Fernando Silva | opinião
Não venceram a anexação de
Portugal apesar de inúmeras investidas que historicamente foram sempre
derrotadas. Ocuparam Portugal por 60 anos até que acabaram igualmente vencidos,
mortos, arrastados por cavalos nas ruas e travessas de Lisboa. Eram gentes ao
serviço do reino de Castela, há os que dizem Espanha. Não nos venceram nas
lutas mas estão a procurar a melhor forma de envenenar Portugal. Central
nuclear de Almaraz vaza radiotividade, poluição mortal, para o Tejo, para
Portugal, colada que está ao rio na fronteira de Espanha com Portugal. Atualmente,
no dia que corre, surgiu a notícia de uma mina de urânio a céu aberto próximo
da fronteira com Portugal… Se não nos querem envenenar, qual é a intenção que
os move?
“De Espanha nem bons ventos nem
bons casamentos”. Ensinaram-nos os antigos. Os que lutaram pela portugalidade,
pela nossa independência, contra as investidas de Castela, de Espanha – estado formado
por um vasto grupo de nações ocupadas. É sempre de desconfiar das estratégias
vindas daquele lado e se o que consta textualmente nas linhas anteriores possa
parecer um exagero, um delírio, queiram os deuses e os portugueses que no
futuro essa aparência não encontre razão na realidade. Mesmo assim nada nos
impede ou aconselha que não estejamos alerta. Basta olhar para a Catalunha e
aquilo que Castela, na pessoa do seu rei, representa enquanto ocupante de uma
região que demonstrou querer ser independente depois de vários séculos de
ocupação. A prisão, a repressão, foi o que o castelhano rei ordenou usando a
pessoa do primeiro-ministro Rajoy, um lacaio da pseudo democracia tão em voga.
A notícia sobre o envenenamento
dos portugueses, de Portugal (de povos também “espanhóis”), está hoje inserida
na comunicação social e é tema importante. Recolhendo de Notícias ao Minuto
republicamos para que se atualize.
O que fará o governo português? É uma incógnita, sobre o nuclear de Almaraz o que se sabe e vê é que Portugal se "encolheu" perante a imposição espanhola, tutelada pela UE.
Não esqueçam: estejamos alerta, isto não está a acontecer por acaso. Que interesses estão ocultos é o que não sabemos exatamente.
"De Espanha nem bons ventos nem bons casamentos".
FS | PG
Novo caso Almaraz? Deputados
exigem dados sobre mina de urânio em Espanha
António Costa já solicitou
esclarecimentos ao Governo espanhol sobre a instalação de uma mina de urânio
perto da fronteira com Portugal.
As autoridades portuguesas estão
preocupadas com o impacto da instalação de uma mina de urânio em Retortilo, em
Salamanca, perto da fronteira com Almeida.
Segundo noticia da RTP, uma
delegação de deputados está esta segunda-feira em Espanha com o intuito de
avaliar o impacto ambiental que a instalação da mina pode ter em território
português. Ainda de acordo com a mesma estação, o Executivo do António Costa já
solicitou esclarecimentos ao Governo de Mariano Rajoy, mas a resposta ainda não
chegou.
Pedro Soares, do Bloco de
Esquerda, considera tratar-se de uma situação com semelhanças à central de
Almaraz, em que as autoridades espanholas decidiram construir um armazém de
resíduos nucleares sem consultar Portugal.
“A principal preocupação é que é
reconhecido já pelas autoridades portuguesas que a eventual implantação de uma
mina de urânio em Retortillo tem impactos diretos no território português e,
como tal, as autoridades espanholas estão obrigadas a um processo de avaliação
do impacto ambiental transfronteiriço”, afirmou o bloquista esta manhã na
antena da RTP3.
“Até agora isso não foi feito e
isto, de facto, faz lembrar o que se passou com Alamaraz, que obrigou a que o
Governo português tivesse de fazer uma queixa à Comissão Europeia para obrigar
a que as autoridades espanholas prestassem informação, partilhassem informação
sobre o caso do armazém de resíduos nucleares”, recordou Pedro Soares.
Por ser muito perto da fronteira
com Portugal, a contaminação radioativa através do ar tem uma enorme
probabilidade e, além disso, a mina fica em cima de um afluente do Rio Douro,
que quer dizer que toda a drenagem de águas, todas as escorrências da mina vão
acabar por ir parar ao Rio Douro”, sublinhou ainda o deputado.
Os deputados tem previstas
reuniões com autarcas e representantes de diferentes entidades espanholas. Em
maio do ano passado, em declarações à agência EFE, o diretor geral executivo da
Berkeley (multinacional que está a construir a mina, a maior da Europa), Francisco Bellón, revelou que a empresa
dispõe de todas as licenças necessárias para a exploração de urânio na
localidade de Retortillo.
Melissa Lopes | Notícias ao
Minuto | Foto: iStock
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