domingo, 24 de setembro de 2017

MENSAGEM PARA TODOS OS AFRICANOS E ANGOLANOS!



Martinho Júnior | Luanda 

Agora para os africanos, há que descobrir as potencialidades do seu próprio continente, tornar inteligente o conhecimento dessa descoberta, sem esperar que venham de fora ditar outras leis!...

É precisamente isso que se deve fazer, numa lógica com sentido de vida, para alicerçar uma GEOESTRATÉGIA PARA UM DESENVOLVIMENTO SUTENTÁVEL, a nível continental e em Angola é para isso que se deve levar por diante a mobilização dos jovens, por via das universidades e institutos superiores, investigando, acumulando dados, com as mais diversas ciências da natureza, ciências humanas e ciências exactas, a partir da matriz vital que é a água interior do continente!...

Para África a partir do centro (Grande Lagos e nascentes do Nilo, do Congo e do Zambeze, um dos pulmões tropicais da Terra), para Angola a partir da REGIÃO CENTRAL DAS GRANDES NASCENTES...

Os maiores desafios obrigam-nos à mobilização da juventude e essa é a melhor resposta que se pode oferecer virada para o futuro, em busca duma cognoscível harmonia do homem com a natureza, com o próprio ambiente em que vive, tendo a água como projector de todas as suas actividades e potenciando os equilíbrios que são hoje mais possíveis que nunca!

Erguer-se uma GEOESTRATÉGIA com um muito longo prazo no horizonte, é a melhor arquitectura para garantir a mobilização da juventude, que em relação a ela, deve aplicar-se nas engenharias capazes de resgatar Angola e África, do subdesenvolvimento crónico que advém do passado!...

Essa GEOESTRATÉGIA visa a arquitectura do longo caminho que há a criar!...

ANGOLA É UM PAÍS COM RUMO, MAS HÁ QUE REFORÇAR ESSE RUMO, QUE ANTES DE MAIS É UMA QUESTÃO TÃO VITAL COMO O É A ÁGUA INTERIOR DO PAÍS E DO CONTINENTE!

ELEIÇÕES NA ALEMANHA | Merkel a caminho do quarto mandato



Partido da chanceler perde cadeiras no Parlamento, mas segue como maior bancada, suficiente para seguir à frente do governo. Social-democratas voltam à oposição, e populistas de direita alcançam resultado expressivo.

Como se esperava, o resultado das eleições alemãs deste domingo (24/09) deve render um quarto mandato para Angela Merkel à frente do governo federal. Mas também foi uma vitória um tanto amarga: seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), teve 32,9% dos votos, o pior resultado eleitoral desde 1949. Os eleitores alemães também puniram o Partido Social-Democrata (SPD), parceiro de coalizão de Merkel, que acabou recebendo 20,8%, sua menor votação proporcional do pós-guerra.

Com a crescente rejeição aos dois partidos que governaram a Alemanha nos últimos quatro anos e uma campanha eleitoral que foi descrita como "chata” e "monótona”, votos acabaram sendo canalizados para os populistas de direita da Alternativa para a Alemanha (AfD), que vão pela primeira vez ocupar cadeiras no Bundestag (Parlamento federal) com seus 13,1%. Os liberais-democratas também pegaram sua fatia, e vão voltar ao parlamento após um hiato de quatro anos, tendo mais que dobrado sua votação anterior ao conquistar 10,5% dos votos.

Já A Esquerda, que reúne os antigos comunistas da Alemanha Oriental e o Partido Verde, que tem a questão ambiental como principal agenda, só aumentaram sua votação em alguns décimos em relação a 2013, tendo cada um conquistado 8,9% do eleitorado.

PAGAM E NÃO BUFAM | PRESIDENTE FRANCÊS E A MAQUILHAGEM, TALVEZ GAY NÃO ASSUMIDO



Franceses elegeram há poucos meses Macron para a presidência de França, alinharam à direita. Deram a Marine Le Pen a maior votação que alguma vez teve, alinharam à direita. Agora andam escandalizados por constatarem que votaram num neoliberal sem escrúpulos (haverá algum que os possua?) que é serviçal da alta finança e do patronato. De surpresa e de desilusão em desilusão os eleitores de Macron concluem que votaram também num grande aldrabão, que faz exatamente o contrário do que havia prometido. 

