sexta-feira, 7 de abril de 2017

SUL-AFRICANOS NAS RUAS PELA RENÚNCIA DO PRESIDENTE ZUMA


Contestação ao presidente tem aumentado desde a demissão do ministro das Finanças.

Milhares de sul-africanos juntaram-se, esta sexta-feira, nas principais cidades do país para pedirem a renúncia do presidente Jacob Zuma, alvo de contestação crescente depois da demissão do ministro das Finanças.

Há marchas de protesto em Joanesburgo, Pretória, Cidade do Cabo e noutras grandes áreas metropolitanas. "'Fire' Zuma" (Despeçam Zuma), lê-se nalguns cartazes.

Uma marcha organizada pela Aliança Democrática, o maior partido de oposição da África do Sul, deve passar perto da sede do Congresso Nacional Africano (ANC), o partido que está no poder, no centro de Joanesburgo.

No local, devem encontrar membros do ANC em uniformes militares, que se opõem ao protesto, e que já anunciaram estar presentes.

ARMAS QUÍMICAS ERAM DOS TERRORISTAS. NÃO HOUVE ATAQUE MAS SIM EXPLOSÃO QUÍMICA




A RESPONSABILIDADE PELO ATAQUE QUÍMICO É DOS TERRORISTAS

A agência oficial de notícias da Síria (SANA) divulgou nesta terça-feira (04.04) um comunicado do comando das Forças Armadas Sírias rejeitando com vigor as acusações de uso de armas químicas na província de Idlib e atribuiu a responsabilidade pela ação criminosa aos militantes terroristas e seus financiadores. O documento reproduzido abaixo pelo BLOG da LBI afirma que os verdadeiros responsáveis pelo ataque químico são os terroristas patrocinados pelas potências imperialistas, a OTAN e das petromonarquias árabes.

“O comando do Exército e as Forças Armadas Sírias negam, de forma categórica, o uso de armas químicas na cidade de Khan Shaykhun, no subúrbio de Idlib. Não houve ‘ataque’ químico, mas sim explosão química. A Força Aérea da Síria destruiu um armazém na província de Idlib, onde o depósito de munição contendo armas químicas estava sendo produzido por militantes terroristas antes de ser entregue ao Iraque. O ataque, que foi lançado no meio-dia de terça-feira, visou um importante depósito de munição rebelde a leste da cidade de Khan Sheikhoun. O armazém foi usado para produzir e armazenar conchas contendo gás tóxico. Os escudos foram entregues a grupos terroristas no Iraque e repetidamente usados. As mesmas munições químicas foram usadas por militantes terroristas em Aleppo, onde especialistas militares tomaram amostras no final de 2016. Os civis de Khan Sheikhoun, que recentemente sofreram um ataque químico, exibiram sintomas idênticos aos das vítimas de ataque químico de Aleppo. O comando do exército nega categoricamente usar qualquer substância química ou tóxica em Khan Shaykhun. Nosso exército nunca os usou (armas químicas), a qualquer hora, em qualquer lugar, e não o fará no futuro. A República Árabe Síria ressalta que essas alegações fabricadas não o impedirão de continuar sua guerra contra terroristas, bem como seus apoiadores e patrocinadores na Arábia Saudita, Turquia, Catar e alguns dos países da UE”

*em Oriente Mídia

Uma análise rápida do ataque à base área da Síria

Antes mesmo do Presidente Trump ter assumido a administração norte americana, as pressões sobre sua aproximação com a Rússia e uma contrariedade de estratégias com o Ministério da Defesa ficaram evidentes. Os aliados americanos como a Turquia, Arábia Saudita, Qatar, França, Alemanha e Inglaterra (mais súditos do que aliados) se manifestaram como órfãos e impotentes perante os acontecimentos na Síria e a consolidação de alianças da Rússia, do Irã, da China em assuntos do Oriente Médio.

Assad Frangieh*

Algumas observações se tornam importante nesta análise:

1.    Os preparativos vieram antes do ataque da base de armas químicas dos militantes da Al-Nusra e ficou nítido o trabalho da orquestra ocidental e da mídia com discursos pré moldados e enganosos para incriminar o Governo da Síria antes mesmo de qualquer investigação.

