quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

ANGOLA | Chuvas continuam a matar em Luanda


Especialista defende estudos antes de construir fogos habitacionais

O número de vítimas mortais em consequência das chuvas dos últimos três dias, em Luanda, subiu para oito com a morte por afogamento e electrocussão de mais três pessoas.

O Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) deu a conhecer esta terça-feira, 20, que nas últimas 24 horas, morreram afogadas duas crianças, de três e cinco anos de idade, no bairro Belo Monte (Cacuaco), quando uma residência, onde estavam sozinhas, ficou inundada, chegando a atingir uma altura acima dos 60 centímetros.

O activista social Rafael Morais defende que o Governo deve realizar estudos sobre a consistência dos solos antes de permiir a construção de fogos habitacionais.

Morais dá exemplos das inundações que ocorrem actualmente nos bairros do Zango e até mesmo da cidade do Kilamba.

De acordo com o porta-voz do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), Faustino Minguês, uma adolescente de 15 anos de idade morreu electrocutada no momento em que manteve contacto com o gradeamento ligado a um fio eléctrico, não isolado, de uma residência vizinha da casa onde morava.

Aquele responsável deu ainda conta do desaparecimento de um cidadão de 40 anos de idade no município de Belas, depois de ser arrastado pela aguade uma vala.

As chuvas dos últimos dias estão a provocar inundações não só nos bairrros problemáticos mas também nas novas urbanizações construídas pelo Governo.

Grande parte das ruas dos bairros periféricos está alagada havendo desalojamentos de pessoas na sequência de desabamentos de centenas de residências e ainda oconstrangimentos no trânsito automóvel.

VOA

Foto: Kilamba inundada

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