segunda-feira, 5 de junho de 2017

ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO…



Martinho Júnior | Luanda

… Até prova em contrário Trump é “clintoniano” e a evolução da situação na América Latina, com os contínuos expedientes de desestabilização desde o derrube do governo de Manuel Zelaya nas Honduras em 2009 (já lá vão 8 anos), significa que a “nova vaga” da subversão conforme às“revoluções coloridas” e às “primaveras árabes” continua em vigor, até por que elas, na América Latina, têm o mesmo cariz de justificação, as mesmas fontes de promoção e investimento e os mesmos maquiavélicos veículos para alcançar seus objectivos, resgatando a favor da representatividade das oligarquias o esgotamento da democracia participativa e popular, bem como o colapso das organizações continentais progressistas, como a CELAC, a ALBA, a UNASUR, ou o MERCOSUR, favorecendo a projecção do Ministério das Colónias, que é a Organização dos Estados Americanos (OEA)…

As oligarquias latino-americanas agenciadas pela hegemonia unipolar, têm todas o mesmíssimo comportamento doutrinário, ideológico, sócio-político e cívico: quando por via prevista pelas leis não conseguem colocar alguém de feição da hegemonia unipolar no poder dos países com bandeira correspondente à sua própria esfera de acção, então enveredam por processos de desestabilização em escalada, sob apoteose e instigação ou da administração de turno, ou do Pentágono, ou dos serviços de inteligência dos Estados Unidos (e/ou dos seus vassalos), ou de dois, ou de três desses componentes em simultâneo.

Se antes com a administração do democrata Barck Hussein Obama o poder nos Estados Unidos“interiorizava” capacidades internas entre si contraditórias, mas com a plasticidade duma geometria variável, onde os falcões conseguem pendularmente levar quase sempre a melhor, não é agora com um republicano como Donald Trump carregado de boas intensões, (de acordo com a argumentação bem fundamentada de Thierry Meyssan), que algo de muito substancial se vai alterar a curto-médio prazos e mesmo que não seja o Presidente dos Estados Unidos a decidir sobre a desestabilização, não faltam homens-de-mão no Pentágono, ou nos serviços de inteligência, que estão prontos a fazê-lo, ainda que a geometria variável possa ter mais acentuadas contradições internas, pois o poder da aristocracia financeira mundial é ainda determinante no âmbito da hegemonia unipolar formatada pelo capitalismo neoliberal que se arrasta desde a administração republicana de Ronald Reagan…

… A prova está por exemplo na sobrevivência dum senador republicano, que de há décadas é um“inqualificável” criminoso de guerra, como John McCain!

O resultado disso tudo é uma “desenfreada cavalgada” nos media de referência sob seu controlo (ou controlo dos seus afins), que “dão o litro” pela subversão que estiver na moda, desde a desestabilização dos Balcãs e o fim da Jugoslávia (um dos fundadores do Movimento dos Não Alinhados), processo que teve início em 1991.

O bem informado e documentado analista Thierry Meyssan continua a defender o Presidente Donald Trump, na base de que ele é “um militante anti-imperialista” e um homem que “luta contra o terrorismo” que todavia terá que “partir muita pedra” a nível interno para colocar novas políticas nos carris (e ele preocupa-se em juntar documentos que explicam o sentido de sua argumentação).

O facto de ele estar disposto à partilha de informações com a Rússia, no sentido de dar combate e diminuir o potencial do Estado Islâmico e da Al Qaeda, disposição que se reflectiu também no encontro recente entre Macron e Putin, não inibe o uso das ementas das “revoluções coloridas”, ou das “primaveras” em curso, nomeadamente no que à Venezuela Bolivariana diz respeito e é a própria Rússia que o demonstra, ao ter expulsado organizações promotoras desse tipo de desestabilizações anti-democráticas e vinculadoras de ingerência.

Conforme a Rede Voltaire, este ano mais três “ONGs” anglo-saxónicas juntaram-se às sete que em 2015 foram interditas na Rússia!

Até prova em contrário, por que há ainda demasiadas provas que atestam um vento de outra feição que apaga a inspiração de alguns dos seus discursos, o Presidente Donald Trump está longe de exercer capacidades no sentido dos equilíbrios que se requer e apenas encetou uma muito tímida aproximação às potencialidades duma globalização inclusiva!

IMPÉRIOS MALDITOS | Uma guerra curta e vitoriosa: A varinha mágica do presidente dos EUA



Trump quer resolver seus problemas com uma agressão à Coreia

Andrei Akulov [*]

Ao juntar bocados de informação vindos de várias fontes chega-se à conclusão de que um ataque antecipativo (pre-emptive) dos EUA contra a Coreia do Norte é uma possibilidade que se pode tornar realidade muito em breve. Toda a gente sabe isso está repleto de implicações e ninguém as quer, mas há uma boa razão para acreditar que está prestes a acontecer.