2.    O aviso aos russos e aos sírios que deu tempo para a evacuação dos aviões e minimizar a perda de soldados, demonstra que os norte-americanos não estão seguros de um confronto maior com a Rússia e sabem que não há como atingir o Exército Sírio sem os envolver. Morreram 6 soldados e 9 vítimas civis entre as quais crianças.

3.    A defesa russa relata uma eficiência de 60% dos misseis americanos e cita 23 lançamentos e não os 59 informados pelo Pentágono. Seu Ministério de Defesa declarou que as perdas reais foram insignificantes.

4.    Segundo os russos e o Governo Sírio, o único resultado do ataque foi elevar o moral dos combatentes que lutam em Palmyra e que exerceram um ataque simultâneo e sem sucesso. Em resposta imediata, a Rússia informou que ampliará seu sistema de defesa contra aviação militar e agora contra mísseis.

De qualquer forma, a reunião do Secretário de Estado Rex Tillerson com os dirigentes russos entre os quais o Presidente Russo marcada para os próximos dias, foi para o espaço. Pelo menos até um novo reposicionamento. Em terra, não houve nenhum desequilíbrio de forças. Os avanços do Exército Sírio devem continuar em direção ao leste sendo que a vitória em Mossul irá canalizar mais forças na luta contra o DAESCH dentro da Síria: na logística e nos recursos humanos.

A Alemanha e a França cutucaram a onça na Ukrânia e acabou com retorno da Crimeia para a Rússia. A Turquia cutucou a onça derrubando um avião e o Erdogan se recolheu e pediu desculpas. Mais recente, Israel cutucou a onça e percebeu que os mísseis da Síria estão liberados e alertados.

Agora os Estados Unidos – parece mais o Pentágono do que a Administração – cutucaram a onça e a resposta russa veio antes mesmo do Governo Sírio. A Guerra na Síria está caminhando a uma solução favorável ao “Eixo de Resistência”. Esse ataque parece apenas uma tentativa de retardar a coroação daquilo que muitos já admitem: a onça é russa. Ficamos de olho. Afinal isso é o Oriente Médio.


ARMAS QUÍMICAS DE ASSAD, SEM PROVAS. PASSOS, DESTRUIDOR MASSIVO, PROVADO




Está sol, é de dia, por isso vos saúdo com um caloroso bom dia! Este é o Expresso Curto que tem pano para mangas e a lavra de Nicolau Santos em mangas de camisa, sem lacinho. Aqui neste pedaço chamado de parágrafo é só mangas. E agora vamos aos manguelas.

Ter pano para mangas significa que tem muito nas suas abordagens aos temas. Claro que a abertura tem uma salada em que os condimentos são ianques e russos, salpicada por Síria. Com sal e picante. A acompanhar, para beber: vodka e uísque. Não se pode desejar bom proveito porque os arrotos são mais que muitos. O que falta explicar é onde estão as provas de que o regime de Assad foi aquele que protagonizou o ataque com armas químicas a populações indefesas. Provas disso não existem mas os EUA e a UE são unânimes em afirmar que o mal saiu de aviões sírios. Os pobres diabos que assim afirmam a pés-juntos, dirigentes do tal “ocidente”, esquecem-se que vem à memória uma frase batida e rebatida: “Sadam tem um potencial arsenal de armas (químicas) de destruição massiva – e vai daí, com esse argumento, invadiram o Iraque e daquele país fizeram gato-sapato, roubaram, assassinaram, destruíram, enforcaram Sadam depois de condenado num tribunal de cegada (sem crédito nem legitimidade) que se revelou uma grande treta… Enfim, os EUA e os tais Aliados (Portugal na mistura) armaram-se em justiceiros e só cometeram injustiças. Procuraram por tudo que era sítio o tal arsenal de armas de destruição massiva e… nada! Aliás, quando da invasão estava mais do que claro que essas tais armas de destruição não existiam, a ONU sabia, os EUA e os tais lacaios Aliados também. Durão Barroso, PM português, agarrou naquela mentira, naquela encenação, e até dispôs os Açores (na Base cedida aos ianques) para a cimeira entre W. Bush, Tony Blair, Azanar e ele próprio. Investiu, é cúmplice de um crime enorme por via da invasão do Iraque, e tem recolhido os pagamentos da cumplicidade naquele crime. Veja-se como o fulano tem subido na vida, integrando os vespeiros mais hediondos mas também mais bem remunerados. O fulano enriqueceu. Foi a paga. Com vida supimpa com raízes absolutas na cumplicidade do crime perpetrado por W. Bush, o carniceiro. Barroso é um medíocre mas soube ser criminoso o bastante para colher da sua opção de vida os maiores lucros, mordomias e vantagens que possamos imaginar. E esta é a história das armas químicas mais famosas. As tais que nem existiam.

