domingo, 23 de abril de 2017

DA “PRIMAVERA ÁRABE” AO RACISMO “TÉCNICO” DE CHURCHILL


Luís Alberto Ferreira | Jornal de Angola, opinião

O discurso “we can” de Barack Obama na Universidade do Cairo acabou por traduzir, na sua plasticidade deletéria, todo o fiasco da “Primavera Árabe”.

Afinal, a “Revolução” de 2011, que tantas vítimas mortais causou no Cairo, deixou de ser o alibi inextricável (?) pretendido por Washington e Bruxelas. A região precipitou-se numa enxurrada de monstruosidades discricionárias. E a cultura ocidental da mentira como arma política e da pós-verdade como seu apêndice molecular desabaram com estrondo: no dia 2 de Março último, o antigo presidente egípcio Hosni Mubarak foi contemplado por um tribunal do Cairo com a “absolvição definitiva”. 

Aconteceu no mesmíssimo dia em que a senhora Angela Merkel, de visita ao Egipto, assinou com o novo líder governamental empossado, Abdelfatá Al Sisi, a “ampliação dos acordos económicos germano-egípcios”. Daí a presença, na comitiva da chanceler, de “uma nutrida delegação de empresários alemães interessados em investir no Egipto”. Angela Merkel tratou também com Abdelfatá Al Sisi da “questão dos refugiados”. 

Prometeu-lhe que a Alemanha tudo fará para “ajudar as autoridades egípcias a controlar de maneira efectiva as suas fronteiras”. Disse a propósito a líder germânica: “Há rotas para a imigração ilegal da Líbia para a Alemanha”. A panaceia retórica da pós-verdade ocidental traveja-se, muralha-se ou some-se num mundo de trevas, “esquecimentos” e omissões. Este, o mundo nebuloso das omissões - escoltado pelos agentes da desinformação sistémica dos jovens - alcança com as suas tenazes ideológicas tanto o passado recente como o passado remoto ou mais ou menos remoto.

Angola. NOVA PALHAÇADA. DITADURA CENSURA MÚSICAS E POEMAS


A Administração Geral Tributária (AGT), do Ministério das Finanças, procedeu a uma audiência bizarra, com “julgamento ad-hoc”, para justificar a apreensão de 881 CDs de música e poesia falada, provenientes de Portugal.

Rafael Marques de Morais *

Segundo o auto de apreensão a que o Maka Angola teve acesso, a AGT considera subversivo o conteúdo dos CDs.

Com 23 faixas musicais e de poesia falada, o álbum “15+2+Nós” junta artistas angolanos, portugueses, moçambicanos e brasileiros, num tributo aos 15 activistas angolanos detidos em 2015, sob a repugnante acusação de preparação de golpe de Estado e tentativa de assassinato do presidente José Eduardo dos Santos.

A acusação foi promovida pessoal e publicamente pelo procurador-geral da República, general João Maria de Sousa. No banco dos réus, num julgamento considerado de “palhaçada”, sentaram-se também, em 2016, as activistas Laurinda Gouveia e Rosa Conde, que se encontravam em liberdade. Perante a falta de provas, o infame Januário Domingos condenou os 17 por “associação de malfeitores”.

“E assim vivemos trancados nessa masmorra infernal/ porque o poder executivo interfere no judicial/ resultado: inocentes encarcerados/ veredictos encomendados/ crimes omitidos/ e o povo vive trancado no próprio medo/ pagando com a própria vida a factura desses bandidos”, cantam os Fat Soldiers e Raf Tag, na terceira faixa do álbum, intitulada “Angola vai mal”.

“Tratando-se de mercadoria proibida conforme o artigo 53º quadro 1/18 das Instruções Preliminares da Pauta, Decreto-Lei n.º 1/14, de 30 de Janeiro, foi a mesma apreendida”, lê-se no auto de apreensão assinado pelo actuante Miguel Manuel Domingos, da Delegação Aduaneira das Encomendas Postais.

