Dia da Paz e da Reconciliação Nacional foram antecedidas por inaugurações e visitas a vários empreendimentos sociais e locais de interesse económico e histórico da província.

À sua chegada, João Lourenço foi recebido pelo governador do Huambo e recebeu cumprimentos dos membros do Governo e da multidão que desde muito cedo o aguardava no aeroporto Albano Machado.

Momentos depois, inaugurou a centralidade do Lossambo, a 10 quilómetros da cidade do Huambo, antes de partir para a comuna da Catata, no município da Caála, onde procedeu igualmente à inauguração do Instituto Médio Politécnico, com capacidade de absorver 1.400 alunos em dois turnos, e a consignação do troço Cuima/Cusse da estrada nacional 354, que liga o Huambo à província da Huíla.

PRESIDENTE BANANA QUER GENERAL BANANA NA PRESIDÊNCIA DE ANGOLA


Raul Diniz, opinião

Acredito que a sociedade civil ativamente participativa, e a oposição estão de certa maneira a ser enganados através do jogo engendrado pela casa de segurança difundido pela barulhenta mídia do estado controlada indevidamente pelo MPLA partido-estado, no poder a 42 anos ininterruptos.

Apesar de exposto, João Lourenço não deve ser considerado como o alvo principal o julgamento popular nessa campanha eleitoral, que de modo perigoso caminha para uma estrondosa fraude enuncia.

O casamente entre os dois bananas pai banana JES, e o pequeno irrequieto bananinha JL, serve apenas como subterfúgio para esconder a verdadeira face do esquema montado para manter por detrás das cortinas o indecoroso ditador no poder.

O alvo de escrutínio nas próximas eleições, com toda certeza não é deveria de maneira nenhuma sobre o candidato exposto João Lourenço, mas, sim sobre os ombros do ditador José Eduardo dos Santos, presidente vitalício do MPLA, carrasco do povo angolano, e promotor chefe da nossa desgraça, esse sim é a quem se deve imputar toda responsabilidade da nossa desgraça se miséria endêmica.

OS POBREZINHOS


António Lobo Antunes [*]

- Dedicamos este post à Dra. Isabel Jonet, Antreus

"Na minha família os animais domésticos não eram cães nem gatos nem pássaros; na minha família os animais domésticos eram pobres. 

Cada uma das minhas tias tinha o seu pobre, pessoal e intransmissível, que vinha a casa dos meus avós uma vez por semana buscar, com um sorriso agradecido, a ração de roupa e comida.

Os pobres, para além de serem obviamente pobres (de preferência descalços, para poderem ser calçados pelos donos; de preferência rotos, para poderem vestir camisas velhas que se salvavam, desse modo, de um destino natural de esfregões; de preferência doentes a fim de receberem uma embalagem de aspirina), deviam possuir outras características imprescindíveis: irem à missa, baptizarem os filhos, não andarem bêbedos, e sobretudo, manterem-se orgulhosamente fiéis a quem pertenciam.

Parece que ainda estou a ver um homem de sumptuosos farrapos, parecido com o Tolstoi até na barba, responder, ofendido e soberbo, a uma prima distraída que insistia em oferecer-lhe uma camisola que nenhum de nós queria:

– Eu não sou o seu pobre; eu sou o pobre da menina Teresinha.

O plural de pobre não era "pobres". O plural de pobre era "esta gente".

No Natal e na Páscoa as tias reuniam-se em bando, armadas de fatias de bolo-rei, saquinhos de amêndoas e outras delícias equivalentes, e deslocavam-se piedosamente ao sítio onde os seus animais domésticos habitavam, isto é, um bairro de casas de madeira da periferia de Benfica, nas Pedralvas e junto à Estrada Militar, a fim de distribuírem, numa pompa de reis magos, peúgas de lã, cuecas, sandálias que não serviam a ninguém, pagelas de Nossa Senhora de Fátima e outras maravilhas de igual calibre.

DIJSSELBLOEM TENTA BRANQUEAR A MENTE ENCARDIDA QUE JÁ REVELOU AOS EUROPEUS




Diz-se social-democrata, é presidente do Eurogrupo, diz bacoradas ofensivas aos países europeus do sul por via de “indiretas” e outras artimanhas. É holandês, ministro das Finanças em queda, chama-se Dijsselbloem e na UE são já imensos a exigir a sua demissão do Eurogrupo. Ele, agarrado ao cargo, vai despejando água na fervura. Aqui em baixo está mais um balde desse precioso líquido. Inutilmente, porque Dijsselbloem sempre revelou ser racista, xenófobo e (agora sabe-se) sexista. Como pode um fulano destes estar no cargo de presidente do Eurogrupo?