No caso da Síria elas existiram. Há muitas vítimas a provar isso mesmo. O que não foi provado foi que quem as lançou para o terreno foram as tropas (aviões) de Assad, o presidente sírio. Não importa, vai daí os EUA, às ordens do tresloucado e ridículo recém-eleito presidente Trump decidiu que foi Assad o tal do lançamento dessas armas químicas e então lançou um ataque a Homs, na Síria. Alegadamente à base aérea dos aviões que lançaram as tais armas químicas. E provas de que a responsabilidade foi de Assad e seus aviões de combate? Não há. Diz-se que se diz… Avancemos, no que o mestre Nicolau compôs na sua lauda, além da Síria.

Passos Coelho e a entrevista de ontem à noite na TV. Ora, o tipo, o mentiroso-mor de Portugal, esse tal Passos, está empedernido, obtuso, raivoso, mesquinho, fora da realidade, e só diz bacoradas. Sabe-se que vai ficar no topo da hierarquia do PSD até que corram com ele. Está agarrado à pontinha do poder que tem ali e só dali sairá para o trambolhão que se segue quando não for mais possível sustentar-se agarrado àquela posição. É o que lhe resta antes de voltar à real posição de mais-ou-menos um Zé-Ninguém. Que sempre foi e só deixou de ser por via das enormes mentiras que declarou aos portugueses. Passos, um self made men à custa dos outros, alapado no grupo dos "maizum" que nos tramam. Uma carraça com os dias contados. Pode-se afirmar com toda a propriedade que Passos foi um destruidor massivo de Portugal e dos portugueses. Aliás, agora teima em ser destruidor massivo do PSD, enquanto não o desalojarem do seu coio. Acontecerá mais breve do que ele admite. Surpresa!

E há mais no Expresso Curto. Vá ler. O Nicolau Santos é uma máquina de utilidade. Veja e leia com os seus próprios olhos, ou em braile. Bom fim-de-semana, se tiver essa oportunidade. Siga para bingo… Não, para continuar a ler. (CT / PG)

DIAS LOUREIRO: SE CÁ NEVASSE FAZIA-SE CÁ SKI…


SUSPEIÇÕES DERAM EM NADA. CONDENAÇÃO SÓ NA PRAÇA PÚBLICA


Mário Motta, Lisboa

Dias Loureiro, ex-ministro de Cavaco Silva, envolvido em suspeições que no Ministério Público levaram oito anos para fazer prova no processo relacionado com a SLN do BPN. A suspeição e o constante no processo que tanto demorou apontavam para burla, branqueamento de capitais e fraude fiscal. Tudo deu em nada e o processo foi arquivado, apesar de a Procuradoria fazer constar no despacho, que esta semana foi divulgado, que existiam indícios da prática de crimes mas que não conseguiram fazer prova.

É sabido que são em número avantajado os portugueses que não confiam em certos políticos (demasiados) nem na Justiça, o que significa que Dias Loureiro há muito tempo que já foi condenado na praça pública. Assim como a muitos outros aconteceu o mesmo. A subversão popular do principio de inocência dos acusados é evidente e constante. A responsabilidade de assim acontecer cabe à Justiça, aos políticos, aos grandes empresários, aos que geram a possibilidade de enriquecerem do pé-para-a-mão sem que se encontre uma explicação que não seja cometimento de ilegalidades, de expedientes que não são compatíveis com o curso normal de construir fortunas ou muito próximo disso.

