Mário
Motta, Lisboa
Chegado
pela mão virtual de Orlando Castro, diretor adjunto do Folha 8, ficámos a saber do
paradeiro do iate em que Isabel dos Santos passeia por mares já há muito
navegados, concretamente no Mediterrâneo. O iate é bonito, D. Isabel, e pelas
nossas contas é o segundo de luxo que possui. Oxalá tenha vendido o outro –
ainda mais espetacular que este. Sim, porque ficar com dois iates não é coisa
que se faça, muito menos provinda de um país onde se passa fome e carradas de
carências e outras vicissitudes. Além disso para que quereria dois iates? Só se
fosse o Bigfoote. E então usaria um num pé e outro no outro… iate.
Por
aqui oferecemos (vender é só para os ricos, que nunca dão nada, só refundem) o
que nos chega à redação minúscula deste estamine conforme também nos deram e
nos disseram:
“Custou
29,5 milhões de euros e está avaliado em mais de 31 milhões de euros. Tem 50
metros e capacidade para receber 12 convidados e oito tripulantes. Hoje estava
parado ao largo do Mónaco. Só falta dizer que foi comprado o ano passado por
Isabel dos Santos através da empresa Unitel.”
Imaginem…
tantos milhões. Mas porque é que não começamos todos os pobretões a vender ovos
quando somos novinhos. Pois é, os nossos pais não tiveram nem têm visão
empreendedora, nem alma para o negócio, nem para o milagre da multiplicação dos
cifrões, nem para habilidades financeiras. Muito menos para a corrupção. Não
tiveram nem têm jeito para nada, a não ser trabalhar, trabalhar, trabalhar…
quase por nada.
Por
isso aqui andamos nós a ver se conseguimos juntar uns euros para comprar um
iatezinho de miniatura para os filhos ou para os netos, para eles brincarem nas
poças de água, às vezes com urina e dejetos à mistura. Isto é uma grande trampa
de vida, senhora dona Isabel. É isso: “ideias zero@Isabel. O que nos induz na
pobreza. Ou será porque existe quem rape o que a outros pertence? Ai esta minha
pobre cabeça que já nem sabe porque para uns é tão mau e para outros é bom à
fartazana. Ou será que sabe?!
O melhor é ficar por aqui, não vão aparecer os enjoos causados pelos balanços da navegação mais ou menos prosaica...
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