Puigdemont foi detido pela
polícia alemã na fronteira com a Dinamarca
A polícia alemã já confirmou a
detenção de Puigdemont na autoestrada A7, por onde entrou desde a
fronteira com a Dinamarca. Foi detido às 11h19 (hora local), revelou o
porta-voz da polícia de Schleswig-Holstein
arles Puigdemont foi detido pela
polícia alemã quando viajava de carro a partir da Dinamarca, noticia o El País. O advogado do ex-presidente do governo
regional da Catalunha, Juame Alonso-Cuevillas, foi informado que Puigdemont foi
detido no Estado de Scheleswig-Holstein, o único com fronteira com a Dinamarca
e confirma que o ex-presidente da la Generalitat está detido pela polícia
alemã. Puigemont acabara de cruzar a fronteira, quando seguia na estrada em
direção a Hamburgo, a partir da qual tinha intenção de regressar a Bruxelas.
A polícia alemã já confirmou a
detenção de Puigdemont na autoestrada A7, por onde entrou desde a
fronteira com a Dinamarca. Foi detido às 11h19 (hora local), revelou o
porta-voz da polícia de Schleswig-Holstein, Uwe Keller.
O Código Penal alemão prevê penas
que vão de dez anos a prisão perpétua para crimes similares aos que são
imputados em Espanha a Puigdemont.
No sábado, através da rede social
Twitter, o ex-presidente do governo regional da Catalunha tinha afirmado que
vai "lutar até ao fim" por todos aqueles que considera "reféns
de um Estado repressor" e pela "liberdade na Catalunha".
O Supremo Tribunal espanhol
decidiu na sexta-feira aplicar prisão efetiva sem fiança a cinco políticos
independentistas catalães, acusados de delito de rebelião, no quadro da
tentativa de criação de uma república independente na Catalunha.
O ex-presidente da Generalitat,
refugiado há alguns meses na Bélgica, deslocou-se nos últimos dias a Helsínquia
para dar uma conferência, uma deslocação destinada a internacionalizar o
processo independentista da Catalunha.
À DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA
De manhã, Juame Alonso-Cuevillas,
advogado do ex-presidente do governo regional da Catalunha Carles Puigdemont
tinha dito que não sabia “exatamente onde está” o dirigente independentista.
O advogado Jaume Alonso-Cuevillas
afirmou no sábado - dia para o qual estava marcada a segunda votação para
eleger o governo regional catalão, mas que não se realizou devido à detenção de
cinco dirigentes independentistas – que Puigdemont ia apresentar-se à polícia
finlandesa, na sequência do mandado de detenção europeu emitido pela Justiça
espanhola.
Horas depois, no entanto,
publicou uma mensagem na rede social Twitter, em que afirmava que o
ex-presidente da Generalitat já não estava na Finlândia, mas que estava à
disposição da Justiça belga.
“Confirmo que o presidente
Puigdemont já não está na Finlândia. Continuará, como sempre, à disposição da
Justiça belga, onde tem residência fixa”, referia a mensagem do advogado sem
esclarecer se o seu cliente regressou à Bélgica.
Em entrevista hoje à rádio catalã
Rac1, Alonso-Cuevillas admitiu que, “neste momento”, não sabe “exatamente onde
está Puigdemont” e se este abandonou a Finlândia “antes do previsto devido ao
mandado europeu”.
Segundo referiu no sábado o
deputado finlandês Mikko Karna, um dos anfitriões de Puigdemont na Finlândia, o
ex-candidato independentista abandonou aquele país nórdico na sexta-feira à
noite e dirigiu-se à Bélgica “por meios desconhecidos”.
De acordo com as autoridades
finlandesas, todos os portos e aeroportos do país estiveram sob vigilância no
sábado e Puigdemont foi procurado, durante todo o dia, para cumprimento do
mandado de detenção, assinado pelo juiz do Supremo Tribunal espanhol Pablo
Llarena.
Secretas espanholas avisaram
Alemanha para fazer espera a Puigdemont
Segundo a revista alemã Focus, os
serviços de informações de Espanha sabiam do trajeto do catalão que abandonou a
Finlândia na sexta-feira.
s serviços de informações de
Espanha, Carles Puigdemont, sabiam do trajeto do ex-presidente do Governo da
Catalunha desde que abandonou a Finlândia na sexta-feira, revela a revista alemã Focus.
Puigdemont que vive no exílio na
Bélgica há vários meses tinha viajado até à Finlândia na quinta-feira para uma
conferência. No dia seguinte, ao abandonar aquele país, o catalão ficou na mira
das secretas espanholas que puseram de prevenção a Alemanha.
O catalão independentista foi
detido numa autoestrada alemã, a 30 quilómetros da fronteira com a Dinamarca.
Encontra-se detido atualmente na cidade de Schuby, a 130 quilómetros a norte de
Hamburgo, Alemanha.
Expresso e Lusa | Foto: Josep
Lago/Getty Images
Sem comentários:
Enviar um comentário