Que sondaram Centeno, ministro das finanças de Portugal, para substituir Dijsselbloem na presidência do Eurogrupo. Essa sondagem traz água-no-bico, é de desconfiar. Centeno não aceitou, os do governo português dizem que há “mais marés que marinheiros”. Ainda bem.

A seguir, o balde que põe água-na-fervura do que disse Dijsselbloem sobre “putas e vinho verde” – aporteguesando as suas declarações. Repare-se que ele não pede desculpa. Diz que as suas palavras foram mal interpretadas. Que é o mesmo que chamar trouxas a todos os povos do sul. Pode dizer-se ao racista e etc. que “de más interpretações estamos fartos”. Ele disse o que pensa e isso nós sabemo-lo. Já vem de trás aquele tipo de declarações. Talvez nunca tão claras mas a quererem dizer o mesmo. O que diz é o que pensa. E o que pensa retira-lhe a idoneidade para continuar no desempenho daquele cargo. Por isso o caminho é demitir-se. Está ali um ínfimo Hitler escondido que pode crescer, se deixarem e lhe derem liberdade para se revelar completamente. Muito perigoso para a Europa, para todos nós. Dijsselbloem, portador de uma mente encardida que agora tenta branquear. Mas isso não é solução democrática nem dentro do espírito e objetivos da UE.

Também é estranho que ainda não se tenha ativado a sua demissão compulsiva. Talvez não seja legalmente admitida. Mas isso é estranho, assim como é estranho em Portugal não ser possível demitir o governador do Banco de Portugal, este Costa ou qualquer outro que proteja banqueiros comprovadamente vigaristas…

E agora leia o que diz esse tal sujeito: Dijsselbloem a querer “limpar-se”. A ver se escapa. (MM / PG)

QUEM PAGA A BANCA


Paula Ferreira* – Jornal de Notícias, opinião

O número é avassalador. Numa década, o Estado português injetou na Banca 13 mil milhões de euros. Quantas escolas deixaram de ser feitas, quantos hospitais de média dimensão ficaram no papel? Os números, divulgados ontem pelo "Jornal de Notícias", são do INE e não deixam margem para dúvidas. Portugal, este pequeno país, gastou mais com a Banca do que o Reino Unido - sendo o sexto, da União Europeia, onde os gastos com os bancos em dificuldades são maiores.

E de que valeu? Parece, à luz dos novos desenvolvimentos, muito pouco. Os depositantes ficaram sem parte das suas poupanças e o país foi flagelado por duras medidas de austeridade. Para que os bancos não falissem, os portugueses viram as suas condições de vida recuar décadas: o desemprego aumentou em flecha, os apoios sociais encolheram, os ordenados também, os direitos dos trabalhadores foram atacados. António Costa não correria o risco de vir dizer que a venda ou doação do Novo Banco (um dia se saberá qual foi a modalidade) não vai custar nada aos contribuintes. Ninguém lhe perdoaria se o assumisse.

Agora, o Novo Banco foi transacionado e o Estado ficou com 25 por cento do seu capital. Para mandar alguma coisa ou para assumir os riscos que os americanos do Lone Star podem encontrar? O primeiro-ministro garante que os portugueses não terão de gastar um cêntimo. Se algum problema houver, as garantias serão dadas pelo Fundo de Resolução.

Marcelo Rebelo de Sousa, como já vem sendo habitual, reforça a posição de António Costa. Ainda ontem, em Viseu, o presidente da República garantiu: "são os bancos que, realmente, a 30 anos, caso seja possível, irão pagando aquilo que for a diferença, esperando que seja o mínimo possível". Ora aí está. Sendo o Fundo de Resolução constituído pelo capital dos bancos, nunca ninguém viu a Banca assumir as perdas que lhe são imputadas. Como o presidente da Caixa de Crédito Agrícola deixou claríssimo, numa entrevista à Antena 1, os bancos farão refletir esses custos junto dos seus clientes. Alguém acharia que seria de outra maneira?

