ANGOLA. No “ranking” da
Transparência Internacional sobre corrupção e no contexto dos Países Africanos
de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), Cabo Verde continua a ser o melhor
classificado, ocupando a 48ª posição com 55 pontos em 100 possíveis, seguido de
São Tomé e Príncipe (64), Moçambique, na 153ª posição, Angola em 167º lugar e,
por fim, a Guiné Bissau no 171º posto.
Dos 180 países que compõe o
“ranking”, a Somália continua a ser o último classificado com apenas nove
pontos, antecedida pelo Sudão do Sul, com 12, e pela Síria, com 14 pontos.
Portugal mantém a 29ª posição.
O índice, que avalia 180 países e
territórios segundo os seus níveis de percepção de corrupção no sector público,
usa uma escala de zero a 100 pontos, em que zero qualifica um país/território
como “altamente corrupto” e 100 um “totalmente livre de corrupção”.
Este ano, o índice revela que
mais de dois terços dos países têm uma pontuação abaixo de 50, com uma média
global de 43.
A Nova Zelândia (com 89 em 100) e
a Dinamarca (88) continuam nos primeiros lugares, mas trocam de posição.
Ao nível das regiões, a que
conseguiu melhor desempenho foi o conjunto de países da Europa Ocidental, com
uma pontuação média de 66. As regiões com pior desempenho são a África
Subsaariana (pontuação média 32) e a Europa Oriental e Ásia Central (34).
O Índice de Percepções de
Corrupção, publicado anualmente pela TI, é o principal indicador global sobre
os níveis de corrupção no sector público de cada país, medidos a partir das
percepções de especialistas externos e de organizações internacionais.
Folha 8
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