O auto, com data de 17 de Fevereiro de 2017, apenas foi agora dado a conhecer e entregue ao co-produtor do CD, Harvey Madiba, que passou dois meses às voltas, em vãs tentativas para desalfandegar a mercadoria.

Angola. RÁDIO F8 – A VOZ DA LIBERDADE


Ainda em fase experimental, a Rádio Folha 8 aí está a dar o seu contributo para que Angola venha a ser uma Democracia e um Estado de Direito. Sob o lema “A voz da liberdade e da democracia”, pode ser escuta em radiof8.net.

Rádio F8 é (tal como os restantes meios do Folha 8) um órgão de informação generalista, independente, nacionalista, vocacionada para a defesa e divulgação da verdade, dando voz a quem a não tem e prioridade ao que for de interesse público.

A Rádio F8 privilegiará todas as informações relativas ao que se passa em Angola ou que, mesmo oriundas do exterior, tenham repercussões no país e nos seus cidadãos.

A Rádio F8 considera que todos os cidadãos, angolanos ou não, têm direito a saber o que se passa tanto na sua rua como no fim do Mundo e, por isso, é sua obrigação facultar essa informação.

A Rádio F8 respeita e incentiva a Liberdade de Expressão e Informação, sendo por isso um espaço aberto a todas as correntes de opinião.

A Rádio F8 é um órgão de informação livre que, por isso, sabe que a sua liberdade termina onde começa a dos outros e que, por isso, exige que a dos outros termine onde começa a sua.

A Rádio F8, independentemente da abertura a todas as correntes de opinião, reserva-se o direito de não difundir informações que violem o presente Estatuto Editorial (comum a todos os meios Folha 8) ou as regras de um Estado de Direito Democrático, nomeadamente na sua luta pela democracia pluralista e solidária.

A Rádio F8, no âmbito da sua política editorial, é inequivocamente independente dos poderes políticos, económicos, religiosos e de quaisquer grupos de pressão.

Folha 8


ATIVISTAS ANGOLANOS CONDENADOS A 45 DIAS DE PRISÃO


Tribunal Municipal de Cacuaco condenou sete ativistas a 45 dias de prisão e multa por resistência às autoridades e rebelião. Jovens protestaram na segunda-feira contra falta de transparência no processo eleitoral.

Os sete ativistas, julgados sumariamente, foram considerados culpados dos crimes de resistência às autoridades e rebelião. Os jovens do auto-denominado Conselho Nacional dos Ativistas de Angola foram condenados, esta quarta-feira (19.04), a 45 dias de prisão efetiva e a uma multa de 65 mil kwanzas, o equivalente a 365 euros.

Inicialmente os ativistas estavam a ser acusados de terem partido o vidro de uma das viaturas da Polícia Nacional durante o protesto, algo que não ficou provado.

O protesto de segunda-feira (19.04) em que os ativistas pediam transparência no processo eleitoral não foi o primeiro realizado pelo grupo.

Os jovens costumam manifestar-se nos seus bairros de forma espontânea por vários motivos - contra a elevada taxa de desemprego ou a pedir eletricidade, por exemplo. Mas, na segunda-feira, terão levado os protestos pela primeira vez até à Vila de Cacuaco, nos arredores da capital angolana, onde foram detidos.

Angola. DEFENSORES DA LUNDA TCHOKWE DENUNCIAM TENTATIVA DE SILENCIAMENTO


PGR angolana acusa cinco ativistas do Movimento Protectorado Lunda Tchokwe de tentativa de homicídio. A organização nega as acusações, afirmando que os detidos são "presos políticos". E denuncia maus tratos na cadeia.

Faz este sábado (22.04.) um mês que os ativistas do Movimento Protectorado Lunda Tchokwe foram detidos na localidade de Cafunfo, na província da Lunda Sul, em Angola. Mas só esta semana começaram a ser ouvidos pela Procuradoria-Geral da República.

