Especialista defende estudos
antes de construir fogos habitacionais
O número de vítimas mortais em
consequência das chuvas dos últimos três dias, em Luanda, subiu para oito com a
morte por afogamento e electrocussão de mais três pessoas.
O Serviço Nacional de Protecção
Civil e Bombeiros (SNPCB) deu a conhecer esta terça-feira, 20, que nas últimas
24 horas, morreram afogadas duas crianças, de três e cinco anos de idade, no
bairro Belo Monte (Cacuaco), quando uma residência, onde estavam sozinhas,
ficou inundada, chegando a atingir uma altura acima dos 60 centímetros.
O activista social Rafael Morais
defende que o Governo deve realizar estudos sobre a consistência dos solos
antes de permiir a construção de fogos habitacionais.
Morais dá exemplos das inundações
que ocorrem actualmente nos bairros do Zango e até mesmo da cidade do Kilamba.
De acordo com o porta-voz do
Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), Faustino Minguês, uma
adolescente de 15 anos de idade morreu electrocutada no momento em que manteve
contacto com o gradeamento ligado a um fio eléctrico, não isolado, de uma
residência vizinha da casa onde morava.
Aquele responsável deu ainda
conta do desaparecimento de um cidadão de 40 anos de idade no município de
Belas, depois de ser arrastado pela aguade uma vala.
As chuvas dos últimos dias estão
a provocar inundações não só nos bairrros problemáticos mas também nas novas
urbanizações construídas pelo Governo.
Grande parte das ruas dos bairros
periféricos está alagada havendo desalojamentos de pessoas na sequência de
desabamentos de centenas de residências e ainda oconstrangimentos no trânsito
automóvel.
VOA
Foto: Kilamba inundada
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