O líder norte-coreano Kim Jong Un supervisionou o teste de um novo sistema de armas anti-aéreas e ordenou a sua produção em massa e a respectiva instalação por todo o país. Isto verificou-se depois de Pyongyang ter efectuado um segundo teste de míssil , há cerca de uma semana, enviando dia 21 de Maio um míssil balístico de alcance médio para as águas da costa Leste. Se está planeado um ataque para deitar abaixo o programa nuclear e de mísseis balísticos, seria melhor se fosse efectuado antes de os sistemas de defesa aérea estarem instalados.

O programa de mísseis da Coreia do Norte está a progredir mais rapidamente do que se esperava, disse em 16 de Maio o ministro da Defesa Coreia do Sul, depois de o Conselho de Segurança da ONU ter condenado o lançamento de um míssil de longo alcance e exigido a Pyongyang a interrupção dos testes de armas. A Coreia do Norte desafiou todos os apelos para deter seus programas nuclear e de mísseis, incluindo os da Rússia e da China. A liderança do país declara abertamente que trabalha para desenvolver um míssil com ogiva nuclear capaz de atingir o território continental dos EUA e os testes recentes são passos rumo a esse objectivo. A Coreia do Norte efectuou cinco testes nucleares até agora, incluindo os dois do ano passado. 

BOMBAS CEGAS | Ataque foi vingança por míssil com mensagem "Com amor de Manchester"



Muitos acharam que fotografia de míssil seria falsa mas elemento da Força Aérea Real viria a confirmar a veracidade do mesmo.

Apoiantes do Estado Islâmico clamam, nas redes sociais, que o ataque de Londres, no último sábado, é uma vingança pelo míssil enviado para a Síria e em que foi inscrita a mensagem: "Com amor de Manchester".

Na semana passada surgiu uma imagem de uma bomba Paveway IV que tinha esta mensagem escrita na sua parte posterior.

O míssil que tinha a Síria como destino tinha como objetivo vingar as vítimas do ataque de Manchester, noticiava-se.

Um utilizador do Twitter terá partilhado a imagem com a legenda: "Esta é a vossa publicidade e esta é a nossa resposta", noticia o The Telegraph.

Na altura muitos duvidaram da veracidade da foto do míssil, mas fonte da Força Aérea Real britânica viria a confirmar que era verdade.

Andrea Pinto | Notícias ao Minuto

O IATEZINHO DA DONA ISABEL… É LINDO!





Mário Motta, Lisboa

Chegado pela mão virtual de Orlando Castro, diretor adjunto do Folha 8, ficámos a saber do paradeiro do iate em que Isabel dos Santos passeia por mares já há muito navegados, concretamente no Mediterrâneo. O iate é bonito, D. Isabel, e pelas nossas contas é o segundo de luxo que possui. Oxalá tenha vendido o outro – ainda mais espetacular que este. Sim, porque ficar com dois iates não é coisa que se faça, muito menos provinda de um país onde se passa fome e carradas de carências e outras vicissitudes. Além disso para que quereria dois iates? Só se fosse o Bigfoote. E então usaria um num pé e outro no outro… iate.

Por aqui oferecemos (vender é só para os ricos, que nunca dão nada, só refundem) o que nos chega à redação minúscula deste estamine conforme também nos deram e nos disseram:

“Custou 29,5 milhões de euros e está avaliado em mais de 31 milhões de euros. Tem 50 metros e capacidade para receber 12 convidados e oito tripulantes. Hoje estava parado ao largo do Mónaco. Só falta dizer que foi comprado o ano passado por Isabel dos Santos através da empresa Unitel.”

Imaginem… tantos milhões. Mas porque é que não começamos todos os pobretões a vender ovos quando somos novinhos. Pois é, os nossos pais não tiveram nem têm visão empreendedora, nem alma para o negócio, nem para o milagre da multiplicação dos cifrões, nem para habilidades financeiras. Muito menos para a corrupção. Não tiveram nem têm jeito para nada, a não ser trabalhar, trabalhar, trabalhar… quase por nada.

Por isso aqui andamos nós a ver se conseguimos juntar uns euros para comprar um iatezinho de miniatura para os filhos ou para os netos, para eles brincarem nas poças de água, às vezes com urina e dejetos à mistura. Isto é uma grande trampa de vida, senhora dona Isabel. É isso: “ideias zero@Isabel. O que nos induz na pobreza. Ou será porque existe quem rape o que a outros pertence? Ai esta minha pobre cabeça que já nem sabe porque para uns é tão mau e para outros é bom à fartazana. Ou será que sabe?!

O melhor é ficar por aqui, não vão aparecer os enjoos causados pelos balanços da navegação mais ou menos prosaica...

DRAMA | “Minar as mentes, instalar o terror”: Isabel dos Santos critica imprensa portuguesa



"Estas células e frentes agitadoras tipo grupos activista, jornais PT #fakemedia, rede sociais, tudo para minar as mentes, instalar o terror", escreveu a mulher mais rica de África no Twitter.

Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, foi para o Twitter criticar a “oposição” de fazer “difamação” e “ataques de imagem às pessoas em campanha.

O semanário Expresso publicou neste fim-de-semana uma notícia sobre a investigação “Malta Files”, onde escreve que a presidente da petrolífera Sonagol esconde património na ilha de Malta. E a reação da  mulher mais rica de África não se fez esperar:

Isabel dos Santos refere-se à oposição como “inimigos de Angola”, uma expressão tweetada várias vezes.