No caso de Dias Loureiro, nas mentes populares, consta que o ex-ministro não era rico quando há algumas décadas pertenceu aos governos de Cavaco Silva. Por isso a pergunta que baila nas mentes dos plebeus é simples: “e então como é que enriqueceu, assim, do nada, meteoricamente?* Dessa questão ao raciocínio da existência de ilegalidades para acesso ao enriquecimento vai um ápice. Não mais que isso. Se a Justiça divulga (violando o segredo de Justiça) que está a ser investigado… Se a comunicação social, de mãos dadas com delatores envolvidos na máquina da Justiça, produz grandes manchetes e suspeições, a condenação em praça pública é o resultado. O que para alguém inocente deve ser muito doloroso. Será o que acontece a Dias Loureiro e a outros nas mesmas circunstâncias, para mais sabendo que apesar de a Justiça declarar não existirem provas de crimes, os cidadãos já não acreditarem e preferirem admitir que o peso do sistema de proteção de A ou B teve mais força e influiu na cedência de “abafar” as culpabilidades dos visados e anunciados. Uma máfia do sistema político, da alguns na máquina da Justiça, nos do grande e médio capital. O povo assim pensa e diz. “A mim não me enganam mais. Isto é uma grande máfia!” Quanto a isso nada mais há fazer…

A máquina da Justiça que se coloque frente ao espelho e repare nas cicatrizes de casos passados em que não condenou por declaradas faltas de provas, arquivou, mas que fez com que os suspeitos fossem condenados na praça pública. Muitas vezes devido à fuga e clara violação do segredo de Justiça. Que também é moldura de crime. Criminoso não é o jornalista que consegue o “furo” mas sim quem da máquina da Justiça lhe faculta páginas e páginas do processo em que os suspeiros estão envolvidos. Não dá para acreditar e confiar numa Justiça assim.

No caso de Dias Loureiro acontece o que sempre acontece nestes casos. Dá para apostar e ganhar em como para a maioria ele é culpado mas que “abafaram” o caso. Para outros ele é inocente e é a Justiça que é composta por uma asquerosa choldra aliada às máfias, aos grandes poderes. Dizer-se que se vive em democracia assim não corresponde à realidade. Sem Justiça não existe democracia.

Por mais que seja verdade que Dias Loureiro está inocente é facto que é difícil de acreditar. Esse é um sentimento comum a imensos portugueses. Errado, mas induzido pelas fraquezas demonstradas do sistema instalado por elites político-partidárias em constante promiscuidade com os do grande capital, dos que recorrem a offshores, às lavagens de muitos milares ou de milhões, às operações que deixam muitas dúvidas sobre a honestidade dos que se apossaram dos poderes pós 25 de Abril de 1074. A idoneidade de alguns desses deixa muito a desejar. Por exemplo: como é possível que Cavaco Silva, um ex-PIDE ou colaborador da tenebrosa polícia política Salazar-fascista possa ter sido primeiro-ministro e até presidente da República. Aliás, relativamente a Cavaco correm imensas “nozes e vozes”. Cavaco Silva, um amigo que Dias Loureiro declara pesarosamente ter perdido por via das suspeições que impenderam ou impendem sobre Loureiro. Evidentemente que existem os que desconfiam sobre tais declarações e que dizem que “ali há gato”. No povo há gente para tudo, assim como na política, no capital, na Justiça…

Dias Loureiro é inocente no processo em que vinha sendo investigado. Foi declarado. Processo ou frigideira em lume brando em que o cozinharam?

“Adeus mundo, cada vez a pior”. É o que se ouve e sente-se com frequência.

A seguir, a entrevista concedida ao Diário de Notícias. No original com vídeos. Qualquer pessoa tem todo o direito de lutar por si própria, não só por uma sociedade que idealize e pelas pessoas que a constituem. “Cada um é como cada qual”. Pois.

A entrevista de Paulo Tavares a Dias Loureiro, a seguir. Longa, límpida, interessante. "Interessante"? Pois. Se cá nevasse fazia-se cá ski.

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