*Editora executiva-adjunta

GOVERNOS, NOVO BANCO, BANQUEIROS, POLÍTICOS. O QUE APETECE É VOMITAR


Expresso Curto, a cafeína matinal que vai ser servida femininamente. Dizer isto não implica descriminação positiva nem negativa. É um facto e está mais que evidente na prosa deste Curto. Bombas, é o que abre a referida prosa. Lá longe, em São Petersburgo, a explosão já matou 14 e feriu 50, destes feridos ainda há a possibilidade de alguém mais morrer.

Em Portugal também existem várias bombas. Os bombistas são os da política, miscigenados com os da banca nacional e internacional. Novo Banco, um negócio tão opaco, tão opaco, que só assim pode acontecer. As mentiras e omissões saltam de boca em boca. Até Marcelo, o PR em fase graciosa mas a acabar, mente. Que estejamos "descansados", disse. Claro que quem vai pagar os milhares de milhões do “negócio” são os contribuintes portugueses e até os mais atascados da ralé. Toca a todos, menos aos que têm paulatinamente andado a roubar. Esses estão impunes e são os administradores, os gestores, os dótores das máfias que nos têm assolado para pagar o que eles roubaram. Fale Marcelo, fale Costa PM, fale Costa do BdP, falem os afins desta trama, os portugueses sabem que quem já pagou e vai continuar a pagar a farra do Novo Banco são os portugueses. Isso mesmo é o que é dito nas conversas entre as famílias, nas ruas, nos comentários dos jornais, na TSF, ainda a esta hora, no programa de Manuel Acácio chamado Fórum TSF. Um fórum que ainda dá alguma liberdade aos que intervêm. “Nós é que vamos pagar esta orgia do Novo Banco”, dizem ali os portugueses. Afinal eles bem sabem a verdade. Assim sendo porque mentem os protetores dos Salgados e de outros do mesmo jaez, ladrões de colarinhos brancos e mentes emporcalhadas. Nojentas. 

O que não se vê é a responsabilização dos que cometeram crimes de lesa-pátria, de lesa-Portugal e portugueses. Que nos remeteu a sacrifícios inauditos. Os ladrões estão nos poderes, apossaram-se da Justiça, apossam-se de tudo que lhes interessa e lhes dê lucro ou vantagens. Indiferentes à miserabilização da sociedade, do país. A pátria deles é o cifrão e ficou hoje claro que Marcelo está naquele lado da barreira, dos vigaristas, dos que são Salgados e desse jaez tão pernicioso. Dizem certos observadores e comentadores que ele não pode dizer outra coisa se não mostrar "confiança". Pois. Então que esteja calado, para não ter de mentir.

Mudando de assunto ou talvez não. Houve um Conselho de Estado, há dias. Cavaco que estava doente e que por tal não compareceu. Só para não esquecer: Cavaco, BPN, Oliveira e Costa, Dias Loureiro… Podemos dizer que as fraudes começaram a ser evidentes ali, no BPN? Podemos. Uma máfia que se mantém impune mas que já está condenada pelos portugueses. A promiscuidade entre alguns políticos e banqueiros tem sido evidente. Foi visível, pelo menos aí, sobre esta crise, quando Cavaco afirmou que os portugueses podiam confiar no Banco Espírito Santo. Mentiu descaradamente e isso mesmo foi provado e continua a ser provado. O mesmo está agora a fazer Marcelo, de outro modo, mas mente. Salgado e outros continuam em liberdade. A velha Almerinda, sem-abrigo, que roubou um lata de conserva e um chupa-chupa no supermercado continua entre grades. Justiça? Transparência? Honestidade?

O negócio do Novo Banco (mais do mesmo) ainda não está fechado. Os portugueses não querem pagar mais pelos roubos que foram efetuados pelos banqueiros, amigalhaços e afins. O dinheiro não desapareceu, estará nas contas bancárias ou debaixo de colchões dos que até s-ao citados na praça pública, todos sabemos quem. Vão buscá-lo, ao dinheiro. Punam os ladrões, os vígaros. Faça-se justiça!

A seguir, o Curto com laivos femininos. Bom. É de ler. Continue e tenha um bom dia, se conseguir. É que depois de ler isto e ponderar na realidade o que apetece é vomitar. (MM / PG)

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