Também o ativista Luaty Beirão foi mencionado nos comentários da empresária, ilustrando com uma fotografia onde pode ler-se:

“Grandes mentes discutem ideias, mentes médias discutem eventos, mentes pequenas discutem pessoas. Tu só discutes PR. Ideias zero@LuatyBeirao”

Cátia Borrego | Jornal Económico

ADEUS SIC | Canais de informação da SIC deixam de ser transmitidos em Angola



A ZAP, operadora de Isabel dos Santos, já tinha suspendido a transmissão dos canais da SIC onde há espaços noticiosos. Esta segunda-feira foi a vez da DStv.

A DStv deixou de transmitir os canais SIC Notícias e SIC Internacional em Angola, de acordo com a informação veiculada pela estação de televisão detida pela Impresa.

A SIC adianta que "é totalmente alheia à decisão da retirada destes dois canais."

A DStv segue assim a mesma decisão tomada, em Abril, pela ZAP, de Isabel dos Santos.

Esta operadora só suspendeu a transmissão destes canais em Angola, mas manteve a SIC Notícias e a SIC Internacional em Moçambique, bem como a SIC Internacional na África do Sul.

Os restantes canais (SIC Mulher, SIC Radical, SIC Caras e SIC K) continuam a ser transmitidos em Angola quer pela DStv quer pela ZAP.

A suspensão de transmissão destes canais por parte da ZAP foi feita em Abril, depois de terem sido publicadas peças jornalísticas com críticas ao regime angolano.

Negócios | Foto: Pedro Elias

MENOS UM | Site de informação Rede Angola suspende actividade



O site de informação Rede Angola suspendeu a actividade. O director-geral deste órgão de comunicação online explica a decisão em função das dificuldades financeiras crescentes do projecto.

O site de informação Rede Angola, criado há cinco anos, deixou esta quinta-feira, 1 Junho, de estar activo. Os responsáveis do site explicam este encerramento, que dizem ser temporário, pela dificuldade em financiar o projecto.

Numa nota aos leitores, Sérgio Guerra, director-geral do Rede Angola, diz que este não é um adeus definitivo. "No que depender do nosso desejo e do nosso empenho, será apenas uma pausa necessária para nos reestruturar e voltar assim que nos for possível. Para aqueles que irão enxergar nessa interrupção o resultado de alguma pressão exterior, em razão da proximidade de mais uma eleição, esclareço que esta é uma decisão estritamente empresarial e pessoal".

"Este projecto do Rede Angola, em particular, nunca chegou a ser autofinanciado. Sempre foi suportado pelo resultado de outros trabalhos desenvolvidos em Angola, Brasil e outros países onde temos trabalhado. Com a crise, reduzimos significativamente os nossos contratos, mas ainda assim insistíamos em manter o Rede no ar, por julgá-lo necessário e benéfico ao jornalismo de uma forma geral e ao ambiente democrático do país. Porém, mesmo com todos os cortes nas nossas despesas, chegamos agora a um ponto onde a prudência nos exige uma difícil decisão. As dificuldades são crescentes e nos impõe uma suspensão temporária dos nossos serviços", explica Sérgio Guerra.

TRETAS | Ministro da Justiça de Angola "estupefacto" com "desrespeito" do MP português



O ministro angolano admitiu mesmo reequacionar a cooperação judiciária com Portugal

O ministro da Justiça angolano admitiu hoje reequacionar a cooperação judiciária com Portugal, mostrando-se "estupefacto" por o Ministério Público português ter avançando para a fase Instrução no processo envolvendo o vice-Presidente Manuel Vicente, sem esperar pela resposta de Angola.

"Eu fico estupefacto e até incrédulo, na medida em que são situações que demonstram um certo desrespeito pelas nossas autoridades judiciárias, e em especial pelo Tribunal Constitucional da República de Angola", afirmou hoje o ministro da Justiça e Direitos Humanos, Rui Mangueira, questionado pela Lusa à margem de um evento oficial em Luanda.

A Lusa noticiou a 19 de maio que o Ministério Público (MP) já enviou para o Tribunal de Instrução Criminal o caso "Operação Fizz", apesar de o vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, não ter sido ainda notificado da acusação, indicaram então fontes ligadas ao processo.

"Esta situação, obviamente ao ser verdade, por aquilo que nos foi dado a conhecer, é uma questão que assume uma gravidade muito grande e vai-nos levar, certamente, a fazermos uma avaliação e uma apreciação de todo o trabalho que deve ser feito nos termos deste acordo" de cooperação judiciária entre os dois países, afirmou Rui Mangueira.

A decisão do Departamento Central de Instrução Criminal (DCIAP) de enviar os autos para instrução (fase processual seguinte à acusação) surgiu numa altura em que, após um pedido do MP português para notificar Manuel Vicente, o procurador-geral de Angola decidir pedir um parecer ao Tribunal Constitucional angolano sobre o assunto, o que atrasou a diligência.

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