Até em pequenos pormenores Macron demonstra ter mentido para se ver eleito. Inqualificavelmente o pantomineiro gasta à grande e à francesa milhares de euros em… maquilhagem. Os franceses limitam-se a pagar o “embelezamento” da sua figura (talvez gay não assumido). Pagam e nem bufam. Cá se fazem, cá se pagam. Votaram nele e elegeram-no presidente apesar de saberem as suas ligações à alta finança, não foi? (CT | PG)

Macron gastou mais de €26 mil em maquilhagem

Apesar de não ser o primeiro Presidente francês a gastar muito com a imagem, a verba é revelada numa altura em que Emmanuel Macron está em plena perda de popularidade, acusado de não cumprir as promessas eleitorais

esde que foi eleito, o Presidente francês, Emmanuel Macron, já gastou mais de 26 mil euros em maquilhagem. Isso significa que foram mais de 8500 euros por cada um dos três meses que passou no Palácio do Eliseu. Mas a sua maquilhadora, identificada como Natacha M., entregou apenas duas faturas: uma de dez mil euros e outra de dezaseis mil euros, segundo o jornal francês “Le Point”. Tanto dinheiro a saír dos cofres do Estado podia até não incomodar os franceses, o problema é ele não estar a cumprir as promessas feitas antes de ocupar o cargo, afirma o jornal.

Segundo o Palácio do Eliseu, as faturas correspondem não só ao trabalho de maquilhagem efetuado, mas também a despesas por causa de conferências de imprensa e deslocações ao estrangeiro, onde a maquilhadora teve que acompanhar o Presidente. O porta-voz do Palácio garante que os valores vão “reduzir drásticamente”, já que a verba resultou da necessidade de efetuar uma contração de “última hora”.

Ainda assim, os gastos do atual Presidente revelam-se inferiores aos do seu antecessor, François Hollande, que ultrapassou os 30 mil euros em períodos de quatro meses. Hollande tinha uma maquilhadora profissional a tempo inteiro, com um salário líquido de seis mil euros por mês. Também gastava mensalmente 10 mil euros em cabelereiro.

A situação está a contribuir para deixar os franceses ainda mais desiludidos com o Presidente Macron. Como candidato, prometeu promover reformas inovadoras e garantiu que diminuiria o défice público e cortaria alguns impostos, medidas que tardam em ser executadas. Anunciou apenas um corte de 870 milhões de euros no orçamento militar e tentou criar para sua esposa o cargo oficial de primeira-dama, proposta que deixou cair depois de os franceses terem somado 300 mil assinaturas numa petição contra a ideia, em menos de três semanas. (Apesar disso e sem cargo oficial, Brigitte Macron continua a ocupar um gabinete no Palácio do Eliseu).

Com uma carreira brilhante no mercado financeiro, e uma passagem pouco feliz como ministro da Economia, Macron não estará a começar da melhor forma como Presidente, apesar da boa imagem garantida por Natacha M.

Expresso (notícia em julho 2017)

Milhares de manifestantes protestam em Paris contra revisão do Código do Trabalho



Milhares de manifestantes desfilaram hoje (23.09.2017) nas ruas de Paris contra a revisão do Código do Trabalho do Presidente francês, Emmanuel Macron, incitados pelo chefe da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon.

"Contra o golpe no Estado social", "Queremos viver, não sobreviver" e "Não há nada de bom com Macron" são algumas palavras de ordem nos cartazes do desfile que decorre entre a Praça da Bastilha e a Praça da República e que conta com o apoio de vários sindicatos e estruturas sindicais.

O líder da França Insubmissa (esquerda radical) tem previsto falar aos manifestantes na Praça da República pelas 17:00 locais (16:00 em Lisboa) e já prometeu um “ciclone social” da parte da oposição à reforma defendida por Macron.

A reforma laboral de Macron prevê a definição de um limite máximo para as indemnizações em caso de litígio, a redução dos prazos de recurso dos assalariados ou ainda a possibilidade de negociar sem sindicato quando se tem menos de 50 funcionários, quando as pequenas e médias empresas empregam quase metade dos assalariados em França.

O objetivo apontado pelo chefe de Estado francês é dar mais flexibilidade às empresas e encorajá-las a contratar, numa altura em que o desemprego se mantém em níveis muito elevados, atingindo 9,5% da população ativa, contra uma média de 7,8% na Europa.

A organização do protesto espera uma participação igual à da Marcha pela Republica, realizada em 18 de março, na qual estiveram cerca de 130 mil pessoas.

Os protestos contra a revisão da lei do trabalho começaram no dia 12 deste mês com várias manifestações por todo o país e que contaram com centenas de milhares de franceses.

Lusa | em Expresso | Foto: Yoan Valat

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