Segundo o Movimento Protectorado Lunda Tchokwe, os cinco ativistas são acusados de tentativa de homicídio de um agente da Polícia Nacional, durante a manifestação ocorrida a 4 de janeiro, em Cafunfo.

No entanto, o Movimento nega estas acusações.

José Mateus Zecamutchima, presidente do Movimento Protectorado Lunda Tchokwe, tem uma versão diferente do que aconteceu: "No dia 4 de janeiro, o senhor Rui Lucas [um dos cinco acusados] esteve na manifestação onde havia mais de duas mil pessoas e um polícia, de nome Levi, meteu-se no meio da confusão e foi espancado pela população. A polícia deteve Rui Lucas como retaliação. Mais tarde, no dia 22 de março, rusgaram André Zende e Zeca Samuimba, que são nossos membros no secretariado regional de Cafunfo, e com eles levaram os jovens Cazenga Manuel e Corintio", afirma.

Há um mês, foram também detidas mulheres e adolescentes, que entretanto já foram libertados.

Tchetchénia. SE SÃO GAYS NÃO SOMOS NÓS


Isabel Moreira | Expresso | opinião

Passado mais de meio século sobre a segunda guerra mundial, foi revelada a existência de campos de concentração para homens gay na Tchetchénia. Tivemos acesso a relatos macabros por parte de quem sobrevive a um regime que tem os gays como impuros, que os quer eliminar, diretamente ou incumbindo a sociedade e as suas famílias de o fazerem.

A ver se nos entendemos: demorou demasiado tempo para que fosse reconhecido o que o nazismo fez aos homossexuais (porque a homossexualidade era considerada uma patologia, certo?) e em 2017 somos confrontados com uma monstruosidade contemporânea sem grandes consequências.

Com base em discursos de base religiosa, moral e nacionalista, Putin e outros de sua espécie justificam a perseguição da “impureza”, por isso já sabíamos da “lei que proíbe a propaganda homossexual” de Putin, e agora somos bombardeados com um campo para espancar, torturar e eletrocutar gays.

A falta de empatia relativamente à violação dos direitos humanos das pessoas LGBT é gritante. É sempre assim e continua a ser assim mesmo quando a notícia é, repito, a existência de campos de concentração para homens gay na Tchetchénia.

O MEU VOTO EM FRANÇA


Afonso Camões* | Jornal de Notícias | opinião

Não votamos no país que inventou a Esquerda e a Direita na política. Mas o resultado das eleições presidenciais de hoje, em França, é também assunto nosso. Não apenas pelo mais de um milhão de portugueses que lá vivem, mas sobretudo porque o desfecho condicionará o futuro da União Europeia tal como a conhecemos.

São onze candidatos, e as últimas sondagens dão empate técnico aos primeiros quatro: a nacional-populista Marine Le Pen, o conservador François Fillon, o centrista Emmanuel Macron e o esquerdista Jean-Luc Mélenchon. Entre eles, está tudo em aberto. Nos quase 60 anos que leva a quinta república fundada por De Gaulle, é a primeira vez que tantos candidatos chegam à ponta final em condições de se qualificarem para a segunda e decisiva volta, a 7 de maio. Pela primeira vez, também, à Esquerda e à Direita, é seguro que nenhum dos candidatos dos principais partidos lá chegará.

A crise francesa, filha do vazio político europeu, estilhaçou a sociedade e também os partidos tradicionais que governaram nas últimas décadas. Em França, tal como na Grécia, em Espanha, em Inglaterra e na Holanda, a principal vítima são os socialistas. François Hollande, o presidente cessante, é o rosto do desencanto da social-democracia europeia. E o facto de não se ter recandidatado é a assunção do seu próprio fracasso, deixando órfão um partido cujo candidato oficial, Benoît Hamon, não chega sequer aos 10% nas sondagens.

Do outro lado, animadas pelas vitórias de Trump nos Estados Unidos e do Brexit no Reino Unido, todas as previsões apontam para que a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, ganhe a primeira volta ou que, pelo menos, se qualifique para a segunda. Mas não o suficiente para chegar ao Eliseu, que requer maioria absoluta. Pouco proporcional, o sistema eleitoral francês, sempre a duas voltas, é a chave da exclusão desta Frente Nacional contra quem, até agora, todos se têm aliado para a afastar da órbita do poder. Xenófobo, anti-imigrantes, antiglobalização e antieuropeísta, o partido de Le Pen obteve um quarto dos votos nas mais recentes eleições, mas continua marginal. Apesar de ser o mais votado na primeira volta das eleições de 2015, em seis das 13 regiões, não controla nenhuma delas, governando apenas em 14 dos 36 mil municípios do país...

Na expressão feliz de um historiador gaulês, "à primeira volta os franceses votam no seu candidato, e à segunda elegem o seu presidente". Sobra um detalhe que diz tudo sobre o que está em jogo nesta eleição: entre os principais candidatos, há um único assumidamente europeísta. É um filho do sistema, o que sobra dele.

*Diretor do JN

Eleições em França. Taxa de participação nas presidenciais sobe ligeiramente em relação a 2012


É uma subida ligeira. Comparando os dados de 2016 com os de 2012, a taxa de participação aumentou nas primeiras horas de votação.

A taxa de participação na primeira volta das eleições presidenciais em França atingia os 28,54% às 10 horas (11 horas em Lisboa), uma ligeira subida em relação a 2012 (28,29%), indicou o Ministério do Interior francês.

O grau de mobilização dos eleitores é uma das incógnitas desta eleição de resultado incerto, com quatro dos 11 candidatos com possibilidade de passar à segunda volta.

O enviado especial da TSF a França, João Francisco Guerreiro passou na manhã deste domingo por uma mesa de voto, onde uma autarca local, de origem portuguesa, notava uma afluência superior comparativamente ao ano 2012, quando se realizaram as últimas eleições presidenciais.

As sondagens mais recentes, divulgadas na sexta-feira, colocam Emmanuel Macron (centro) à frente de Marine Le Pen (extrema-direita), com 24% e 22% respetivamente, e Jean-Luc Mélenchon (esquerda) e François Fillon (direita) empatados com 19%.

Quatro horas após a abertura das urnas, todos os candidatos já votaram. As assembleias de voto encerram às 20 horas em Paris e nas grandes cidades, fechando uma hora mais cedo nas outras localidades.

A segunda volta das presidenciais francesas está marcada para 7 de maio.

TSF com Lusa | Foto: Caroline Blumberg/ EPA

Eleições em França. FALSOS FACTOS COM CONSEQUÊNCIAS NA RUA. E NO VOTO DE HOJE?


Num cais vazio, malas solitárias com ar ainda mais de abandonadas porque as pegas estão por terra, carrinhos derrubados, mochilas e até malinhas de mão espalhadas no chão demonstram uma fuga abrupta... - ontem à tarde, a Gare du Nord, estação central de comboios na margem direita de Paris, foi cenário de mais um momento de pânico coletivo. Na véspera, acontecera o mesmo na estação do metropolitano de Châtelet, por causa de uma tábua caída de andaime. Desta vez, na Gare du Nord, foi uma patrulha policial que interpelou um homem, supostamente com uma faca na mão, mas que se rendeu de imediato.

As pessoas falam do medo fundo, não adormecido, como velhos combatentes: "Já não é como do primeiro atentado, mas..." O assassínio do polícia nos Campos Elísios, na quinta-feira, abalou, mas... São muitos os "primeiro atentado" a calejar - desses da memória recente, Charlie Hebdo, Bataclan, já para não falar das bombas dos anos 1990, dos radicais islâmicos argelinos, que levaram a fechar os caixotes de lixo na cidade, e muito menos da pré-história, há mais de meio século, dos atentados da guerra da Argélia transportada para Paris... Vendo bem, a cidade nunca foi fácil, os parisienses estão habituados. Mas... Os parisienses estão tensos.

O passar das sirenes, em cortejos longos de até uma dúzia de carrinhas da polícia, é constante. Jovens soldados de camuflado e colete à prova de bala, mão pousada no protetor de gatilho da metralhadora, um ir até ao canto da rua, olhar à esquerda e à direita, precedendo o avançar da patrulha, imagem normal de filme (Vietname) ou de noticiário de TV (Mossul)... Mas tão insólito e inesperado quanto a placa da rua diz Boulevard Haussman, os cartazes anunciam as galerias Lafayette e, no passeio, namorados sentam-se em cadeiras de palha e bebem golos de Aperol.

Estranhos sinais de uma guerra que não é. Ou é?

VALORIZAR ESCOLA E PROFESSOR


Manuel Carvalho da Silva* | Jornal de Notícias, opinião

No discurso político e social sobre a educação, o ensino e a formação, desde logo dos jovens, existe unanimidade quanto ao reconhecimento de que essa deve ser uma área prioritária de investimento para se alcançar o desenvolvimento da sociedade e do país.

Entretanto, quando observamos a forma como diversos governos trataram a escola e os professores, somos levados a concluir que a bota não dá com a perdigota. Também já constatámos que a aposta numa maior escolaridade e formação é sempre um ganho para quem as faz, mas se o país não tiver uma matriz de desenvolvimento que integre as formações adquiridas, pouco ganha numa perspetiva estratégica. As jovens gerações, com mais conhecimento e preparação, são "convidadas" a emigrar acabando por ir dar contributo ao desenvolvimento de outros países.

A escola pública portuguesa no global é uma boa escola, tem dado contributos extraordinários para avanços do país em múltiplos campos. O que nos tem faltado é um projeto de desenvolvimento que, por um lado, seja capaz de integrar formações e qualificações adquiridas e, por outro, seja gerador de dinâmicas propiciadoras de acertos (organizacionais, curriculares, pedagógicos e outros) em todo o sistema de ensino.

FARIA DE OLIVEIRA, NOVO BANCO, BANQUEIROS... MAIS DO MESMO - entrevista TSF/DN


Em entrevista TSF/Diário de Notícias é hoje o dia da banca, esse desastre nacional que se compõe de gente muito pouco honesta, contrariamente ao que devia acontecer. O entrevistado é Faria de Oliveira, atual presidente da Associação Portuguesa de Bancos.

Faria de Oliveira já foi peça integrante de governos por diversas vezes o salto para a banca aconteceu como aconteceu a muitos outros dos governos PSD – sobretudo no tempo do PM Cavaco Silva. Também outros do PS deram o mesmo salto ou muito semelhante. Pormenor interessante que redunda nesta “mãe de todas as crises”. O que quiser saber sobre Faria de Oliveira, este é o banqueiro hoje abordado, pode ver em Wikipedia Imaculada. Ali está a transparência conveniente sobre o entrevistado.

A entrevista está neste momento a começar. Vai do  após noticiário das 12, até pouco antes do noticiário das 13 horas. Na TSF.

Para ouvir já constam aqui as indicações, para ler basta continuar a “devorar” o que retirámos por “empréstino do site da TSF. Não são aqui tecidas considerações sobre o que é dito na entrevista de Faria Oliveira. Afinal eles dizem todos o mesmo. Até se consideram vítimas do “sistema”. A falta de vergonha caracteriza estes bandos de “banqueiros” que levam ao esbulho dos portugueses e empurra para a miséria milhões dos chamados “contribuintes”. Enquanto isso alguns dos referidos bandos têm o descaramento de recorrer a offshores para pôr a seguro milhares de milhões de euros. Tudo acontece impunemente, na paz do sistema mafioso que a elite formada nos governos pós 25 de Novembro veio impondo. Aos portugueses resta pagar com língua de palmo e meio os sistemáticos sacrifícios que lhe são impostos em nome de Portugal. Pagar somente para beneficio de uns quantos, essas tais elites. Esses tais bandos. 

MM | PG

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